Encontro ocorreu durante o VIII Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa, em Manaus
O diretor de Políticas Educacionais do Proifes-Federação, Carlos Alberto Marques, está nesta semana em Manaus onde participa do VIII Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa. O evento reúne mais de 1,6 mil participantes de dez países para compartilhar experiências e pesquisas, fortalecer redes de cooperação e articular políticas públicas e respostas conjuntas diante das crises ambientais, sociais e climáticas.
Bebeto Marques participou da reunião do comitê assessor do órgão gestor da Política Nacional de Educação Ambiental (Pnea), representando o Fórum Nacional de Educação (FNE). A reunião faz parte da programação do Congresso, que iniciou nesta segunda-feira, dia 21, e vai até sexta, 25. O encontro do qual Bebeto participou teve como pautas: conferências municipais, estaduais e nacional infanto-juvenil de educação ambiental; novo Plano Nacional de Educação (PNE); COP30; decreto que cria o Conselho Nacional de Educação Ambiental e o Sistema Nacional de Educação Ambiental.

Com o tema “Educação ambiental e ação local: respostas à emergência climática, justiça ambiental, democracia e bem viver”, o congresso propõe uma abordagem integradora entre saberes tradicionais, conhecimento científico e políticas públicas.
A conferência de abertura realizada na noite de segunda-feira teve a presença da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Marina Silva.
Durante o evento, será construída a Carta de Manaus, documento político-pedagógico que abordará os cinco eixos temáticos do congresso.
Sobre a RedeLuso
Criada em 2005, a Rede Lusófona de Educação Ambiental (RedeLuso) tem promovido o intercâmbio entre educadores ambientais de países de língua portuguesa. Desde sua criação, os congressos realizados pela rede vêm resultando em publicações científicas, projetos interinstitucionais, apoio a comunidades e influência em políticas públicas.
A edição de 2025 reforça a centralidade da Amazônia nas discussões globais e consolida a região como um espaço de escuta e co-criação de soluções, conectando agendas locais a desafios globais. As discussões e propostas elaboradas ao longo dos cinco dias de programação visam não apenas fortalecer a educação ambiental na Amazônia, mas também inspirar políticas públicas nos países da CPLP com base na cooperação, no diálogo intercultural e na justiça climática.
Fonte: APUFSC Sindical