O Adufg-Sindicato e o Sint-Ifesgo promovem na próxima terça-feira (12/12), um ato unificado em defesa do reajuste salarial para os servidores públicos federais. A manifestação será realizada a partir das 8 horas, em frente ao prédio da Reitoria da Universidade Federal de Goiás (UFG), no campus Samambaia. A manifestação ocorrerá em parceria com entidades do movimento estudantil, como União Estadual dos Estudantes (UEE-GO), Diretório Central dos Estudantes (DCE-UFG) e Associação de Pós-Graduandos (APG).
O ato defenderá, entre outras questões, a ampliação do Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) 2024. Somente assim, será possível contemplar as perdas salariais dos servidores nos últimos anos. O ato também defenderá melhores condições de trabalho e a aprovação do projeto de lei que prevê a criação da Política Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes) – atualmente em tramitação no Senado.
No mesmo dia, às 14 horas, haverá um ato nacional em defesa do reajuste para os servidores, organizado pelo Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) e o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe). O protesto será transmitido pelo YouTube (@FonacateCarreirasdeEstado).
Campanha salarial
Até o momento, o Governo Federal não apresentou qualquer proposta de reajuste para o próximo ano. A única informação é que há a reserva de R$ 1,5 bilhão para possíveis recomposições, mas o valor – caso seja confirmado -, não será suficiente para reajustar os salários de todos os servidores nem mesmo em 1%.
Importante lembrar que o valor reservado não deve suprir, também, as perdas inflacionárias enfrentadas pelos servidores nos últimos anos. Considerando as previsões atuais de inflação, a categoria docente, por exemplo, deve chegar a janeiro de 2024 com 35% de defasagem.
Negociação
O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) marcou uma nova reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) para o dia 18 de dezembro, para debater a pauta econômica. No entanto, a expectativa é que o governo adie a decisão sobre a recomposição salarial para meados de 2024.
Fonte: ADUFG-Sindicato