27 de julho de 2024 00:34

Adufg-Sindicato discute questões relacionadas à greve e à contraproposta do PROIFES-Federação com docentes das escolas de engenharia da UFG

Como parte das atividades de mobilização da greve de docentes da Universidade Federal de Goiás (UFG), o Adufg-Sindicato promoveu, nesta segunda-feira (13/05), reunião com professores e professoras dos cursos de engenharia da instituição de ensino. Um dos principais objetivos foi abordar questões relacionadas às negociações da categoria com o Governo Federal. 

Na ocasião, o presidente do Adufg-Sindicato, professor Geci Silva, respondeu questões relacionadas à contraproposta apresentada pelo PROIFES-Federação ao governo. Ele também falou sobre os próximos passos das negociações e tirou dúvidas sobre a greve. “Debater assuntos tão importantes com a categoria é fundamental para que nossa greve seja forte e obtenha os resultados pretendidos”, afirmou. 

O vice-diretor da Escola de Engenharia Civil e Ambiental (EECA), professor Humberto Carlos Ruggeri Júnior, ressaltou a importância da iniciativa do Adufg-Sindicato em discutir as questões mais técnicas das negociações com os docentes. “Isso faz com que a categoria encare a greve de uma forma mais madura. Esse contato mais direto com a contraproposta nos faz entrar nessa luta de forma mais consciente”, disse.

Professor da Escola de Engenharia Elétrica, Mecânica e de Computação (EMC), Reinaldo Nogueira também destacou a importância da mobilização e da participação da categoria. “Na nossa unidade, a maioria votou contra a greve, mas, mesmo assim, a grade maioria está com todas as atividades suspensas. Acreditamos que seja uma boa oportunidade para o sindicato continue negociando e o governo apresente uma proposta que, de fato, atenda nossas reivindicações”.

A contraproposta

Sobre as negociações acerca de reestruturação de carreira e recomposição salarial, o PROIFES-Federação enviou, no dia 30 de abril, contraproposta que prevê reajustes salariais de 3,5% em 1º de setembro de 2024, 9,5% em 1º de janeiro de 2025 e 4% em 1º de janeiro de 2026. Cabe ao Executivo Federal aceitar ou não o que foi proposto, e, caso rejeite, apresentar contraproposta. A resposta à categoria deve acontecer na próxima quarta-feira (15), em reunião da Mesa Específica e Temporária da Educação do Magistério Federal. 

Para saber mais detalhes da contraproposta enviada pelo PROIFES ao Governo Federal, clique aqui.

Fonte: ADUFG-Sindicato

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