ADURN-Sindicato: 45 anos de lutas e resistência

Nesta quinta-feira, 15 de agosto, o ADURN-Sindicato, sindicato federado ao PROIFES, chega aos 45 anos com uma história marcada por lutas e resistência. O movimento dos professores e professoras da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) iniciado em 1979, em plena ditadura civil-militar brasileira, surgiu não somente para representar os interesses da categoria docente, mas também para lutar ao lado da sociedade pela redemocratização do país, pela garantia de direitos e, sobretudo, por uma educação pública, gratuita e de qualidade para todos e todas. Ao longo dessas mais de quatro décadas, o sindicato enfrentou desafios diversos, desde crises econômicas e mudanças legislativas que ameaçaram os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras até a pandemia de Covid-19. Uma trajetória marcada por momentos de grande impacto para os e as docentes, em que a mobilização e a negociação foram determinantes para assegurar ganhos e barrar retrocessos. Hoje celebraremos a data explorando a rica história da entidade em imagens, destacando suas principais lutas e conquistas, na exposição que se inicia logo mais, às 15h, no Museu Câmara Cascudo. Ao revisitar os marcos dessa trajetória, buscamos compreender o impacto do sindicato na vida dos docentes e da sociedade, além de reforçar a importância da solidariedade e do engajamento na defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. Através desta exposição, esperamos inspirar novas gerações de docentes a continuar o legado de luta coletiva e contribuição para um futuro mais justo e promissor para a Educação. Fonte: ADURN Sindicato

Fórum Nacional de Educação se reúne para avaliação de texto do novo PNE

Nos dias 11 e 12 de agosto o PROIFES-Federação, membro do Fórum Nacional de Educação (FNE), esteve presente na 2° Reunião Ordinária de 2024 do FNE. O encontro teve como principal objetivo discutir o projeto de lei do novo Plano Nacional de Educação (PNE), que deverá orientar as políticas educacionais dos próximos dez anos. A Federação foi representada pelo diretor de políticas educacionais, Carlos Alberto Marques. “Foi uma reunião do pleno do FNE na qual foram discutidos vários aspectos internos, além de diálogos dos grupos de trabalho com as secretarias específicas do Ministério da Educação, e principalmente focada no texto do PL do novo PNE e resultados da Conae [Conferência Nacional de Educação]”, resumiu Carlos Alberto Marques. “O Fórum Nacional de Educação, previsto em lei, é uma instância de participação social no planejamento, no monitoramento e na avaliação do Plano Nacional de Educação”, disse o secretário da Sase, Maurício Holanda. “Então, é uma instância de grande relevância, da qual o MEC recebe insumos, comentários e questionamentos a respeito do modus operandi dos programas construídos em torno do Plano Nacional de Educação.”  Conforme previsto em seu regimento interno, o Fórum Nacional de Educação (FNE) realiza duas reuniões ordinárias por ano. A primeira ocorreu nos dias 4 e 5 de março, quando foram promovidos debates sobre as políticas educacionais em andamento, com destaque para a formulação do novo PNE. O encontro também envolveu a atuação de comissões e grupos de trabalho para a organização do processo de avaliação e sistematização dos resultados da Conferência Nacional de Educação (Conae) 2024.  A Conferência Nacional de Educação de 2024 foi convocada em caráter extraordinário pela Presidência da República, por meio do Decreto Presidencial nº 11.697/2023. A Conferência teve como tema o “Plano Nacional de Educação 2024-2034: política de Estado para garantia da educação como direito humano com justiça social e desenvolvimento socioambiental sustentável”.   O PROIFES-Federação participou da CONAE coordenando  o eixo 7 da conferência, que teve como tema “Educação comprometida com a justiça social, a proteção da biodiversidade, o desenvolvimento socioambiental sustentável para a garantia da vida com qualidade no planeta e o enfrentamento das desigualdades e da pobreza”. Na reunião do FNE desta semana, o Diretor de Políticas Educacionais analisou de que maneira este aspecto está contemplado no projeto de lei. Com informações do MEC Imagem: Ester Cruz/Capes

PROIFES participa de posse dos novos conselheiros do Conselho Nacional de Educação

Na última terça-feira (13) o PROIFES-Federação, representado pelo Diretor de Políticas Educacionais, Carlos Alberto Marques participou da cerimônia de posse dos 13 novos conselheiros do Conselho Educacional (CNE). Entre os empossados, estão dois nomes indicados pela Federação, uma das entidades aptas a recomendar nomes ao MEC: Heleno Manoel Gomes de Araújo Filho e Mônica Sapucaia Machado.  Os conselheiros representam a sociedade civil e têm amplo reconhecimento nas áreas de educação, ciência e cultura. A designação foi feita pela Presidência da República, por meio de Decreto Presidencial publicado no dia 5 de agosto. A cerimônia de posse aconteceu no Auditório Anísio Teixeira, localizado na sede do CNE, e contou com a presença de diversas autoridades, como parlamentares, presidentes de entidades e ministros de tribunais.  “No CNE se abrem possibilidades de construção de políticas públicas no ensino superior e na educação básica que são próprias da representação que o PROIFES tem. É o reconhecimento de um tipo de sindicalismo que valoriza as políticas públicas a partir da atuação dos trabalhadores da educação”, avaliou Bebeto. Criação do CNE  “Vocês chegam em um momento crucial em que o nosso país precisa de reconstrução, da reafirmação de princípios e de um olhar atento às necessidades educacionais. Estou confiante que, com competência e dedicação dos novos conselheiros, conseguiremos avançar nessas frentes, promovendo uma educação que seja de fato um direito de todos os brasileiros”, destacou o ministro da Educação, Camilo Santana em seu discurso de boas-vindas aos novos membros. O ministro lembrou que o CNE é uma das mais antigas e respeitadas instituições do Brasil, criada no ano de 1911 como Conselho Superior de Ensino. De acordo com Santana, a atuação do conselho tem sido fundamental para os avanços tanto na educação básica quanto na superior “O CNE é uma das instâncias deliberativas normativas e de assessoramento essencial para a formulação de políticas educacionais que assegurem a participação da sociedade e o aperfeiçoamento da educação nacional”, apontou o ministro da Educação. Desafios dos novos conselheiros Santana ainda disse que o CNE tem enormes desafios a serem enfrentados, como a avaliação e o monitoramento do Plano Nacional da Educação (PNE), que foi encaminhado ao Congresso Nacional e deverá ser votado ainda neste ano. Outros pontos destacados pelo ministro foram a elaboração das diretrizes nacionais para o ensino médio, a discussão sobre a qualidade da educação a distância e a regulação dos cursos de ensino superior, por exemplo os de Medicina. Novos integrantes Os novos integrantes do CNE vão atuar com outros nove, que foram nomeados em 2022 e têm mandato até 2026. Na Câmara de Educação Básica, foram empossados: Antônio Cesar Russi Callegari; Cleunice Matos Rehem; Gastão Dias Vieira; Givânia Maria da Silva; Heleno Manoel Gomes de Araújo Filho; Israel Matos Batista; Maria do Pilar Lacerda Almeida e Silva; e Mariana Lúcia Agnese Costa e Rosa. Já a Câmara de Educação Superior será composta por: Celso Niskier; Ludhmila Abrahão Hajjar; Mônica Sapucaia Machado; Otávio Luiz Rodrigues Junior; e Maria Paula Dallari Bucci, cujo mandato se iniciará apenas no dia 19 de agosto, tendo em vista que um conselheiro empossado em 2020 terá mandato até 18 de agosto. Heleno Manoel Gomes de Araújo Filho, indicado pelo PROIFES-Federação, é graduado em Ciências Físicas e Biológicas, com habilitação em Biologia, professor concursado da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco e da Rede Municipal de Paulista. Atuou no Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Pernambuco (Sintepe) e na Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE). Foi presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), secretário-geral da Confederação Sindical Educacional dos Países de Língua Portuguesa (CPLP-SE) e coordenador do Fórum Nacional de Educação (FNE). Participou da organização de Conferências Nacionais de Educação para desenvolvimento e aprimoramento das políticas públicas no Brasil.   Mônica Sapucaia Machado, também indicada pelo PROIFES-Federação, tem graduação em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e pós-graduação em Administração Pública pela Fundação Getulio Vargas. É doutora e mestre em Direito Político e Econômico pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, com títulos reconhecidos pela Universidade Nova de Lisboa. Atualmente, desenvolve pesquisas financiadas pela Organização de Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), focadas em políticas públicas de educação para formação de mão de obra qualificada na indústria verde e análise das oportunidades da revolução 4.0. É professora permanente e coordenadora do Programa de Mestrado Profissional em Direito no Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), e professora visitante na Universidade Presbiteriana Mackenzie, na Escola de Direto do Brasil e no Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM). Atua como conselheira do Conselho Superior de Assuntos Jurídicos da Fiesp (Conjur). Foi assessora na Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres do governo federal de 2009 a 2010.   Fotos: Luís Fortes/MEC Com informações do MEC e APUFSC

Conselho Deliberativo do PROIFES se reúne nesta sexta-feira

Conselho avalia processo de negociação e debate diretrizes para o XX Encontro Nacional da Federação Nesta sexta-feira (09) o Conselho Deliberativo do PROIFES realizou mais uma reunião em Brasília. O encontro conduzido pelo presidente, Wellington Duarte, teve como pauta quatro pontos importantes: Informes, Avaliação do processo de negociação, Encaminhamentos e Deliberações sobre o XX Encontro Nacional da Federação. Na apresentação dos informes foram destacadas as principais atividades em que a Federação esteve envolvida recentemente como a 5º Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, o 10º Congresso Mundial da Internacional da Educação e a 76º Reunião anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) que aconteceu em Belém/PA. Durante o encontro, o Conselho Deliberativo avaliou o cenário político e todo o processo de negociação com o Governo Federal que resultou nas assinaturas dos acordos no dia 27 de maio e 26 de junho. Na ocasião, foram discutidos os avanços obtidos até o momento e os pontos que necessitam de maior atenção e as estratégias a serem adotadas pelo PROIFES para garantir que as demandas dos docentes das universidades e institutos federais sejam atendidas. “Diante do cenário enfrentado pelo PROIFES durante todo o processo de negociação, a Federação se comportou como uma entidade democrática e federalista se mantendo firme e atuante. O período negocial foi pedagógico para o PROIFES que também teve que enfrentar uma enxurrada de fake news, saímos desse processo fortalecidos como uma Federação com representatividade e que respeita as decisões das suas bases. Seguiremos na defesa dos interesses dos docentes mantendo o diálogo e a luta por melhores condições de trabalho e pela valorização da educação pública” afirmou Wellington Duarte. Por fim, o Conselho Deliberativo debateu e deliberou sobre a organização do XX Encontro Nacional do PROIFES. O evento é um espaço de discussão e formulação de políticas que irão nortear as ações da Federação nos próximos anos. Durante a reunião, foram decididos os temas centrais do Encontro, bem como o formato e a metodologia a serem adotados, visando garantir a ampla participação dos delegados e apreciação efetiva das questões colocadas.

Nota de repúdio contra o genocídio dos povos Guarani Kaiowá

O PROIFES-Federação, por meio do seu GT de Direitos Humanos repudia os ataque contra os indígenas Guarani-Kaiowá que estão em retomada na Terra Indígena (TI) Panambi-Lagoa Rica, em Douradina (MS). No último final de semana, dois ataques de fazendeiros em um intervalo de pouco mais de 24 horas deixaram 11 indígenas feridos, dois deles gravemente, com tiros na cabeça e no pescoço. O conflito teve início no dia 13 de julho de 2024, quando territórios ancestrais já delimitados, porém com a demarcação estagnada e sobrepostos por fazendas, foram retomados pelo povo Guarani-Kaiowá. Em reação, fazendeiros montaram um acampamento a poucos metros de uma das ocupações indígenas e, já em 14 de julho, balearam um homem na perna. Os episódios de violência contra os Guarani-Kaiowá são inaceitáveis e ferem os direitos humanos, a dignidade e a integridade física e cultural desses povos. As ações brutais e covardes contra os indígenas, que incluem agressões físicas, ameaças e destruição de propriedades, evidenciam a histórica violação dos direitos territoriais indígenas no Brasil. Cabe destacar que a Constituição Federal reconhece o direito dos povos indígenas às suas terras tradicionais, sendo dever do Estado garantir a segurança e a preservação dos direitos desses povos. Desta forma, o GT de Direitos Humanos do PROIFES ressalta a importância do fortalecimento das políticas públicas de demarcação e proteção territorial, bem como da promoção de ações de inclusão social que respeitem e valorizem a diversidade cultural e étnica dos povos indígenas brasileiros. Por fim, o PROIFES manifesta solidariedade ao povo Guarani-Kaiowá, reafirmando seu compromisso com a defesa dos direitos humanos, do respeito à diversidade e da promoção da justiça social. Não nos calaremos diante da violência e da opressão que visam enfraquecer a luta legítima dos povos indígenas por seus direitos.

PROIFES-Federação participa de plenária sobre previdência de servidores públicos federais

Evento das três esferas do funcionalismo público será nesta quinta-feira, dia 8, às 18h30. Veja como participar Nesta quinta-feira (08) as entidades filiadas à CUT (Central Única dos Trabalhadores) que compõem a aliança das três esferas do serviço público realizam a partir das 18h30 uma plenária que tem como objetivo discutir a previdência dos servidores públicos. O PROIFES, uma das entidades que compõem o grupo, estará presente no evento.  A plenária tem como principal objetivo debater a votação do julgamento em curso no STF pelo fim do confisco da aposentadoria dos servidores e demais pontos da reforma da Previdência. Para participar, use o aplicativo Zoom. Além da CUT e do Proifes, estarão presentes na plenária a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS), Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam) e Federação Nacional dos Servidores e Empregados Públicos Estaduais e do DF (Fenasepe). Entenda o caso Em junho, o STF retomou julgamento de 12 ações diretas de inconstitucionalidade (ADIs) que questionam a reforma da Previdência (EC 103/19) e formou maioria para derrubar alguns pontos. Entre eles, estão a contribuição extraordinária e o desconto de aposentados que recebem abaixo de R$ 7,7 mil. O ministro Gilmar Mendes interrompeu a votação com pedido de vistas, e a finalização do julgamento acontecerá em sessão futura do STF. A plenária dos representantes de servidores das esferas federal, estadual e municipal vai abrir um debate amplo sobre o movimento de defesa do fim do confisco da aposentadoria dos servidores, além de discutir os demais pontos da EC 103/19. Com informações da Condsef e Apufsc

PROIFES-Federação alerta para a necessidade de envolvimento sindical em pautas ambientais durante o 10º Congresso Internacional da Educação

Na última sexta-feira (02) durante o 10º Congresso da Internacional da Educação, a diretora de relações internacionais e assuntos sindicais do PROIFES-Federação, Ana Boff de Godoy, falou a respeito da tragédia ambiental que assolou o Rio Grande do Sul em maio deste ano, alertando para que as entidades se envolvam também nas pautas ambientais. “A sociedade de consumo perdeu o limite e se desumanizou. Precisamos confrontar esse modelo e mudar o nosso modo de vida. Precisamos compreender e aceitar os limites da natureza, com base científica e ética. Precisamos aprender e ensinar os conceitos de saúde única, saúde global, desenvolvimento socioambiental sustentável e justiça socioambiental. Essa é tarefa da educação e precisa estar na pauta dos nossos sindicatos e, por isso, apoiamos essa resolução”, afirmou a diretora. O Congresso que aconteceu na última semana teve como tema “Capacitar nossos sindicatos, elevar nossas profissões, defender a democracia” e conta com a participação de mais 1,2 mil sindicalistas da educação de mais de 150 países. Confira na íntegra a fala da diretora, Ana Boff de Godoy durante o Congresso: Falo em nome do PROIFES-Federação, Brasil. Sou professora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. Talvez vocês tenham ouvido falar da minha cidade recentemente, pois fomos palco da maior inundação jamais vista no Brasil. No início de maio desse ano, chuvas fortes e permanentes inundaram 475 cidades do Rio Grande do Sul; 60 mil famílias foram atingidas; 12 mil perderam suas casas; 182 pessoas morreram e 32 continuam desaparecidas. Em Porto Alegre, ao menos 200 escolas foram atingidas. Até mesmo o nosso aeroporto sofreu sérios danos e segue inoperante. A principal atividade econômica do sul do país é a agricultura e a pecuária. O pampa é o nosso principal bioma, o qual está sendo comprometido pela legislação ambiental permissiva aos interesses econômicos.As chuvas são um fenômeno natural, mas não é natural sua intensidade e volume. Suas consequências são fruto da má ocupação do território, da impermeabilização asfáltica nas cidades, da devastação das nossas florestas e das margens fluviais, da monocultura, da superexploração mineral, que empobrece o solo e provoca erosões. Produzimos e desperdiçamos alimentos para um mundo onde pessoas continuam morrendo de fome. A sociedade de consumo perdeu o limite e se desumanizou. Precisamos confrontar esse modelo e mudar o nosso modo vida. Precisamos compreender e aceitar os limites da natureza, com base científica e ética. Precisamos aprender e ensinar os conceitos de saúde única, saúde global, desenvolvimento sócio ambiental sustentável e justiça socioambiental. Essa é tarefa da educação e precisa estar na pauta dos nossos sindicatos e, por isso, apoiamos essa resolução.

5ª Conferência Nacional de CT&I tem público recorde e debates sobre temas urgentes

Chegou ao fim na última quinta-feira (1) a 5º Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. O evento que teve como tema “Para um Brasil justo, sustentável e desenvolvido” aconteceu em Brasília e reuniu mais de 30 mil participantes e espectadores de todas as regiões do Brasil, de forma presencial e virtual, para discutir as potencialidades e os desafios da área. O PROIFES-Federação  participou da comissão organizadora da Conferência e foi representado durante os três dias pelo diretor de ciência e tecnologia, Ênio Pontes, pelo diretor de comunicação, Jailson Santos e pelos integrantes do GT de Ciência e Tecnologia Bárbara Coelho, Adnilra Sandeski, Ana Marochi, Reinaldo Donizete, Darlio Teixeira, Geovana Reis e Romualdo Filho. Ênio Pontes coordenou a atividade da plenária do eixo 3 com o tema: “Transição energética: as energias renováveis e as vantagens brasileiras”. O Diretor participou ainda da mesa de encerramento da Conferência como representante do PROIFES-Federação. A Conferência promoveu nesses três dias de evento e nas mais de duzentas reuniões preparatórias a esse encontro um ambiente de diálogo e colaboração essencial para o avanço científico e tecnológico do país. Por meio da pesquisa e da inovação, a ciência pode promover soluções que melhoram a qualidade de vida, desde avanços na saúde pública até tecnologias que aumentam a produtividade e a sustentabilidade ambiental.  Dentre as temáticas abordadas na 5 CNCTI destaca-se a inovação para o Desenvolvimento Social e Ações com Sustentabilidade, como o tema da transição energética, BioEconomia, Inteligência Artificial (IA). Na ocasião, foi lançado pelo presidente Lula um plano nacional estratégico para a IA com estratégia de fortalecimento de fundos de financiamento para Ciência, Tecnologia e Inovação. A Ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos encerrou a 5 CNCTI agradecendo a todos os envolvidos na Conferência.  “Ao final dessa jornada de muito debate e mobilização, o sucesso que essa conferência coroa é fruto dos brasileiros e brasileiras que acreditam no Brasil, que estão colocando a sua energia e força física a disposição para construir um país cada vez mais inclusivo, um país que possa ter o seu lugar dentro da geopolítica mundial e que cumpra na nossa geração um esforço de décadas de geração que se preocupou com o povo brasileiro”, afirmou a ministra. A previsão é que, nos próximos dez dias, já seja apresentado um documento inicial com a compilação do que foi discutido na 5CNCTI. Para a elaboração, será utilizado o recurso da inteligência artificial. “Temos um material muito rico desses três dias, que contou com participação ativa das pessoas. Todas as salas estavam cheias e foram levantadas questões de extrema relevância. O balanço é extremamente positivo”, afirma Anderson Gomes, diretor do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) e secretário-adjunto da 5CNCTI. O documento final deve ser entregue pela subcomissão de Sistematização ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) em 30 dias.  Com informações do MCTI

PROIFES denuncia práticas antissindicais em 10º Congresso da Internacional da Educação

Na tarde desta quinta-feira (01) em sua participação no 10° Congresso da Internacional da Educação (IE) na Argentina, o vice-presidente do PROIFES, Flávio Silva denunciou as práticas antissindicais praticadas contra o PROIFES durante as últimas negociações salariais entre o Governo Federal e as entidades representantes dos docentes das universidades e institutos federais. “Diante das organizações e entidades de educação do mundo todo, em especial aos membros de Internacional da Educação, o PROIFES-Federação vem registrar nossa veemente crítica e condenação à toda e qualquer tipo de prática antissindical. Somos educadores e educadoras, necessitamos sempre dar e ser exemplo de respeito, da convivência com o diverso, pois somos defensores da inclusão, da democracia e da solidariedade. Essa deve ser nossa identidade e nossa inspiração” afirmou o vice-presidente em seu discurso. O Congresso que acontece desde a última segunda-feira (29)  tem como tema “Capacitar nossos sindicatos, elevar nossas profissões, defender a democracia” e conta com a participação de mais 1,2 mil sindicalistas da educação de mais de 150 países. Confira na íntegra a participação do vice-presidente, Flávio Silva Nós das organizações da lusofonia identificamos que não são apenas grupos que se etiquetam partidariamente como “de direita” que ameaçam e atacam a liberdade académica e a autonomia institucional.   Vemos com muita preocupação a crescente influência de grupos religiosos e grupos conservadores sem etiqueta partidária ou ideológica, que se apresentam como “neutros”.  Estes têm ações perniciosas e impeditivas na construção de instituições de ensino autónomas. Atuam na desvalorização de princípios democráticos.  Mas, infelizmente, há também grupos de extrema esquerda atacando ferozmente outras entidades sindicais que buscam soluções concretas aos problemas dos trabalhadores, por vezes possíveis através de acordos e do diálogo com o governos democráticos e progressistas (a exemplo do Brasil, com o presidente Lula).  Isso ocorreu nas últimas negociações salariais do governo com docentes universitários e dos institutos federais no Brasil. Foi um ambiente nocivo e tóxico, com ataques promovidos por uma outra organização sindical extremista (ANDES). Agindo com falta de respeito à convivência, à pluralidade de ideias e as diferentes formas de manifestação, essa entidade praticou uma tentativa permanente de eliminação sindical, o que é inaceitável. Diante das organizações e entidades de educação do mundo todo, em especial aos membros de Internacional da Educação, o Proifes federação vem registrar nossa veemente crítica e condenação à toda e qualquer tipo de prática antissindical.  Somos educadores e educadoras, necessitamos sempre dar e ser exemplo de respeito, da convivência com o diverso, pois somos defensores da inclusão, da democracia e da solidariedade. Essa deve ser nossa identidade e nossa inspiração.

PROIFES-Federação defende colaboração internacional no Setor Educativo no 10º Congresso da IE

Na manhã desta quinta-feira (01) a diretora de relações internacionais e de assuntos sindicais do PROIFES-Federação, Ana Boff de Godoy em sua participação no 10º Congresso da Internacional da Educação (IE) defendeu a criação de um marco de colaboração no setor educativo entre as entidades representativas do setor, com o apoio e colaboração da IE. “É fundamental,  por exemplo,  que possamos mapear as condições de saúde física e mental dos professores e das professoras,  bem como as suas condições de formação permanente”, afirmou a diretora. A IE reúne organizações de docentes e outros trabalhadores da educação de todo o mundo. Por meio das suas 383 organizações membros, entre elas o PROIFES, representa mais de 32 milhões de docentes e demais profissionais da educação em 178 países e territórios. O PROIFES é o único filiado do Brasil à IE que representa docentes do ensino superior. A Federação participa do Congresso que acontece até amanhã (2), representado pelo  pelo vice-presidente, Flávio Silva, pela diretora de relações internacionais Ana Boff de Godoy, pelo diretor de assuntos jurídicos Oswaldo Negrão, pela diretora de direitos humanos, Rosângela Oliveira, pelo diretor de políticas educacionais Carlos Alberto Marques e pelo integrante do Conselho Deliberativo, Lúcio Olímpio. Confira na íntegra a fala da diretora Ana Boff de Godoy durante o congresso:  Resolução A6PROPUESTA PARA IMPLEMENTAR UNMARCO DE COLABORACIÓN EN EL SECTOREDUCATIVOPropuesta por SADTU/Sudáfrica, BTU/Botsuana, NANTU/Namibia y LAT/LesotoEn nombre de PROIFES-Federación , defendimos la propuesta de los compañeros y compañeras de Sudáfrica, Botsuana, Namibia y Lesoto, de implementación de un marco de colaboración en el sector educativo sobretudo en que toca las investigaciones.Proifes,  como miembro de la CPLP, Confederação Sindical da Educação dos Países de Língua Portuguesa,  (y por eso passo a hablar en portugués), defende que a Internacional da Educação deva estimular e coordenar esforços para aumentar a capacidade investigativa das organizações, incluindo as da comunidade lusófona. Para isso, é fundamental que a IE apoie projetos e garanta estímulos financeiros. Na minha organização, de docentes do ensino superior, há quadros capacitados com experiência e conhecimento necessário, além de vontade para contribuir para esse esforço. A dificuldade, no entanto, é que não há, hoje, um mecanismo organizado para levar essas pesquisas a cabo, e assim, as organizações que mais precisam estar preparadas, que mais precisam ter dados, análises, pontos de partida para um debate político mais aprofundado, não têm os recursos adequados para realizar as investigações úteis e necessárias ao movimento sindical.Não podemos nos afastar de nosso trabalho docente nas universidades,  tampouco da pesquisa científica,  para nos dedicar exclusivamente à pesquisa sindical. Precisamos, então,  de um sistema de apoio e de recursos humanos para poder fazer diagnósticos essenciais ao nosso trabalho. É fundamental,  por exemplo,  que possamos mapear as condições de saúde física e mental dos professores e das professoras,  bem como as suas condições de formação permanente.  Outro ponto importante é sobre a permanência na profissão.  No Brasil, há uma fuga de cérebros. Docentes abandonando sua profissão, abandonando as salas de aula e também suas pesquisas, isso por conta dos baixos salários,  do baixo orçamento,  das precárias condições de trabalho e do decrescente prestígio de nossa profissão e da violência (o Brasil ocupa a triste posição de violência contra professores e professoras). E, pelo que vimos aqui a longo das falas, me parece que a fuga da carreira é um fenômeno generalizado.É, ainda, uma demanda da comunidade lusófona da Internacional da Educação,  que a divulgação das pesquisas sejam feitas, também,  em língua portuguesa. Aliás,  agradeço a oportunidade de falar, aqui, na minha língua.