Na última quinta-feira (25) o PROIFES-Federação participou de reunião com o Secretário de Educação profissional e tecnológica, Getúlio Ferreira, e equipe para discutir o novo ensino médio. O encontro faz parte de uma série de reuniões realizadas pelo Ministério da Educação com o tema “Diálogo sobre o ensino médio”, com entidades educacionais, para tratar das novas diretrizes da etapa de ensino.
Participaram da reunião, representando o PROIFES-Federação, o diretor de políticas educacionais da entidade e também coordenador do GT educação, Carlos Alberto Marques e os membros do GT educação, Geovana Reis e Marcos Soares.
Na oportunidade, foi apresentado para o Ministério o posicionamento do PROIFES pela revogação do novo ensino médio e a preocupação da entidade a respeito do tema, tendo como fundamento o documento elaborado durante o Seminário Nacional realizado pelo GT educação nos dias 11 e 12 de maio.
“Durante a reunião deixamos claro para o MEC que, para o PROIFES, assim como para várias entidades do campo educacional, o NEM é irreformável. Além disso, nos colocamos à disposição para contribuir com o Ministério, por meio do Fórum Nacional de Educação, diretamente para a construção de uma nova proposta, inclusive dialogando com a proposta que já está circulando dentro do Congresso Nacional”, afirmou Carlos Alberto Marques.
O diretor reforçou ainda que há alternativas ao novo ensino médio, como, por exemplo, as diretrizes curriculares de 2015, como também o modelo praticado pelos institutos federais, que são referência de qualidade na formação do ensino médio no Brasil e inclusive, é muito afeto à secretaria do MEC, a SETEC.
“Fizemos ainda um apelo, para que fique claro para a sociedade qual a posição do MEC, qual é a proposta que se tem e se o Congresso vai modificá-la ou não. Também apresentamos uma crítica à consulta pública que o Ministério está fazendo, com perguntas fechadas e limitadas. E com relação a isso, alertamos a SETEC para que se faça um uso muito cuidadoso do resultado dessa consulta”, reforçou o Diretor, frisando que o MEC e as entidades devem lutar pela ampliação do funcionamento da educação pública no Brasil.
O Ministério irá usar as sugestões e propostas apresentadas pela comunidade escolar, profissionais do magistério, entidades, equipes técnicas dos sistemas de ensino, sociedade civil, pesquisadores e especialistas do campo da educação para tomar a decisão acerca dos atos normativos que regulamentam o ensino médio.
Imagem: Ângelo Miguel e Ariadny Medeiros