Nota de repúdio do PROIFES-Federação contra ataques à sua legitimidade

RESISTIREMOS! A decisão da 21ª Vara do Trabalho de Brasília – DF, do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, proferida ontem, 2 de dezembro de 2025, alvoroçou as redes do SINDICATO INTERESTADUAL, que tenta exterminar política e juridicamente o PROIFES-Federação. Na decisão, a juíza decidiu pela nulidade do registro sindical concedido ao PROIFES-Federação, referente ao Processo Administrativo nº 19964.114491/2023-18. A comemoração da ANDES, SINDICATO INTERESTADUAL, é apenas um ato em que se revela sua natureza autoritária e truculenta. Já são mais de 60 processos, em um típico caso de assédio judicial, contra a Federação e seus dirigentes, além de tentar impedir, por todas as vias, que participemos de todas as instâncias e fóruns de representação em que o PROIFES-Federação atua. Essa decisão, equivocada em vários sentidos, será devidamente questionada nas instâncias legais, mas o que deve ficar claro para os professores e professoras que formam a categoria docente das Instituições Federais do Ensino Superior, é que o SINDICATO INTERESTADUAL tem a pretensão, nada democrática, de estabelecer uma hegemonia de representação, desconsiderando a vontade de parte da categoria, que deseja uma representação democrática, plural e que trate do direito à divergência como um valor universal. O PROIFES nasceu como um grito de liberdade, sufocada pelo burocratismo truculento e autoritário existente na direção do SINDICATO INTERESTADUAL, consolidou-se como um espaço de florescimento de um sindicalismo docente democrático e plural e, por isso, sofre essa perseguição desvairada do dito SINDICATO INTERESTADUAL. Não serão ações como essa que impedirão a vontade de docentes que querem e têm o PROIFES como sua representação política. Manteremos a convicção de que o PROIFES-Federação existe como entidade sindical e se fortalecerá, apesar dos percalços e da dureza da batalha pela democracia sindical.
PROIFES-Federação participa da 1ª Cúpula Popular do Brics

O PROIFES-Federação participou do segundo dia do Fórum Social do BRICS, no Rio de Janeiro, e reafirmou a importância de ocupar espaços internacionais que tratam de cooperação e integração entre países com realidades próximas. Em um cenário global que exige respostas coletivas e articulação constante, a presença da Federação reforça a necessidade de posicionar a educação e o serviço público nas agendas que influenciam as políticas do Bloco. A Federação foi representada por seus diretores, em em três Grupos de Trabalho, com Oswaldo Negrão, Diretor de Assuntos Jurídicos no GT Saúde, no debate sobre os desafios estruturais que afetam as populações e as políticas de proteção social, Bebeto Marques, Diretor de Políticas Educacionais, no GT Educação, no qual surgiram oportunidades de troca de experiências e construção de alianças que fortalecem a defesa da educação pública e com Regina Witt, Diretora de Relações Internacionais, no GT Cultura, com discussões que destacaram a inclusão, a representatividade e os caminhos para superar a polarização global. Os Fóruns Sociais do BRICS reúnem entidades populares, movimentos sociais, sindicatos, universidades e organizações que representam a sociedade civil dos países membros. O espaço funciona como uma arena de construção política voltada para a defesa de direitos, o fortalecimento da democracia e a elaboração de propostas que dialogam com um mundo em disputa. É um campo estratégico para ampliar a voz dos povos e disputar rumos em temas como desenvolvimento, soberania, educação, saúde, cultura e justiça social. A participação da Federação também reforça o papel de uma aliança entre entidades, em estratégia fundamental para ampliar a cooperação entre povos e projetar um modelo de desenvolvimento comprometido com direitos e soberania. O PROIFES segue presente e atento, na defesa de políticas e medidas que ampliem justiça social e fortaleçam a integração entre nações que compartilham desafios comuns.
NOTA DO IV SEMINÁRIO EBTT DO PROIFES-Federação

Nós, docentes EBTT reunidos no IV Seminário EBTT do PROIFES-Federação, recebemos com profunda tristeza a notícia do assassinato de duas servidoras do CEFET-RJ e da morte de outro servidor, suspeito de perpetrar o ataque e que retirou, na sequência, a própria vida. Nos solidarizamos com as famílias e com os amigos das vítimas, bem como com toda a comunidade escolar do CEFET-RJ, professores, técnicos e alunos. A precarização das condições de trabalho no ambiente escolar tem se aprofundado, produzindo uma disparada do adoecimento dos servidores. Docentes e técnicos-administrativos das escolas têm sofrido cada vez mais com problemas de saúde, destacando-se especialmente os casos de saúde mental. Esperamos que as autoridades apresentem medidas concretas de cuidado à saúde e prevenção da violência nas escolas, para que tragédias como essa não se repitam.
Docentes do EBTT apontam caminhos para consolidar carreira e ampliar direitos no IV Seminário do PROIFES

No último sábado (29), o IV Seminário Nacional do PROIFES-Federação chegou ao fim após três dias de intensos debates. A edição histórica marcou o processo de consolidação da carreira criada pelo PROIFES em 2008, registrando a maior participação da categoria desde a realização do primeiro seminário. Abrindo o último dia do evento, o professor Conrado Abreu, do IFSul, realizou uma apresentação cultural, precedendo a primeira mesa: Docência no Atendimento Educacional Especializado (AEE) no Magistério Federal: Desafios e Reflexões. A palestrante foi a professora Gabriela Leal, do IFBA, e a mesa contou com mediação da vice-presidente do ADURN-Sindicato, Isaura Brandão. “Nós somos uma carreira muito diversa, porém é necessário manter a isonomia. O atendimento educacional especializado no Magistério Federal ele precisa atender aos pressupostos da carreira EBTT”, defendeu Gabriela. A docente apontou os diversos desafios enfrentados pelos professores e professoras do AEE como: falta de pessoal, falta de recursos, falta de salas devidamente equipadas, e a alta demanda do público para esse tipo de atendimento nas instituições federais de ensino. Diante disso, Gabriela afirmou que: “se faz necessário e urgente o debate sobre inclusão, sobre os professores que ofertam o atendimento educacional especializado, porque está cada vez maior a demanda pelo professor de educação especial nas nossas instituições federais, bem como outros profissionais de apoio para favorecer esta inclusão”. A segunda mesa do dia se estendeu até a tarde de sábado e tratou de uma antiga demanda dos docentes do EBTT, a garantia do direito ao recebimento do piso do Magistério aos professores e professoras da carreira. A apresentação ficou a cargo do vice-presidente do ADIFCE-Sindicato, Cícero Cavalcante, e da assessora jurídica do PROIFES-Federação, Andreia Munemassa. “Discutimos estratégias para garantir que o nível inicial da nossa carreira não seja abaixo do piso do Magistério”, disse Cícero. A assessora jurídica explicou que a possibilidade de implementação do piso para a categoria depende, além da articulação política, de decisão com repercussão geral do Tema 1118, que atualmente aguarda decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Andreia Munemassa avaliou que a mesa teve “um debate extremamente importante, tanto do ponto de vista conceitual, que foi apresentado pelo professor Cícero, quanto como do ponto de vista jurídico”. Na penúltima mesa do encontro, a presidente do ADIFCE-Sindicato, Josi Abreu, conduziu o debate acerca da importância da organização sindical para valorização da carreira docente ao lado do professor Márcio Portes, do IFMG. “Nesse momento, nós discutimos e debatemos a necessidade da categoria resgatar esse sentimento de pertencimento ao Movimento Sindical”, disse a dirigente. A última apresentação cultural do Seminário ficou a cargo da vice-presidente do ADURN-Sindicato, Isaura Brandão, que reproduziu no encontro o trabalho que desenvolve na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com o projeto Leitores em Cena. Encerramento O diretor de EBTT do PROIFES-Federação, Romeu Bezerra, e o presidente do PROIFES-Federação, Wellington Duarte, encerraram o encontro destacando o caráter propositivo da atividade. “Espero que a gente possa em outros momentos ter debates tão intensos, ter momentos tão criativos, e que a gente possa aprofundar isso nas nossas bases, levar essa discussão para os nossos sindicatos e a partir daí, reverberar de novo na Federação, como sendo a construção das bases sindicais dos sindicatos federados para a política EBTT”, afirmou Romeu Bezerra. O presidente do PROIFES-Federação lembrou dos seminários anteriores e ressaltou a evolução do evento. “Quando fazemos isso [o seminário] é para se discutir exatamente os problemas que vão emergindo no processo de construção e consolidação dessa carreira”, afirmou. “O papel da Federação é equilibrar a defesa das carreiras e das condições de trabalho de forma geral, mas também, a Federação é formada de sindicatos, então você vai ter demandas locais que têm que ser respondidas pelos sindicatos locais e a Federação vai ter que dar suporte para isso”, explicou. “Esse Seminário eu espero que seja revolucionário, pois precisamos mudar coisas que são antigas. A gente precisa modernizar essa nossa discussão. Esse é o nosso desafio”. Wellington encerrou o Seminário lembrando que 2026 será um ano desafiador para o serviço público federal. “Nós temos que estar preparados para fazer o que foi discutido aqui e apresentar uma proposta de campanha salarial robusta para 2027”, encerrou.
Segundo dia de Seminário Nacional evidencia demandas e realidades do EBTT nas instituições federais

O segundo dia do IV Seminário Nacional do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT) foi marcado por diálogos que buscaram aprofundar a compreensão dessa carreira docente. Durante toda a sexta-feira (28) os presentes acompanharam mesas que tiveram como eixo central as especificidades e necessidades dos docentes do EBTT. O dia teve início com apresentação cultural do diretor de comunicação do PROIFES-Federação, Jailson Alves. Em seguida, a diretora de EBTT do ADURN-Sindicato, Gilka Pimentel, contou a história da carreira passando pela sua criação, conquistas da Federação – como o Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC) – e seminários anteriores. “Os seminários são espaços de debate internos dentro do PROIFES-Federação, o que é muito importante”, disse. Gilka ainda traçou um panorama dos docentes EBTT em todo o país. Os dados apresentados são resultado de um trabalho em conjunto com a vice-presidente do ADURN-Sindicato, Isaura Brandão, e com o diretor da mesma entidade, Dárlio Inácio, e estão registrados no E-book: EBTT – Quem Somos? Onde Estamos?, o material está disponível para consulta aqui. “Nós construímos o caderno e a partir desse caderno nós levantamos dados e identificamos cada um dos segmentos que fazem parte da carreira EBTT, desde os institutos federais até as escolas de aplicação, as unidades de educação infantil, passando pelas escolas técnicas vinculadas e escolas militares”, explicou Gilka. A segunda mesa do dia foi um diálogo institucional entre o Conselho Nacional de Diretores das Escolas Técnicas Vinculadas (Condetuf), representado pelo seu vice-presidente Zilmar Rodrigues; o Conselho Nacional dos Dirigentes dos Colégios de Aplicação (Condicap), representado pelo presidente Edilson dos Passos Neri; e o PROIFES-Federação, também representado pelo seu presidente, Wellington Duarte. O Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal (CONIF) foi convidado, mas não pôde comparecer à atividade. O debate foi mediado pela professora Fernanda Almeida (APUB). Duarte abriu a mesa falando sobre a importância das discussões e ressaltando que este já é o maior seminário do EBTT realizado pelo PROIFES. “O papel de uma federação de sindicatos é debater de forma propositiva todas essas questões que envolvem a vida laboral do docente com respeito às divergências”, afirmou. O Presidente do Condicap, Edilson dos Passos Neri, trouxe uma fala sobre questões que impactam os colégios de aplicação, como financiamento, carga horária docente, atuação do professor, e a inclusão dos colégios de aplicação na rede federal de ensino. “Foi uma manhã muito produtiva em que nós pudemos dialogar sobre essas questões que são fundamentais para a carreira EBTT, para cada docente. São questões que, para além de orçamento, envolvem também o trabalho cotidiano docente nos colégios de aplicação”, ressaltou Edilson. Já o vice-presidente do Condetuf, Zilmar Rodrigues, falou sobre a carreira EBTT no contexto das universidades federais. “A carreira tem nuances que se espalham em um contexto nacional, mas também passa por situações complicadas dentro das universidades”, afirmou. “Ainda hoje temos que fazer um exercício nos vários conselhos, vários espaços, do que é a nossa carreira”. Entre os pontos abordados por Zilmar em sua apresentação, para além da luta que ainda é travada para consolidação da carreira, esteve a questão das dificuldades internas, que passam pela normatização sobre a carga horária. “Enquanto que no Magistério Superior isso é bem claro, bem definido desde 1996, no que concerne ao EBTT isso ainda é incerto”, exemplificou. Outra particularidade mencionada pelo professor foi a de que o professor EBTT das universidades não pode exercer o seu papel de forma plena. Ele lembrou que atualmente, por exemplo, docentes do EBTT não podem se candidatar ao cargo de reitor. Todas as mesas da manhã foram seguidas da participação dos docentes presentes, que tiveram a oportunidade de tirar dúvidas e de trazer questões relacionadas às suas respectivas realidades. A programação da tarde teve início com apresentação musical do professor Gilson Saraiva (IFCE) que apresentou três composições autorais e fechou sua participação no evento cantando com o público a música Anunciação, do pernambucano Alceu Valença. Logo após, representantes dos sindicatos federados dos estados do Rio Grande do Norte (ADURN-Sindicato), Ceará (ADIFCE-Sindicato), Pará (SINDPROIFES-PA), Bahia (APUB-Sindicato), Santa Catarina (APUFSC), Paraná (Sindiedutec), Rio Grande do Sul (ADUFRGS Sindical), e Goiás (ADUFG-Sindicato), falaram a partir da realidade de cada uma das suas bases sobre as demandas da carreira EBTT após o último acordo. Os representantes trouxeram informações relevantes sobre condições de trabalho, sobrecarga, fatores estruturais e organizacionais, nível de suporte da equipe técnica e da gestão, reposição salarial, entre outros pontos. “Foi um momento de grande riqueza porque demandou da base dos sindicatos federados uma enorme quantidade de informações, de proposições, de encaminhamentos, para que a Federação possa assumi-las e transformar isso em ações e políticas para a defesa da categoria docente da carreira EBTT”, considerou o coordenador da mesa e diretor de EBTT do PROIFES-Federação, Romeu Bezerra. Conferência Finalizando a programação do dia, o professor da USP, Daniel Cara, proferiu palestra sobre o Ensino Médio e a formação das juventudes. A conferência foi mediada pelo professor Roger Elias (ADUFRGS Sindical). Daniel iniciou sua exposição reconhecendo a importância do trabalho desenvolvido pelo PROIFES-Federação no Fórum Nacional de Educação e nas mesas de negociação que “garantiram importantes conquistas para os trabalhadores”, afirmou. Ao desenvolver o tema da palestra, o professor defendeu a tese de que para garantir o direito à educação a única possibilidade que temos é investir em tudo que interfere no ensino. Para o conferencista, a aprendizagem é uma aposta: “nós nunca temos a garantia de que o aluno vai aprender”, afirmou Daniel se referindo às diversas variantes que podem existir na vida do estudante e que podem interferir na sua aprendizagem, “um aluno com fome não tem condições de aprender”, exemplificou. Em sua fala, Daniel Cara ressaltou que a educação no Brasil precisa apresentar uma perspectiva para os jovens. Segundo o professor, isso só será possível “se a gente tiver a capacidade de juntar um processo de desenvolvimento nacional com uma política de educação”. De acordo com o docente, para que isso possa acontecer é preciso fazer com que a experiência dos professores, os desafios de cada sindicato
Conferência sobre SNE e PNE marca abertura do IV Seminário EBTT em Fortaleza

Docentes do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT) de todo o Brasil estão reunidos de hoje (27) até sábado (29) no IV Seminário EBTT do PROIFES-Federação. Este ano o encontro acontece na cidade de Fortaleza, no Ceará, sob o tema: Isonomia e Diversidade de uma Carreira em Construção. Abrindo o evento, a professora Clara Luz e o professor Carlos Cruz, ambos do Instituto Federal do Ceará (IFCE), fizeram uma apresentação musical. Essa é a primeira de uma série de apresentações culturais que vários docentes da carreira EBTT farão durante o Seminário. Para dar as boas vindas aos professores e professoras, a mesa de abertura contou com a presença do presidente do PROIFES-Federação, Wellington Duarte; do diretor de EBTT do PROIFES-Federação, Romeu Bezerra; e da presidente do ADIFCE-Sindicato, Josi Abreu. A anfitriã do evento recordou que há um ano estava como convidada na terceira edição do seminário. “Eu nunca poderia imaginar que hoje estaríamos aqui com a ADIFCE-Sindicato representada”, disse Josi. O diretor de EBTT do PROIFES ressaltou a coragem, fortalecimento, disposição e vontade dos docentes cearenses para realizarem um evento quando acabara de fundar o sindicato, que possui menos de seis meses de existência. O fato também foi exaltado pelo presidente do PROIFES-Federação que destacou ter sido uma decisão histórica fundar um sindicato a partir da base. “A Federação se sente honrada de estar aqui com vocês, pois a carreira do EBTT precisa ser entendida, é uma carreira muito jovem. Vocês nos apresentaram o desafio de compreender que são duas lógicas de relação de trabalho existentes dentro de uma mesma carreira”, afirmou Wellington Duarte. A primeira noite do evento teve como palestrante o professor Luiz Dourado (UFG), que falou aos presentes sobre o Sistema Nacional de Educação (SNE) à Luz do Plano Nacional de Educação (PNE), sob a mediação da presidente do ADUFG-Sindicato, Geovana Reis. O professor defendeu: “precisamos de uma educação pública, popular, gratuita e com gestão pública”. Durante sua exposição, Dourado afirmou que hoje ao invés de termos uma educação descentralizada, temos uma educação marcada pela desconcentração. Para ele, é preciso pensar em outro exemplo de federalismo, com ações convergentes traduzidas em objetivos, metas e estratégias para avançar no direito social à educação em todos os níveis e etapas. O conferencista discutiu a Lei 220/2025, sua estrutura, objetivos, prioridades, e a nova forma de organização e de gestão da Educação, por meio da criação de um sistema nacional. “Sua instituição é um avanço, a despeito dos limites, face à ausência de uma normativa”, disse se referindo ao SNE. Dourado ainda focou nos pontos relativos ao Projeto de Lei (PL) 2614/2024, que trata do próximo PNE, que estará em vigor de 2026 a 2036. “É preciso ter regularidade do financiamento”, defendeu. Nesta sexta-feira (28) a programação do Seminário tem início às 9h, com a mesa Uma História da Carreira EBTT.
Eventos sobre educação ambiental, participação social e sindical estão na programação do presidente da Apufsc na COP30

Bebeto foi escolhido pelo Conselho de Participação Social da Presidência da República para representar o Fórum Interconselhos O presidente da Apufsc-Sindical e diretor de Políticas Educacionais do Proifes-Federação, Bebeto Marques, embarca nesta segunda-feira, dia 10, para Belém (PA) para participar da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30). Bebeto foi escolhido pelo Conselho de Participação Social da Secretaria-Geral da Presidência da República para ser um dos seis representantes do Fórum Interconselhos na Conferência. A COP30 reúne, até o dia 21 de novembro, líderes mundiais, cientistas, organizações não governamentais e representantes da sociedade civil para discutir ações de combate às mudanças do clima. Durante o evento, Bebeto Marques assistirá a mesas, painéis e palestras sobre educação ambiental, participação social e sindical. “Na COP, entre outras coisas, entregaremos uma carta ao Presidente da Conferência com as demandas dos movimentos sociais”, contou o presidente da Apufsc. ::: Confira a programação sindical da COP Desde 2023, como membro do Fórum Nacional da Educação, o presidente da Apufsc tem sido uma voz ativa no debate de assuntos relacionados à educação ambiental e à sustentabilidade. Na Conferência Nacional de Educação (Conae) 2024, coordenou o eixo 7: “Educação comprometida com a justiça social, a proteção da biodiversidade, o desenvolvimento socioambiental sustentável para a garantia de uma vida com qualidade e o enfrentamento das desigualdades e da pobreza”. Além disso, Bebeto Marques elaborou e apresentou, em nome do FNE, uma emenda ao projeto de lei do Plano Nacional de Educação (PNE) 2024-2034 sobre educação ambiental. A contribuição dele resultou no objetivo 8 do PNE, segundo o relatório apresentado na Câmara em outubro, que visa “promover a educação ambiental e o enfrentamento das mudanças do clima em todos os estabelecimentos de ensino”. Movimentos sociais e universidades participam de debates Durante a COP30, a Secretaria-Geral da Presidência da República, apoiará a realização de mais de 100 atividades organizadas e promovidas por diferentes entidades da sociedade civil organizada, movimentos sociais e universidades. Os painéis, debates, oficinas e apresentações culturais buscam apresentar experiências, propostas e soluções voltadas à agenda climática, social e ambiental. Serão debatidos temas como justiça climática, transição energética, biodiversidade, financiamento climático, direitos dos povos indígenas, educação ambiental, saúde pública, economia circular e o papel das juventudes e das mulheres na ação climática. ::: Confira a programação completa aqui Fonte: APUFSC-Sindical
Diretor do PROIFES-Federação participa de debate sobre Moeda Mundial Solidária para o clima em encontro internacional da COP30

O professor Ênio Pontes, Diretor de Ciência e Tecnologia do PROIFES-Federação, participou do debate sobre o tema “Criação de uma Moeda Mundial Solidária e Democrática para o Clima”, integrando o “Encontro Internacional Norte-Sul COP30 Belém-Pará-Brasil/Paris-França”. Transmitido no YouTube, o evento abordou como a criação de uma Moeda Mundial Solidária e Democrática para o Clima propõe um novo caminho diante da crise ambiental global. Inspirada nas discussões da COP30, em Belém (PA), essa proposta sugere um sistema monetário internacional voltado para estimular ações ambientais e promover uma governança global mais justa. O conceito se baseia em princípios da Economia Solidária, priorizando a cooperação entre nações e a valorização do ser humano, em oposição à lógica de concentração de capital. A criação dessa moeda surge como alternativa ao modelo financeiro tradicional, dominado pelo dólar. O objetivo seria viabilizar investimentos em preservação ambiental, recuperação de biomas e energias limpas, permitindo que países e comunidades que cuidam do planeta sejam recompensados. A proposta dialoga com o Fundo Tropical de Florestas e Clima (TFFF), liderado pelo Brasil, que busca transformar a proteção ambiental em valor econômico e estratégico. Apesar de seu potencial transformador, o projeto ainda enfrenta desafios significativos. A implementação de uma moeda global exige coordenação entre diferentes sistemas econômicos e cooperação política internacional. Por enquanto, a ideia segue em debate, ao lado de outras soluções inovadoras, como o uso de moedas locais e plataformas digitais de pagamento, que apontam para uma nova era da economia climática global. O evento, realizado em Belém, na Universidade Federal do Pará, contou com a participação de 11 países, liderados por Brasil e França e foi organizado, em conjunto, pelas IPEASA, NAEA, GEAMAZ, MAÇAÍ, Instituto Mãe Crioula e outras entidades e associações.
Diretora do PROIFES-Federação atualiza sobre os reajustes nos benefícios da categoria, em âmbito federal

Em nome da Federação, a professora Geovana Reis, Diretora de Assuntos do Magistério Superior do PROIFES e Presidenta da ADUFG-Sindicato, traz, diretamente de Brasília, notícias sobre o importante avanço para o funcionalismo público federal. Ela explica os detalhes do acordo assinado com o governo, que garante reajustes nos benefícios dos servidores públicos federais, conquistados a partir das tratativas realizadas na Mesa Nacional de Negociação Permanente, resultado de uma longa jornada de negociação e diálogo constante entre as entidades representativas e o Executivo. As mudanças serão no vale-alimentação, que terá aumento ainda em 2025, e nos auxílios pré-escola e saúde suplementar, que serão reajustados no início de 2026, com efeitos a partir de abril, em avanços que fortalecem a política de valorização do serviço público. Essa é mais uma vitória construída com seriedade, representatividade e compromisso com a educação pública, que reflete o trabalho do PROIFES em defender condições mais dignas à categoria, como entidade que negocia, conquista e transparece, sempre pautada pelo diálogo responsável e pela defesa intransigente dos direitos da docência. 📽 Assista ao recado:
Vem aí o IV Seminário Nacional EBTT do PROIFES-Federação

O PROIFES convida os docentes da carreira EBTT a participarem do IV Seminário Nacional EBTT do PROIFES-Federação, com apoio da ADIFCE Sindicato Federado no Ceará. O evento, que será realizado entre os dias 27 e 29 de novembro de 2025, em Fortaleza, tem como tema CARREIRA EBTT: ISONOMIA E DIVERSIDADE DE UMA CARREIRA EM CONSTRUÇÃO. O seminário é um momento de reafirmar o compromisso da Federação com o fortalecimento da Carreira EBTT. 📍Hotel Beira Mar – Avenida Beira Mar, 3130 – Meireles, Fortaleza – CEDias 27, 28 e 29 de novembro de 2025 Participe e ajude a fortalecer a luta dos docentes da carreira EBTT. Acesse o site e inscreva-se
