Conselho Deliberativo do PROIFES se posiciona sobre nova proposta apresentada pelo Governo aos docentes do Magistério Federal

No último dia 15 de maio o PROIFES Federação participou de mais uma reunião da Mesa Específica e Temporária do Magistério Federal. No encontro, o Governo apresentou sua nova proposta e anunciou para o dia 27 de maio a assinatura do acordo com as entidades sindicais. Na mesa, ficou evidente que a proposta do Governo, anunciada como final dialogava com a contraproposta formulada pelo PROIFES. A proposta contém avanços remuneratórios e alguns pontos que continuarão na Mesa Setorial de Negociação (sem impactos orçamentários) e outros que não foram integralmente contemplados. Diante disso, o Conselho Deliberativo da Federação emitiu algumas considerações a respeito da nova proposta apresentada: A princípio é importante esclarecer que o princípio de atuação negocial do PROIFES sempre foi buscar, desde sua contraproposta e na Mesa de Negociação, ganhos reais acima da inflação e conquistar uma reestruturação na carreira que trouxesse ganhos a toda categoria e especialmente aos mais jovens. Na proposta apresentada, o Governo infelizmente manteve sua postura de não oferecer reajuste para os meses restantes de 2024, ainda que tenha justificado com a antecipação de maio para janeiro o reajuste de 9% de 2025. Nesse aspecto, o PROIFES protestou na Mesa e lamentou o não atendimento do pleito da Federação, que era de 3,5% em setembro deste ano. Mas, diante de um cenário negativo, o PROIFES buscou, nas negociações, obter ganhos reais para os docentes. Além disso, há a necessidade que se oficialize desde já o fim de controle de frequência dos professores do EBTT que já fora acordado (Termo 19/2015), mas nunca cumprido. Porém, baseados nesses princípios, avaliamos que a proposta inicial do Governo, de 9,0% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026, caso fosse implementada apenas linearmente e sem mudanças na estrutura da carreira, manteria o distanciamento das classes mais altas em relação às classes de entrada. Portanto, o PROIFES Federação optou em propor, e foi aceito pelo Governo, que esses dois índices de reajustes fossem aplicados por dentro da reestruturação da carreira, com ênfase nas classes de menor remuneração. Além disso, conseguimos a supressão de quatro níveis iniciais da carreira, tornando a carreira mais atrativa para as futuras gerações de professores e também aos docentes que já se encontram nesses níveis, que terão repercussão no enquadramento em 2025. Uma outra demanda colocada pelo PROIFES, desde o primeiro momento de negociação, é de que as duas primeiras classes fossem reestruturadas, ficando com apenas um nível. Desta forma, os novos docentes e os atuais professores em estágio probatório receberão os mesmos vencimentos, hoje pagos à Classe B (MS) / DII (EBTT), nível 2. Com isso, a valorização dos salários de entrada na carreira foi integralmente contemplada o que é, sem dúvida, um avanço significativo. Os reajustes apenas, devido à criação da nova “Classe de Entrada”, significam um aumento de 16,31% para o ingresso nas Carreiras. O Governo também acatou a proposta do PROIFES, que previa elevação dos degraus das classes C (adjunto) / DIII (EBTT) e D (associado) / DIV (EBTT), dos atuais 4% para 5%. Isso será feito em duas etapas. Em janeiro de 2025, os degraus sobem para 4,5% e em maio de 2026, para 5,0%. Isso significa a valorização dos docentes que estão numa carreira em que a pesquisa e a extensão, se tornaram cada vez mais importantes para o desenvolvimento do país. Exemplo: um professor com a titulação de Doutor, que entrar na carreira, após a aprovação da Lei que reestrutura a carreira, receberá em maio/2026 R$ 13.288,83, 31,22% a mais do que recebe hoje (R$ 10.481,64) Na questão ‘degraus’ houve uma pequena mudança, em relação à proposta do PROIFES: haverá um pequeno acréscimo no primeiro degrau da carreira (B 2 / DII 2 para C 1 / DIII 1), que passará de 5,5% para 6,0%, beneficiando em 0,5% os adjuntos 1 (DIII 1), e, em contrapartida, haverá um pequeno decréscimo no degrau de adjunto 4 para associado 1 (DIII 4 para DIV 1), que será reduzido dos atuais 25% para 23,5% em 2025 e 22,5% em 2026. Dessa forma, em 1° de janeiro de 2025, quando haverá um reajuste de 9% (na carreira) e steps em 4,5% e 23,5% e um professor da Classe C/DIII (MS/EBTT), Nível 4, receberá um reajuste de 10,58%, chegando a 10,84% para o professor Titular, ou seja, o reajuste de 9,00%, através da reestruturação proposta pelo PROIFES Federação, será “vitaminado”. Pode-se criticar que o reajuste dos níveis 1, 2 e 3, da Classe D/D IV (MS/EBTT), que é de 9,25%, 9,75% e 10,31%, respectivamente é inferior ao da Classe C/DIII (MS/EBTT), mas é necessário fazer uma justiça histórica. A diminuição da diferença entre C/DIII 4 e D/D IV 1 faz com que os Adjuntos 4 , posição da maioria dos aposentados antigos tenha uma valorização maior, o que é importante no equilíbrio da proposta, com uma primeira recuperação para os adjuntos aposentados, sem contudo desvalorizar o topo da tabela, onde estão os professores titulares. Com isso, o PROIFES busca valorizar aqueles que ajudaram a construir as IFES ao longo da história, sem desequilibrar a estrutura da carreira. Em 2026, com reajuste de 3,5% em maio, e steps em 5,0% e 22,5%, haverá, por exemplo, um reajuste de 5,0% para o docente C/DIII 4, e 5,6% para os docentes D/DIV 4 e Titular, ou seja, o movimento tático feito pela Federação, conseguiu ganhos efetivos na carreira e isso pode ser expresso quando se considera o reajuste acumulado entre 2023 e 2026. No quadriênio do governo Lula, haverá, sem dúvida, limitações orçamentárias oriundas de uma conjuntura pautada pelas dificuldades econômicas existentes, agora exarcebadas pela tragédia ocorrida no RS, que exigirá aproximadamente R$ 100 bilhões para a sua reconstrução e que certamente terá impactos no PIB, dada a importância daquele estado na economia do país; pelo “sequestro orçamentário”, que limita a construção de políticas públicas mais proativas, que poderia ter mais impacto na economia; pelas projeções fiscais que mostram que haverá dificuldades na manutenção do chamado “equilíbrio fiscal” nos próximos dois anos. Em termos

ADURN-Sindicato: Assembleia docente vai avaliar proposta do Governo no próximo dia 21

Na próxima terça-feira (21), às 9h, o ADURN-Sindicato realiza sua 34ª Assembleia Geral Extradordinária. Em pauta, a avaliação da proposta apresentada pelo Governo durante a 5ª  reunião da Mesa Específica e Temporária do Magistério Federal, realizada no último dia 15. A atividade acontecerá presencialmente no auditório Otto de Brito Guerra, localizado na reitoria da UFRN, e remotamente via Zoom.  O momento faz parte do calendário de mobilização da greve dos docentes da UFRN que teve início no dia 22 de abril. O Edital de Convocação da Assembleia foi publicado na edição de hoje, 16 de maio de 2024, do Jornal Tribuna do Norte. Confira abaixo: Fonte: ADURN Sindicato

Governo acata contraproposta do PROIFES de substituição das Classes A/D I e B/D II por uma Classe de Entrada tornando a carreira mais atrativa

Na manhã desta quarta-feira (15) o PROIFES-Federação participou de mais uma reunião da Mesa Específica e Temporária do Magistério Federal. Na ocasião, o Governo manteve os índices de reajuste salarial de 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026. No entanto, acatou a contraproposta apresentada pelo PROIFES no último dia 30 de substituição das Classes A/D I e B/D II por uma Classe de Entrada, o que torna a carreira mais atrativa. No que diz respeito aos steps, também foi acatada a contraproposta do PROIFES, com 4,5% em 2025 e 5% em 2026. Levando em consideração o reajuste acumulado de 2023 a 2026, a base da carreira acumula um ganho de 43% e o professor titular 28,2%. “Tivemos grandes avanços dentro das negociações e conquistamos o que foi possível até o presente momento. O PROIFES-Federação se posicionou dentro da mesa com a apresentação de propostas que englobam a realidade da carreira e buscam a recomposição das perdas, o que foi acatado pelo Governo. Iremos continuar trabalhando para que a carreira docente se torne cada vez mais atrativa”, afirmou Wellington Duarte, presidente do PROIFES. O Conselho Deliberativo da Federação irá se reunir de maneira virtual na quinta-feira (16) para avaliação da proposta e apresentação da mesma para a base dos sindicatos federados. O Governo marcou nova reunião para o próximo dia 27 já para a assinatura do acordo com as entidades que acatarem a proposta. Participaram da reunião o presidente Wellington Duarte, o vice-presidente, Flávio Silva, o diretor tesoureiro, Jairo Bolter, o Diretor de Assuntos Educacionais do Magistério Superior, Geci Silva, e a Diretora de Seguridade Social, Raquel Nery. Confira a explicação do presidente do PROIFES, Wellington Duarte a respeito da proposta: Confira na íntegra a proposta apresentada pelo Governo: https://proifes.org.br/wp-content/uploads/2024/05/Docentes-15-05-Proposta-Final.pdf

ADUFRGS-Sindical arrecada cerca de R$ 40 mil em pix para atender desabrigados pela enchente

Ajude a quem mais precisa! A Campanha de Solidariedade da ADUFRGS-Sindical já atendeu centenas de famílias atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Foram arrecadados, até o momento, cerca de R$ 40 mil em pix que foram destinados para compra de alimentos e produção de comida para os abrigos. O Sindicato também faz a distribuição de doações recebidas na sede da Barão do Amazonas, que incluem itens de higiene pessoal, materiais de limpeza, cobertores, roupas de cama, roupas íntimas, cestas básicas, lenços umedecidos, fraldas infantis e geriátricas. A ADUFRGS-Sindical já entregou cestas básicas e destinou recursos para cozinhas solidárias da CUT, no bairro Mario Quintana, na Cozinha da Tia Lúcia, foi montado um “QG” para organização e distribuição das marmitas que foram entregues nos bairros Rubem Berta, levadas de barco para Eldorado do Sul. Uma equipe do Sindicato também auxiliou na cozinha do Levante Popular da Juventude, produzindo marmitas para a vila Bom Jesus. Foram entregues marmitas para as famílias dos bairros Mario Quintana, Rubem Berta, Vila Cruzeiro, Restinga e Eldorado do Sul. Outra ação da ADUFRGS-Sindical foi a destinação de recursos financeiros para contribuir com as ações do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS campus Canoas), IFSul Sapucaia do Sul e para a Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança (ESEFID), que está abrigando pessoas vítimas das inundações. A diretora de Comunicação da ADUFRGS-Sindical, Ana Karin Nunes, destaca a importância da Campanha de Solidariedade do Sindicato, que tem ajudado muitas pessoas nos abrigos. “Nossa campanha já arrecadou cerca de 40 mil reais para ajudar as comunidades carentes. Também destinamos uma parte desses recursos para professores das universidades públicas e institutos federais que foram atingidos, ou seja, estamos procurando ajudar a quem precisa”, informou. Ana Karin reforçou, ainda, que “é gratificante reconhecer a solidariedade da população de todo o País, mas o papel do estado é fundamental na gestão dessa crise provocada pelas enchentes.” “Nós precisamos trabalhar em rede, unindo esforços da sociedade e das esferas municipal, estadual e federal”, defendeu. Equipes do Sindicato produziram lanches e distribuíram donativos para os abrigos da Vila dos Sargentos no bairro Serraria. No abrigo da Casa D, onde estão alojadas as famílias do Quilombo Areal, foram entregues 35 colchões, travesseiros, cobertores, itens de higiene pessoal e material de limpeza. No último final de semana, a ADUFRGS-Sindical doou para o abrigo da ESEFID/UFRGS 100 pacotes de pães e proporcionou um almoço especial para homenagear as Mães. O Sindicato comprou os insumos e contratou uma equipe de um restaurante para produzir o galeto. A ADUFRGS-Sindical reforça o pedido de doações financeiras pelo pix e de donativos na sede da Barão do Amazonas, 1581. Contamos com a sua solidariedade! Veja os itens que podem ser doados na sede da Barão do Amazonas (Horário das 10h às 16h): Lembramos também a conta solidária para doações financeiras: Chave Pix (51) 99628-4142 ou Banco 133 – Cresol Agência 5607-3 Conta Corrente 79153-9 Fonte: ADUFRGS Sindical

Adufg-Sindicato discute questões relacionadas à greve e à contraproposta do PROIFES-Federação com docentes das escolas de engenharia da UFG

Como parte das atividades de mobilização da greve de docentes da Universidade Federal de Goiás (UFG), o Adufg-Sindicato promoveu, nesta segunda-feira (13/05), reunião com professores e professoras dos cursos de engenharia da instituição de ensino. Um dos principais objetivos foi abordar questões relacionadas às negociações da categoria com o Governo Federal.  Na ocasião, o presidente do Adufg-Sindicato, professor Geci Silva, respondeu questões relacionadas à contraproposta apresentada pelo PROIFES-Federação ao governo. Ele também falou sobre os próximos passos das negociações e tirou dúvidas sobre a greve. “Debater assuntos tão importantes com a categoria é fundamental para que nossa greve seja forte e obtenha os resultados pretendidos”, afirmou.  O vice-diretor da Escola de Engenharia Civil e Ambiental (EECA), professor Humberto Carlos Ruggeri Júnior, ressaltou a importância da iniciativa do Adufg-Sindicato em discutir as questões mais técnicas das negociações com os docentes. “Isso faz com que a categoria encare a greve de uma forma mais madura. Esse contato mais direto com a contraproposta nos faz entrar nessa luta de forma mais consciente”, disse. Professor da Escola de Engenharia Elétrica, Mecânica e de Computação (EMC), Reinaldo Nogueira também destacou a importância da mobilização e da participação da categoria. “Na nossa unidade, a maioria votou contra a greve, mas, mesmo assim, a grade maioria está com todas as atividades suspensas. Acreditamos que seja uma boa oportunidade para o sindicato continue negociando e o governo apresente uma proposta que, de fato, atenda nossas reivindicações”. A contraproposta Sobre as negociações acerca de reestruturação de carreira e recomposição salarial, o PROIFES-Federação enviou, no dia 30 de abril, contraproposta que prevê reajustes salariais de 3,5% em 1º de setembro de 2024, 9,5% em 1º de janeiro de 2025 e 4% em 1º de janeiro de 2026. Cabe ao Executivo Federal aceitar ou não o que foi proposto, e, caso rejeite, apresentar contraproposta. A resposta à categoria deve acontecer na próxima quarta-feira (15), em reunião da Mesa Específica e Temporária da Educação do Magistério Federal.  Para saber mais detalhes da contraproposta enviada pelo PROIFES ao Governo Federal, clique aqui. Fonte: ADUFG-Sindicato

Em Defesa da Educação, ADURN-Sindicato realiza Ato Público com Debate nesta sexta-feira (17)

Na próxima sexta-feira, dia 17 de maio, às 9h, o ADURN-Sindicato realizará o Ato Público com Debate em Defesa da Educação. O evento vai acontecer no auditório Otto de Brito Guerra, localizado na reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. A atividade terá como pauta o Orçamento da Educação e as instituições de ensino superior; o Orçamento da União; e as emendas parlamentares.  O presidente do ADURN-Sindicato, Oswaldo Negrão reforça que o objetivo do encontro  “é debater com nossos deputados federais e senadores sobre a temática do financiamento e dos investimentos necessários para o desenvolvimento da Ciência, da Tecnologia e da Inovação; das ações de Ensino Superior e também da educação no contexto global”. Os(as) parlamentares que representam o Estado do Rio Grande do Norte em Brasília foram convidados para a discussão. A iniciativa é parte integrante da agenda de mobilização grevista do ADURN-Sindicato, que busca dar visibilidade às reivindicações dos(as) docentes, tais como: a  recomposição do orçamento das Instituições Federais de Ensino (IFEs), a reestruturação das carreiras do Magistério Superior e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico e o reajuste salarial da categoria. O ato pretende reunir a comunidade acadêmica e todos(as) aqueles(as) interessados(as) em contribuir para o debate e o fortalecimento da da Educação no Brasil.  “Fica o pedido para que toda a comunidade acadêmica se engaje também no reforço desse convite para os nossos parlamentares e participe nesta próxima sexta feira da atividade”, finalizou Negrão.  Nas redes sociais, o ADURN-Sindicato está reforçando o convite aos deputados e senadores para que participem do evento. Mobilize você também! Faça uma publicação sobre o debate e marque o ADURN-Sindicato e os parlamentares do nosso Estado. Fonte: ADURN Sindicato

ADUFRGS-Sindical segue com a Campanha de Solidariedade

Faça sua doação para ajudar os desabrigados. Durante todo o final de semana, equipes da ADUFRGS-Sindical fizeram a distribuição de doações aos desabrigados pelas enchentes no Estado. Foram entregues 35 colchões, travesseiros, cobertores, itens de higiene pessoal e material de limpeza às famílias do Quilombo do Areal, que estão alojadas no Abrigo Casa D. No abrigo da ESEFID/UFRGS, a ADUFRGS-Sindical doou 100 pacotes de pães e proporcionou um almoço especial para homenagear as Mães. O Sindicato comprou os insumos e contratou uma equipe de um restaurante para produzir o galeto. Veja os itens que podem ser doados na sede da Barão do Amazonas (Horário das 10h às 16h): Lembramos também a conta solidária para doações financeiras:  Chave Pix (51) 99628-4142 ou  Banco 133 – Cresol  Agência 5607-3  Conta Corrente 79153-9 Fonte: ADUFRGS-Sindical

PROIFES participa de reuniões bilaterais com MEC para discutir carreiras do Magistério Superior e EBTT

Na manhã desta segunda-feira (13) o PROIFES- Federação participou de duas reuniões bilaterais da Mesa Setorial Permanente de Negociação do MEC. Os encontros aconteceram de forma simultânea e trataram da carreira do Magistério Superior e Educação Básica e Tecnológica.  O vice-presidente do PROIFES, Flávio Silva e a Diretora de Seguridade Social, Raquel Nery representaram o PROIFES na reunião que tratou do Magistério Superior e a Diretora de Direitos Humanos, Rosangela Oliveira e a integrante do Conselho Deliberativo, Isaura Brandão, da reunião que trata da carreira EBTT. Magistério Superior Durante a reunião, os representantes do PROIFES apresentaram para a Diretora de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Educação Superior , Tânia Mara que coordenou o trabalho da primeira mesa, a pauta não remuneratória também apresentada na contraproposta enviada ao Governo no último dia 30 de abril, acrescida de alguns itens. Na ocasião se discutiu também a minuta do regimento de funcionamento da mesa que será formalizado em breve. O documento trata de questões como o fim do controle de frequência para os professores da Carreira EBTT; progressão docente; sugestões de mudança na Lei 12.772/2012 para adequação dos processos de progressão e promoção funcional de docentes das IFES com acúmulo de interstícios; alteração do Artigo 21 da Lei 12.772/2012 de modo a incluir a cessão do servidor do magistério superior para cargo em comissão ou função gratificada em hospital universitário da Rede Federal de Ensino e a permissão de que o docente que ingresse em uma Instituição Federal de Ensino por concurso público já sendo docente em outra Instituição mantenha a posição na carreira que ocupava na anterior. Reivindicou-se ainda a revisão nas atribuições da Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD) com vistas a adequar os processos de progressão e promoção funcional às várias mudanças ocorridas nas carreiras do Magistério Superior e EBTT. Confira o documento apresentado na íntegra. https://proifes.org.br/wp-content/uploads/2024/05/Oficio-No-46-2024-Pauta-MS-SESU.pdf O MEC recebeu a pauta levada pelo PROIFES se comprometendo a analisá-la para apresentação de respostas numa próxima reunião que deverá ser marcada dentro do prazo de trinta dias.  EBTT Na mesa que tratava especificamente da carreira de Ensino Básico e Tecnológico foi apresentada pelo PROIFES uma pauta não orçamentária que aborda temas como dispensa do controle de frequência, conforme acordado no Acordo 19/2015, firmado entre o Governo e a Federação; Revogação da portaria 983/2020 que aumenta a carga horária docente, inviabilizando o tripé, ensino, pesquisa e extensão; Recomposição do Conselho Permanente de Reconhecimento de Saberes e Competência e Pontos da pauta especifica dos Colégios de Aplicação para discussão no decorrer destas mesas setoriais. Confira na íntegra o documento apresentado. https://proifes.org.br/wp-content/uploads/2024/05/Oficio-No-45-2024-Pauta-EBTT-MEC.pdf Diante do que foi apresentado, a Coordenadora Geral de Desenvolvimento de Pessoas da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, SIlvilene Silva, se comprometeu a analisar a pauta levada pelo PROIFES e a apresentar na próxima reunião uma proposta de criação de uma portaria que, reconhecendo o acordo de 2015 trate de questões que não foram detalhadas no mesmo como a definição de 8h mínimas para aula. A portaria conterá ainda a suspensão imediata da 983 e da cobrança de ponto. Um outro ponto apresentado na reunião que será discutido no MEC foi a possibilidade de  substituição dos técnicos administrativos em período de licença por mais de seis meses.

Já parou para pensar no impacto da carreira docente na sua saúde mental?

Por Ana Campos Quando pensei em escrever um projeto sobre saúde mental e carreira docente para o edital do CNPq em 2022, tive medo de estar cavando uma área delicada da carreira e gerar polêmica sobre um tema que há muito tempo tem sido evitado nas universidades. Sabemos da importância de se ter saúde e sabemos que a carreira docente é desafiadora desde o início. Porém, me incomoda acharmos que isso é “normal” e faz parte do processo da própria carreira. Será? Até quando teremos que entrar em verdadeiras disputas internas de egos, cargos, projetos, bolsas, financiamento, fama e até armários? Não sou vítima do sistema, pois me coloquei nessa engrenagem consciente e por conta própria todas as vezes que tentei editais, e mais ainda há alguns anos quando me candidatei a um cargo administrativo. Foram quatro anos de muitos aprendizados, mas também de adoecimento, perseguição e tristeza. Em meio aos reptos e conquistas que permeiam o universo acadêmico, a partir de uma dor pessoal vi uma oportunidade ímpar para refletirmos sobre um tema crucial: o preço da carreira acadêmica. Para ser sincera nem tinha esperança de ser aprovada no edital, afinal vários nomes da saúde mental apresentariam projetos brilhantes. Mas, eu sabia que se mergulhasse a fundo no problema eu teria uma chance. Como em várias outras ocasiões, escrevi o projeto sozinha, de madrugada, enquanto meu filho dormia. Fiz isso por quatro dias, e não recomendo. Então, este não é apenas um convite para responder a um questionário, mas um chamado para compartilhar suas experiências, desafios e anseios dentro desse ambiente que tanto amamos e dedicamos nossas vidas. O projeto já impacta no nome: “O preço da carreira acadêmica no Brasil: um estudo multinível sobre a invisibilidade da saúde mental de docentes universitários”. Com esse título espero que todos se sintam sensibilizados como eu a querer achar respostas e caminhos. Essa pesquisa é nacional e terá uma amostra proporcional por região brasileira (se Deus quiser e se você me ajudar). É a chance de desvendar parte dos bastidores dessa jornada, os altos e baixos que muitas vezes ficam invisíveis aos olhos do público. Sabemos que ser um professor universitário é mais do que um trabalho; e também não pode e nem deve ser “por amor”. É equilibrar múltiplas demandas, lidar com pressões constantes e, ao mesmo tempo, nutrir a missão de formar profissionais. Após viver momentos difíceis de saúde eu quero ser lembrada por estar fazendo parte de um movimento de transformação, onde nossas vozes e dores se unem em busca de um ambiente acadêmico mais justo, equilibrado e sustentável. Cada resposta é uma peça valiosa desse quebra-cabeça coletivo que estamos montando juntos. Ao responder ao questionário, não apenas você estará refletindo sobre suas experiências pessoais, mas também contribuindo para um retrato fiel da realidade dos docentes no Brasil. Quais são os desafios que mais pesam em seus ombros? Como lidam com as cobranças acadêmicas e administrativas? Quais são os efeitos disso em sua saúde mental e bem-estar? Com a sua participação, teremos a oportunidade de compreender melhor as nuances dessa carreira apaixonante e desafiadora. Mais do que isso, poderemos identificar áreas de melhoria, propor mudanças e promover um ambiente acadêmico mais humanamente habitável, eu diria. Sua participação é simples e rápida. Nosso teste piloto indicou uma média de 10 a 12 minutos. Basta acessar neste link e dedicar alguns minutos do seu tempo para compartilhar suas vivências. E, para mais informações sobre o projeto ou para compartilhar suas reflexões, por favor, entre em contato conosco pelo Instagram da coordenadora @dra_anacampos Vamos juntos construir um futuro acadêmico melhor! Fonte: Unifesspa

Comando de greve da categoria docente da UFSC é formado por 70 pessoas e instituído em assembleia

AGE foi realizada na manhã desta sexta-feira, dia 10, e terá continuidade na próxima terça, dia 14 Na Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada pela Apufsc-Sindical na manhã desta sexta-feira, dia 10, no auditório do Espaço Físico Integrado (EFI) na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis, foi formado e instituído o Comando Local de Greve. No total, 70 pessoas se inscreveram para compor o grupo, incluindo docentes da ativa e aposentados, e representantes dos campi do interior. A primeira atividade do comando será uma reunião marcada para a manhã de segunda-feira, dia 13. Nela deverão ser formados comitês específicos para tratar de ações da greve. Já na terça, dia 14, a AGE terá continuidade para tratar dos outros pontos de pauta. A categoria deverá definir as reivindicações locais a serem apresentadas à Reitoria. O presidente da Apufsc-Sindical, José Guadalupe Fletes, iniciou a assembleia desta sexta explicando que a constituição do Comando Local de Greve estava dentro do item 2 da pauta: “Análise da situação da greve e proposta de mobilização e atividades por centros e campi”. Essa foi uma decisão do Conselho de Representantes (CR), que se reuniu nesta quinta-feira, dia 9. Após amplo debate da categoria, duas propostas foram colocadas em votação para a formação do comando: a primeira era de que fosse constituído a partir de cada centro de ensino da universidade; a segunda de que fosse formado por todas as pessoas da AGE que quisessem participar, podendo ser ampliado posteriormente. A segunda proposta recebeu a maioria dos votos. Assim, o comando foi formado e aprovado. Fonte: APUFSC Sindical