Adufepe sedia Conferência Livre sobre Incentivo à Produção Científica nas Universidades e Institutos Federais

Nos próximos dias 11 e 12 de abril, a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe) sediará a Conferência Livre: Incentivo à Produção Científica nas Universidades e Institutos Federais. A iniciativa é uma parceria com o PROIFES-Federação e tem por objetivo construir propostas a serem levadas para a 5ª Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia que norteará a política de Ciência e Tecnologia para os próximos 10 anos. O evento acontecerá de forma híbrida no auditório Professor Paulo Rosas, na sede da associação, e virtualmente pelos canais de transmissão da Adufepe e do PROIFES. O evento tem como objetivo discutir e propor soluções inovadoras nas áreas de financiamento e fomento à pesquisa científica e os impactos no marco legal de Ciência, Tecnologia e Inovação (para instituições científicas e de inovação tecnológica) e perspectivas de novos instrumentos no âmbito do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.   Clique aqui e inscreva-se!  “A conferência é de extrema importância para todos nós que fazemos a Adufepe e para a comunidade da UFPE em geral porque ela consolida a nossa relação com o desenvolvimento tecnológico e científico que está sendo proposto no Brasil atualmente. Por isso, a Adufepe em parceria com o Proifes, vai realizar essa ação de contribuir com propostas para a ciência e tecnologia fundamentais para o Brasil e em Pernambuco”, ressalta a presidenta da Adufepe, Teresa Lopes. Para o  Diretor de Ciência e Tecnologia do PROIFES-Federação, Ênio Pontes, a Conferência Livre representa um marco importante na preparação da 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.  “Quando se reúne as autoridades, representantes do governo, pesquisadores e demais interessados, a Conferência promove a troca de conhecimentos, experiências, propostas e isso pode impactar diretamente as políticas de financiamento e fomento à pesquisa científica e, assim, também o desenvolvimento das instituições científicas de inovação tecnológica. A participação da Adufepe e PROIFES na organização da conferência torna-se relevante, uma vez que essas entidades representam os docentes das IFES e têm um papel fundamental e significativo na defesa dos interesses da comunidade acadêmica”, avalia o professor Ênio. O debate terá participação de autoridades, representantes do governo e pesquisadores e discutirá estratégias para incentivar e fortalecer a produção científica nas universidades federais, promovendo o avanço da produção científica e tecnológica e seus impactos na sociedade. A programação será norteada pelos eixos estruturantes da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI), nas seguintes diretrizes:• III – Ciência, tecnologia e inovação para programas e projetos estratégicosnacionais; e• IV – Ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento social. Confira aqui a programação completa Os resultados provenientes das discussões e propostas levantadas durante a conferência livre serão encaminhadas para compor a base da 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, que ocorrerá em Brasília nos dias 4, 5 e 6 de junho de 2024. Assim, as ideias compartilhadas durante o evento irão contribuir diretamente na construção das políticas estratégicas que serão adotadas em nível nacional para promover o avanço tecnológico e desenvolvimento para todo o país.

PROIFES-Federação participa da XII Conferência Regional da Internacional da Educação para a América Latina

Teve início neste domingo (07) em San Jose, na Costa Rica, a XIII Conferência Regional da Internacional da Educação para a América Latina. O PROIFES-Federação, única entidade da Educação Superior brasileira filiada à Internacional da Educação América Latina (IEAL), está presente no evento, representado pelo vice-presidente Flávio Silva e pela Diretora de Relações Internacionais e Assuntos Sindicais, Ana Godoy. Durante a abertura, David Edwards, Secretário Geral da Internacional da Educação (IE) destacou o fato da IE ser a única instituição de educação internacional a se fazer presente na Palestina e a contribuir financeiramente para mitigar a dor das crianças palestinas, que se encontram, em sua totalidade, sem acesso à escola e em situação de alta vulnerabilidade social e alimentar. Lembrou que, apesar de a grande maioria dos Estados alegar não ter dinheiro para a educação, sempre há dinheiro para a guerra. “Os Estados não estão cumprindo o seu papel frente à educação pública, mas possibilitam às multinacionais não pagarem impostos para os países que exploram”, reiterou. O Secretário apontou como ponto positivo, o fato do Grupo de Alto Nível sobre a Profissão Docente ter sido convocado pelo Secretário Geral das Nações Unidas, António Guterres, frente à crescente e preocupante escassez mundial de docentes. A IE membro desse grupo por meio de sua presidenta, Susan Hopgood, apresentou à ONU suas demandas, as quais foram acolhidas e traduzidas em um documento de Recomendações da ONU para a profissão docente. Esse documento pode ser conferido na íntegra aqui: https://www.ei-ie.org/es/item/28334:united-nations-secretary-generals-high-level-panel-on-the-teaching-profession-recommendations-and-summary-of-deliberations O Presidente da IEAL Hugo Yasky, por sua vez, deu destaque à presença das mulheres na militância sindical, sobretudo a partir da RED de Mulheres Trabalhadoras da Educação, que tem tido papel fundamental no fortalecimento e expansão da IEAL, bem como na própria defesa da educação pública.Destacou também um novo e complicado elemento na militância sindical (e das forças progressistas em geral), que são as redes. “A extrema direita tira total proveito dessas ferramentas, mas nós ainda não aprendemos a usá-las”, ponderou, utilizando como exemplo recente a eleição de Javier Milei, na Argentina. A segunda parte da manhã foi dedicada à análise de conjuntura, tendo como palestrante o professor Carlos Cascante, da escola de Relações Internacionais da Universidad Nacional de Costa Rica.. “Eu sou produto da escola pública; e, mais precisamente, um produto da escola pública rural deste país”. Foi assim que Cascante abriu sua fala, onde versou sobre a importância da América Central na conjuntura global e a geopolítica da/na América Central. Abordou a disputa entre dois gigantes, Estados Unidos e China, apontando prós e contras da presença massiva desses dois países na estrutura econômica sobre os países centro americanos, além de analisar os padrões de conduta desses países em relação aos gigantes. Durante a tarde aconteceu a eleição da nova presidência da IEAL. Em um primeiro momento, foi lida a declaração da eleição da presidência e vice-presidência da IEAL para o período 2024-2028 pela comissão eleitoral, presidida por Eduardo Pereira, da CNTE-Argentina, tendo o vice-presidente do PROIFES, Flávio Silva, como integrante da comissão. Para presidir a IEAL, foi eleita Sonia Alesso (CTERA/Argentina), que contou com 16 apoios, incluindo do PROIFES. Como vice-presidente da sub-região Cone Sul, foi eleito Roberto Leão (CNTE/Brasil), com 8 apoios, incluindo o do PROIFES. Como vice-presidenta da sub-região Centroamérica e República Dominicana, foi eleita Yorgina Alvarado Diaz (SEC/Costa Rica), com 8 apoios. Como vice-presidenta da sub-região Andina, foi eleita Isabel Olaya (FECODE/Colombia), com 5 apoios. “O PROIFES se orgulha em fazer parte da IE e IEAL, sempre atuando em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade. Estamos presentes da Conferência reafirmando esse importante compromisso”, afirmou o vice-presidente Flávio Silva. “Durante a Conferência iremos apresentar a realidade da educação superior brasileira, discutindo a influência da extrema direita na educação, a luta contra a privatização e a situação dos docentes, um panorama importante dentro da articulação política para que o PROIFES-Federação ganhe ainda mais força na defesa de uma educação superior de qualidade e com valorização dos docentes”, afirmou a Diretora de Relações internacionais e Assuntos Sindicais, Ana Godoy.

Nota de pesar – Amarílio Ferreira Junior

É com imenso pesar que o PROIFES-Federação recebe a notícia do falecimento do professor Amarílio Ferreira Junior. Amarílio foi um grande parceiro de luta da Federação, foi dirigente da Adufscar por diversos mandatos e também presidente da entidade entre 2017 e 2021, sempre na defesa de uma educação de qualidade e com justiça social. Amarílio Ferreira atuava como Professor Titular do Departamento de Educação da Universidade de São Carlos (UFSCar), realizou doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo e estágio pós-doutorado em História da Educação no Institute of Education da University of London (Bolsa FAPESP). Além disso, foi bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq e credenciado de Pós-Graduação em educação da UFSCar (mestrado e doutorado), com ênfase em História, Filosofia e Sociologia da Educação. O Professor também atuava na área da pesquisa, desenvolvendo diversas atividades nas seguintes temáticas de História da Educação: educação jesuítica colonial, políticas educacionais da ditadura militar, movimento sindical dos professores da escola pública e educação soviética. Amarílio sempre teve, como eixo condutor de seu trabalho, a defesa da universidade pública, laica, gratuita e de qualidade. Além de autor de inúmeras publicações, era também professor e orientador exemplar.  O PROIFES presta solidariedade a todos os amigos, familiares e companheiros de luta do Professor.

PROIFES conquista instauração de Mesa Setorial Permanente de Negociação do MEC com entidades representativas da categoria docente

Comunicado foi feito um dia após encontro do PROIFES-Federação com a Sesu, na qual a abertura imediata deste espaço foi solicitada Após realização de reunião entre o PROIFES e a Sesu (Secretaria de Educação Superior), realizada nesta quarta-feira (03) e intensas reivindicações da Federação junto ao Ministério da Educação, o Secretário-Executivo substituto da Pasta, Gregório Durlo Grisa, comunicou a realização da 1ª reunião da Mesa Setorial Permanente de Negociação do MEC com as entidades representativas da categoria docente. Segundo o ofício, a Mesa tem “o objetivo de organizar o debate em torno das pautas apresentadas”. A abertura imediata deste espaço é pauta da Federação e foi uma solicitação do PROIFES na reunião com representantes do MEC na quarta-feira, dia 3, para discussão efetiva das questões que envolvem a carreira do Magistério Superior e  Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT). A 1ª reunião da Mesa Setorial Permanente de Negociação do MEC será realizada na próxima quinta-feira, dia 11, às 10h, na sede do Ministério da Educação. No documento, o Secretário-Executivo ressalta que “compete à Mesa Setorial organizar o debate em torno das pautas apresentadas pelas bancadas e dar encaminhamento às tratativas coletivas de caráter específico, sem impacto orçamentário”, e que “poderá encaminhar proposta ao MGI [Ministério da Gestão] para abertura de mesa específica ou temporária, no caso das demandas que tenham impacto orçamentário, sem prejuízo da iniciativa das entidades em apresentar suas pautas”. O Presidente da Federação, Wellington Duarte comemora essa importante conquista que irá possibilitar avanços significativos na discussão da carreira dos docentes. “Essa foi uma resposta positiva aos esforços da Federação que tem ocupado os espaços de negociação com uma proposta de reestruturação de carreira que irá fortalecer e valorizar nossos professores e professoras”,afirmou Wellington Duarte. “Recebemos a notícia da instauração da Mesa com reunião já marcada para o dia 11 com satisfação, pois, poderemos avançar na negociação para a reestruturação da carreira, tendo como ponto de partida, esperamos, a nossa contraproposta de reestruturação. Assim, continuamos na negociação com o governo federal, tanto nessa pauta da reestruturação da carreira, como nas outras pautas já entregues ao governo”, afirmou Geci Silva, Diretor de Assuntos Educacionais do Magistério Superior. Confira o documento de convocação da Mesa

PROIFES discute contraproposta de reestruturação de carreira com o MEC

Na manhã desta quarta-feira (03) o PROIFES-Federação se reuniu com a Secretaria de Educação Superior (SESU) do Ministério da Educação para apresentar e debater a contraproposta de reestruturação de carreira do Magistério Superior e EBTT enviada ao Governo Federal na última semana. Na ocasião, o Diretor de Assuntos Educacionais do Magistério Superior do PROIFES, Geci Silva, explicou para o Secretário Alexandre Fonseca os principais pontos da contraposta da Federação, reforçando a importância do avanço na recomposição das perdas salariais, o cumprimento do piso salarial e a valorização dos docentes, tornando a carreira mais atrativa. O PROIFES solicitou ainda a imediata criação de um Grupo de Trabalho dentro do Ministério, para discussão efetiva das questões que envolvem a carreira do Magistério Superior e EBTT. O presidente do PROIFES, Wellington Duarte deixou claro o compromisso da Federação com o processo de negociação visando o sucesso da Mesa de Negociação Específica e o fortalecimento da carreira. “Estamos aqui acreditando em um processo contínuo de negociação que irá fortalecer e valorizar os docentes, para isso estamos abertos ao diálogo propositivo com o Governo, em busca da recomposição das perdas salariais, reajuste digno e reestruturação da carreira para que os professores e professoras sejam valorizados e respeitados”, afirmou Wellington. Contraproposta O documento entregue ao Ministério da Gestão e Inovação e apresentado durante a reunião contém uma proposta de valorização da carreira docente, projetando reajustes em 2024, 2025 e 2026 de modo que em 2026 a malha salarial cumpra com o Piso Salarial Nacional (Lei 11.378/2008) Os reajustes propostos são: 9,39% em 2024 (a justificativa para esse índice em 2024 é que na malha salarial da carreira proposta o Professor 40H, graduado, na Classe C/DIII, nível 1, teria o cumprimento do piso, ou seja, os aprovados no estágio probatório já teriam pelo menos o piso do professor em 2024), 6,82% em 2025 e 6,82% em 2026. Na contraproposta apresentada, ressalta-se a preocupação com os jovens docentes e com a atração da carreira para os que desejam se tornar professores e professoras das IFES. Confira aqui o documento na íntegra O Secretário Alexandre Fonseca explicou que o MEC está aberto ao diálogo e que a SESU busca criar caminhos possíveis para que os docentes sejam de fato valorizados. O Secretário sinalizou que acolheu com simpatia às demandas da Federação e ressaltou que “Estamos cientes de que é impossível ter uma boa educação sem a devida valorização dos profissionais. Agradecemos a disponibilidade do PROIFES em dialogar e negociar, iremos continuar trabalhando em conjunto para o bom andamento das demandas”, afirmou Alexandre que informou ainda que o MEC está trabalhando para que as negociações tenham resultados positivos Participaram também da reunião representando o PROIFES, o Diretor de Assuntos Educacionais do EBTT, Romeu Bezerra, o Diretor de Políticas Educacionais, Carlos Alberto Marques, o Diretor de Assuntos Jurídicos Oswaldo Negrão, o Diretor Tesoureiro Jairo Bolter, a Diretora de Seguridade Social Raquel Nery e a Diretora de Direitos Humanos, Rosângela Oliveira. O MEC foi representado ainda pela Coordenadora Geral de Articulação Institucional, Anne Caroline Oliveira e pela Diretora de Desenvolvimento de Rede da IFES, Tânia Mara.

PROIFES participa de celebração dos 45 anos da Adufepe

Na noite da última terça-feira (26) o PROIFES-Federação, representado pelo presidente Wellington Duarte e pelo Diretor de Assuntos Jurídicos, Oswaldo Negrão, participou da celebração de 45 anos da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe). Na ocasião, foi lançado um documentário intitulado “Adufepe em Movimento – 45 anos de vínculo e transformação”. “É com grande prazer que recebemos o professor Wellington, presidente do PROIFES. Para nós é importante esse laço, e essa relação que estamos projetando em breve” afirmou a presidente da Adufepe, Teresa Lopes. “A minha presença aqui é para ser acolhido pela Adufepe, que tem tido um papel muito importante nas condições de trabalho dos professores, não apenas da Adufepe, mas também no debate sobre ciência e tecnologia. Agradecemos o convite para participação e na medida do possível continuaremos contribuindo com a entidade’ afirmou Wellington Duarte. História Há 45 anos nascia a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe). Um sonho que se tornou realidade e só foi possível a partir da vontade de construir uma nova forma de viver a universidade. O sindicato foi uma virada de chave. Disso, ninguém pode duvidar: existe um antes e depois da criação da Adufepe.  A associação teve início quando um grupo de professores, que vislumbravam um outro futuro possível, iniciaram diversas reuniões. O ponto de partida surgiu após professores seguirem para fazer especializações no exterior, já que no Brasil ainda não existia. Ao voltarem, no meio de uma ebulição política, ainda em um período ditatorial, nasceu a ideia de construção de uma associação em defesa dos docentes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A Adufepe atravessou a história. Pelo menos, foi desse jeito, que conseguiu se solidificar com 45 anos trabalhando de forma ininterrupta para uma melhor condição de trabalho e vida para a categoria docente. Dentro desse percurso, a Adufepe enfrentou o regime militar, lutou contra o processo de privatização das Instituições de Ensino Superior. Também defendeu a isonomia salarial, além de pautas como carreira única, abertura de concursos, ampliação de vagas e verbas, capacitação docente, indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e criação de um sistema de ciência e tecnologia. O ano era 1979 e parecia distante que 45 anos depois, as ideias se concretizassem de forma tão sólida. A Adufepe que antes era apenas um sonho hoje possui uma sede (no Recife) e duas subsedes (em Vitória de Santo Antão e em Caruaru). Quatro décadas e meia depois a associação segue protagonizando diversas conquistas em prol da categoria docente. A comemoração reforça o lugar de luta da entidade neste período. Durante o discurso, a atual presidenta da associação, Teresa Lopes, reflete sobre o compromisso em manter a qualidade e a confiança dos professores nestes anos. Em sua fala, ela destacou a importância do recordar. “Hoje é um dia que muitas memórias nos perpassam. Memórias retomadas por conquistas, greves e paralisações, referendadas numa carreira marcada pelo nosso suor, nossas lágrimas e nosso sangue e chancelada pela nossa contínua luta por melhores condições de trabalho. Memórias coroadas por ações, como a construção desta sede, deste auditório, e pela expansão da Adufepe nos campi do Agreste em Caruaru e de Vitória de Santo Antão. Memórias desdobradas pelo crescimento do número de docentes filiados a cada ano, pela participação e mobilização da categoria na busca por seus direitos e pela correlação de forças com outras associações e sindicatos. Por tudo isso, festejamos e conclamos a categoria a continuarmos de mãos dadas e persistentes”, abrilhantou Teresa Lopes. A Adufepe é sinônimo de vanguarda e de compromisso com a democracia, é preciso continuar avançando na luta em defesa das universidades públicas e dos direitos dos docentes. Com informações da Adufepe

PROIFES-Federação se reúne com base do Sindiedutec

Na manhã da última quarta-feira (27), o presidente do PROIFES-Federação, Wellington Duarte, participou de reunião de articulação da base do Sindiedutec, entidade que representa professores e professoras do Instituto Federal do Paraná. No encontro, que contou com representantes de 25 campi, Duarte conversou com os docentes a respeito do processo de negociação com o Governo e afirmou categoricamente que a Federação não vai aceitar a proposta de reajuste zero para os servidores públicos federais em 2024. Durante a reunião, o dirigente também pontuou a posição do PROIFES que, neste momento, defende a continuidade das negociações. Wellington reforçou ainda que o PROIFES-Federação respeita a decisão da base do Sindiedutec e que está acompanhando todo o processo. Com 83.30% dos votos a favor, os servidores docentes e técnico administrativos do IFPR e do Colégio Militar aprovaram, durante o processo de votação da Assembleia Geral do SINDIEDUTEC, a deflagração do indicativo de greve da categoria a partir da última segunda-feira (25).

PROIFES-Federação entrega ao Governo contraproposta de reestruturação de carreira do Magistério Superior e EBTT

Na última segunda-feira (25) o PROIFES-Federação encaminhou para o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) a contraproposta de reestruturação de carreira do Magistério Superior e Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT). A Federação aguarda a marcação da próxima mesa de negociação específica para debater as propostas apresentadas com o Governo e na próxima quarta-feira (03) irá se reunir com a SESU (Secretaria de Educação Superior do MEC) para também discutir o tema. O documento contém uma proposta de reajustes em 2024, 2025 e 2026 de modo que em 2026 a malha salarial cumpra com o Piso Salarial Nacional (Lei 11.378, de 16/07/2008), reajustado considerando a projeção do IPCA de 2024 em 4% e o de 2025 em 4%. Ou seja, considerar em 2026 o salário de entrada do professor 40H graduado como sendo R$ 4.954,34. Os reajustes propostos no documento são: 9,39% em 2024 (a justificativa para esse índice em 2024 é que na malha salarial da carreira proposta o Professor 40H, graduado, na Classe C/DIII, nível 1, teria o cumprimento do piso, ou seja, os aprovados no estágio probatório já teriam pelo menos o piso do professor em 2024), 6,82% em 2025 e 6,82% em 2026. Dentre os pontos apresentados estão ainda a extinção das Classes A/DI e B/DII e criação de uma nova classe de três anos, provisoriamente chamada de “Classe de Entrada”, que passaria a ser a nova entrada nas carreiras. “Apresentamos uma contraproposta que contempla reajustes até 2026, mantendo os atuais 19 anos da carreira e a isonomia entre o Magistério Superior e o EBTT. A nossa carreira precisa voltar a ser atrativa. As universidades federais têm os melhores cursos de graduação, têm os melhores cursos de pós-graduação, grande parte da pesquisa nacional é feita nas universidades federais, então uma carreira desvalorizada coloca em risco o país, coloca em risco toda a soberania nacional, uma vez que precisamos investir em ciência, tecnologia, e para fazer isso as universidades são atores principais em todo esse processo. Precisamos que os talentos estejam dentro das universidades, estudamos pelas pessoas, pesquisadores, trabalhando com satisfação”, explica o Diretor de Assuntos Educacionais do Magistério Superior, Geci Silva. No vídeo abaixo, GecI Silva fala sobre  a contraproposta apresentada, confira: Veja na íntegra a contraproposta apresentada: https://proifes.org.br/wp-content/uploads/2024/03/Oficio-No-29-2024-contraproposta-1_240326_125905.pdf

PROIFES Federação: Uma jornada de resiliência, diálogo e compromisso com a educação pública brasileira

Em entrevista à Rádio Universidade, presidente do PROIFES relata desafios, conquistas e objetivos da Federação Diante de um cenário desafiador na educação brasileira, onde as batalhas por recursos e reconhecimento são constantes, o PROIFES Federação vem atuando de maneira resiliente, tendo o diálogo propositivo como princípio e trabalhando pelo futuro não só dos docentes do Magistério Superior (MS) e Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT), mas da educação pública brasileira como um todo. Em entrevista à Universidade FM, realizada na última quinta-feira (21), o presidente Wellington Duarte traçou um panorama das conquistas, desafios e anseios da Federação. Atuando como Fórum entre 2004 e 2011 e a partir de então como Federação, o PROIFES vem desempenhando um papel importante na defesa dos direitos dos professores e na promoção de uma educação pública de qualidade. Wellington Duarte destacou durante a entrevista as conquistas recentes, incluindo a participação da Federação nas negociações que culminaram na criação das carreiras de magistério superior e EBTT, bem como a implementação de categorias como professor associado e professor titular. Além disso, o PROIFES tem sido um defensor incansável na luta pela ampliação do orçamento das universidades, reconhecendo o papel fundamental dessas instituições na pesquisa e no desenvolvimento nacional. Desafios No entanto, os desafios persistem, especialmente diante da diminuição de recursos para as universidades. Duarte ressalta que, em 2022, o orçamento retornou ao mesmo nível de uma década atrás, e a expectativa para os próximos anos é de uma batalha contínua pela recuperação desses recursos. “Apesar das dificuldades econômicas, o PROIFES permanece firme em sua missão de garantir um financiamento adequado para as instituições de ensino, reconhecendo que uma nação sem universidades fortes não conseguirá chegar ao desenvolvimento pleno”, afirmou. Representatividade No que diz respeito à representatividade, o PROIFES demonstra um crescimento persistente ao longo dos anos. Com cerca de 15 mil professores associados e uma média de 35 mil representados nas universidades, a Federação, por meio de seus sindicatos federados, tem atuado de forma qualificada na defesa dos docentes sempre com uma política firme de diálogo e negociação. Olhando para o futuro, as expectativas são otimistas, mas o momento é desafiador. As negociações para salários e carreira são cruciais, e o PROIFES está engajado em garantir condições justas para os professores. A proposta do governo de 0% de aumento salarial para 2024 é considerada inaceitável, e a Federação seguirá defendendo os interesses da categoria, tanto na Mesa de Negociação Permanente como na Mesa de Negociação Específica. “Valorizar o professor é valorizar a universidade e investir em extensão, graduação e pesquisa significa fortalecer o país como um todo”, pontuou Wellington. O PROIFES Federação seguirá firme nos seus princípios lutando por uma educação pública, democrática, de qualidade e que valorize toda a carreira docente. Clique Aqui e confira a entrevista na íntegra!

PROIFES-Federação apresenta proposta de reestruturação de carreira em reunião com Andifes

Nesta quinta-feira (21) o PROIFES-Federação, representado pelo presidente, Wellington Duarte e pelo Diretor de Assuntos Educacionais do Magistério Superior, Geci Silva, participou da reunião do Conselho Pleno da Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior). Na ocasião, foi apresentada a proposta de reestruturação de carreira do PROIFES-Federação, bem como a contraproposta a ser apresentada ao Governo Federal na próxima reunião da Mesa de Negociação Específica. O presidente Wellington Duarte participou de forma remota da reunião e reforçou o histórico do PROIFES na assinatura dos últimos acordos referentes à carreira bem como a atuação do PROIFES nas negociações com o Governo Federal. “Os professores e professoras são partes fundamentais das universidades e institutos federais e precisam de valorização em sua carreira profissional, por isso estamos aqui apresentando a nossa proposta de reestruturação de carreira e buscando o apoio necessário para que saiamos vitoriosos nas negociações”, afirmou Wellington. Em sua apresentação, Geci Silva elencou as preocupações atuais com a carreira como o não cumprimento do atual piso do professor e o fato de termos uma carreira economicamente empobrecida que a curto, médio e longo prazo não será capaz de atrair nem de reter a inteligência e o talento necessários para a manutenção e o avanço da qualidade da educação superior brasileira, colocando o sistema em colapso. Considerações para contraproposta O PROIFES apresentou também alguns pontos que foram levados em consideração para a criação da contraproposta dentre eles estão: Considerar as diferentes gerações de professores/as, conforme reformas previdenciárias; A não possibilidade de existir uma carreira única de professor federal; Manutenção da isonomia salarial entre Magistério Superior e EBTT e o necessário avanço na recuperação das perdas acumuladas desde março de 2015, que até fevereiro deste ano é de 36,63%. Geci Silva explicou ainda que a contraproposta a ser apresentada terá como objetivo principal reajustes em 2024, 2025 e 2026 de modo que em 2026 a malha salarial cumpra com o Piso do Professor de 2024, R$4.580,57, reajustado considerando a projeção do IPCA de 2024 em 4% e o de 2025 em 4%. Ou seja, considerar em 2026 o salário de entrada do professor 40H graduado como sendo R$ 4.954,34. “O PROIFES tem trabalhado de maneira árdua nas negociações, buscando o diálogo e procurando caminhos políticos, espaço e subsídio para que os docentes das universidades e institutos federais sejam de fato valorizados, para isso, pedimos também o apoio da Andifes para que de forma urgente o MEC constitua um Grupo de Trabalho para o debate da carreira do Magistério Superior e EBTT”, afirmou Geci Silva. A presidente da Andifes, Márcia Abrahão agradeceu a participação do PROIFES na reunião de pleno da Andifes e se dispôs a colaborar com a Federação no apoio necessário para o bom andamento das pautas apresentadas dentro das negociações com o MEC.