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O que há de novo?

Plano Nacional da Educação e enfrentamento entre público e privado são discutidos no XIX Encontro Nacional do Proifes

Eixo I teve 12 textos apresentados que trataram, entre outros temas, do financiamento da educação, formação docente e diversidade

A mesa do Eixo I discutido no XIX Encontro Nacional do Proifes-Federação foi conduzida por Carlos Alberto Marques, diretor de Políticas Educacionais da entidade, membro do Fórum Nacional de Educação (FNE) e ex-presidente da Apufsc-Sindical, e Raquel Nery, diretora de Seguridade Social do PROIFES e diretora da Apub-Sindicato,na manhã desta quinta-feira, dia 20. 

No total, 12 professoras e professores apresentaram suas propostas neste eixo, que teve como tema o Plano Nacional de Educação (PNE), enfrentamento da questão pública x privado: mercantilização e disputa ideológica.

Ao abrir os trabalhos, Bebeto e Raquel explicaram a dinâmica da mesa. Depois, todos os autores apresentaram seus textos. Ao final, se discutiram as propostas e foi realizada votação. 

O primeiro texto foi “A barreira simbólica – Universidade estranha às causas populares”, de Lúcio Vieira. Depois, Reginaldo Soeiro falou sobre “Vagas Remanescentes das IEs públicas e a relação com as verbas da educação destinadas ao Fies”. “Desafios da educação frente às políticas educacionais ainda em vigência” foi o tema do texto de Andréa

Hack, Eliane Gonçalves, Marta Lícia Teles Brito de Jesus e Silvia Maria Leite de Almeida. Silvia também apresentou o texto “Fortalecer o FNPE: O PNE em disputa”.

Bebeto Marques apresentou o texto “Por uma reforma da universidade”, produzido coletivamente pela delegação da Apufsc-Sindical para o XIX Encontro Nacional do Proifes-Federação. Na sequência, Isabelle Maria Mendes de Araújo falou sobre “Novo arcabouço fiscal e desafios para o financiamento da educação pública”. 

“A mercantilização da educação nacional e o risco para os campi avançados da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica” foi o assunto do texto de Gabriel Augusto Cação Quinato e Marcos Paulo Rosa. Já Maria Cristina Martins tratou dos “Desafios da educação pública”.

“Evasão no ensino superior público do Brasil: Debate necessário” foi o tema do texto de Oswaldo Gomes Corrêa Negrão. Depois, foi abordado o “Massacre neoliberal contra a educação: propostas para o enfrentamento do extremismo de direita nas instituições de ensino”, de Rogério Martins Marlier.

Douglas Verrangia tratou de “Diversidade nos campi como base para a defesa da universidade pública, laica, gratuita e de qualidade”. Depois, Fernanda Castelano Rodrigues falou sobre “A universidade como direito: Desafios para uma nova Política Nacional de Educação”. O último texto do Eixo I foi “A necessidade de construção do novo PNE”, de Geovana Reis.

Depois da apresentação dos textos, foram lidos pela mesa os blocos de propostas por categorias: PNE; financiamento para manutenção e/ou expansão da educação pública; formação e valorização; participação, gestão democrática da educação e reforma universitária; legislação e normas; EPT e EBTT; e valorização da diversidade.

Após  a leitura das propostas de cada bloco e de discussão, foi aberta a votação – que em alguns casos ocorreu em bloco e em outros individualmente. “Respeitar aquilo que veio das bases dos sindicatos: esse é nosso esforço”, ressaltou Carlos Alberto.

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