Envolvimento dos sindicatos no combate às mudanças climáticas é tema de plenária em Congresso Mundial da Internacional da Educação

Na última terça-feira (30) o Diretor de assuntos jurídicos do PROIFES-Federação, Oswaldo Negrão e o diretor de políticas educacionais, Carlos Alberto Marques, representaram o PROIFES na sessão plenária “Educação pelo planeta” durante o 10º Congresso Mundial da Internacional da Educação em Buenos Aires. As sessões tiveram como propósito destacar a importância do envolvimento dos sindicatos e sindicalistas no combate às mudanças climáticas, por meio de várias iniciativas, próprias ou governamentais, reforçando a importância do Sindicalismo pela Defesa do Ambiente. A plenária foi desenvolvida por dois Painéis de três expositores cada. No primeiro estiveram: Ndlovu (Zimbabue), Fataki (Ilhas Fiji) e Montegomery (USA-AFT ). Já o segundo painel foi desenvovido por Kamikamica (Ilhas Fiji), Salas (SNTE – México) e Ganay Marroco). Durante o encontro, foram feitos diversos relatos de experiências pedagógicas, curriculares e de aplicação de tecnologias limpas como forma de enfrentamento às situações emergências climáticas, como nas Ilhas Fiji. Exemplos de lutas nas escolas por apoio governamental para instalação de painéis solares, de emprego grátis de energia limpas, de (re)utilização da água da chuva e por melhorias no isolamento térmico. Campanhas por alimentação orgânica, construção de escolas verdes e mais ecológicas e por zero emissão de carbono via utilização de equipamentos adequados. Além disso, os diretores do PROIFES acompanharam os relatos feitos sobre a atuação dos sindicatos de professores mexicanos juntos às comunidades que lutam por medida de prevenção às mudanças climáticas e de campanhas pela preservação da água, de combate a redução do acesso à água potável, que cujo efeito é a diminuição e a permanência das crianças nas escolas.  Um outro destaque da plenária foi o relato dos representantes da Ilhas Fiji , que falaram da situação quase dramática dos ciclones, cada vez mais frequentes e destrutivos, e do aumento do oceano, que estão exigindo aplicação de volumosos recursos financeiros na contenção de danos o que acaba drenando os recursos financeiros da educação. Os painéis apontaram ainda para a necessidade de mudanças curriculares em todos os níveis da educação, seja para incluir temas ambientais seja para abordar a questão da justiça climática. Por fim, como encaminhamento da atividade, houve concordância dos expositores sobre a necessidade da Internacional de Educação elaborar um Plano de Ação para orientar os Sindicatos de todo mundo ao forte engajamento e atuação, contínua e urgente, no enfrentamento das mudanças climáticas.  O PROIFES-Federação está participando do Congresso, representado pelo vice-presidente, Flávio Silva, pela diretora de relações internacionais Ana Boff de Godoy, pelo diretor de assuntos jurídicos Oswaldo Negrão, pela diretora de direitos humanos, Rosângela Oliveira, pelo diretor de políticas educacionais Carlos Alberto Marques e pelo integrante do Conselho Deliberativo, Lúcio Olímpio.

Uso de energias renováveis é tema de eixo de debate coordenado pelo PROIFES-Federação na 5º CNCTI

Na última terça-feira (30) o PROIFES-Federação, representado pelo diretor de Ciência e Tecnologia, Ênio Pontes, coordenou uma atividade do eixo III da 5º Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação que teve como tema: “Transição energética: as energias renováveis e as vantagens brasileiras”. A mesa foi composta pelo  coordenador-geral do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ, Nivalde de Castro; pelo analista técnico Juliano Martins, da Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias; e pelo professor Florival Carvalho, da UFPE, tendo como relatora a professora Suzana Kahn, diretora da Coppe/UFRJ. Na abertura, Enio Pontes destacou o aproveitamento dos recursos naturais, como o vento, o sol, a água, resíduos de biomassas, energia das marés, energia geotérmica e fusão nuclear, chamando também a atenção para a adoção do hidrogênio verde como uma estratégia vital para a descarbonização e segurança energética do Brasil. As energias renováveis têm colocado o Brasil numa posição estratégica no panorama internacional da transição energética, que vem sendo imposta pelo aquecimento global agravado pelo uso de combustíveis fósseis.  Em todo o mundo, as atividades de produção e uso de energia respondem pela emissão de 72% dos gases de efeito estufa. No caso do Brasil, porém, a fonte das emissões está mais na agropecuária e uso da terra, que concentram 75% das emissões. O uso de energias renováveis no país, no entanto, já ultrapassou os 49,1% dentre o total de matrizes energéticas, com crescimento médio de 1,5% ao ano; em contraste com apenas 14,7% de média desta utilização no resto do mundo; conforme dados da Agência Internacional de Energia (AIE) e da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Nivalde de Castro,  ressaltou a transformação econômica e social que deriva da transição energética, que é motivada pelo desafio ambiental de descarbonizar todas as cadeias produtivas de bens, serviços e padrões de consumo. Junto com a descarbonização, ele observa uma tendência à eletrificação, pautada nos recursos renováveis. Além das fontes citadas, o coordenador do Gesel/UFRJ, também defendeu o uso das hidrelétricas reversíveis, que são modalidades de usinas que reaproveitam a água, reduzindo seu impacto ambiental. Atuando na Diretoria de Novos Negócios da ABEEólica, Juliano Martins, disse que a Associação também inseriu em seu foco de interesse o hidrogênio verde, o sistema de armazenamento em bateria de lítio, a energia eólica offshore e o mercado regulador de carbono. O analista técnico destacou o papel crescente do uso dos ventos na matriz energética brasileira, que hoje representa a segunda fonte de energia mais usada, além de ser limpa, renovável e 80% nacionalizada. A ABEEólica fez um estudo do impacto econômico do uso da energia, revelando que cada R$ 1  investido na matriz eólica representa um retorno de R$ 3 para o PIB brasileiro. Coordenador do Laboratório de Combustíveis da UFPE, Florival Carvalho reforçou que, no panorama internacional das emissões, o Brasil se encontra em uma posição favorável em relação à energias renováveis. Dados da EPE (2021), mostram que o número de emissões de CO2 por pessoa, do país é de 2,1 toneladas por habitante, enquanto os EUA chegam a 13,8 toneladas e a China a 7,5. Tendo o país aumentado em 10% o uso das energias renováveis nos últimos 10 anos, o professor também enfatiza as condições desenvolvidas pelo país para produzir combustíveis a partir de biomassas, com possibilidades de gerar etanol, biodiesel, diesel verde e SAF (combustível sustentável de aviação), além de já ter a fonte eólica mais competitiva que os combustíveis fósseis. Em sua conclusão, a diretora da Coppe/UFRJ, Suzana Kahn, frisou a recomendação reforçada pelos demais palestrantes, de que o Brasil reforce suas instituições de planejamento energético e promova a integração entre as diversas matrizes energéticas. A professora também observou a importância das decisões sempre serem marcadas pela transparência, pois além da meta da descarbonização as definições de políticas repercutem na dinâmica de investimentos do setor de energia. Com informações da 5 CNTCI Assista à integra desta sessão da 5CNCTI: https://www.youtube.com/watch?v=mBYlRmj8eE4

Começa em Brasília a 5º Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia

Na manhã desta terça-feira (30) teve início a 5° Conferência Nacional de Ciência  Tecnologia e Inovação com o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação para um Brasil justo, sustentável e Desenvolvido”. A cerimônia de abertura contou com a participação do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, e do  secretário-geral da CNCTI, Sérgio Rezende. No discurso de abertura, Lula destacou o papel da ciência para o desenvolvimento do País. “Hoje é um dia histórico para o País. Um dia marcante para a sociedade. O Brasil precisa aprender a voar sozinho”, disse para a plateia que lotava a plenária principal do complexo Brasil 21. O presidente se referiu a proposta do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), feita pelo Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT) e entregue a ele. O plano apresenta cinco eixos que vão direcionar a política da área. “É muito importante que vocês não tratassem o dia de hoje como uma coisa menor, como uma coisa insignificante. Os cientistas estão pensando no Brasil”, enfatizou o presidente. Ao longo dos dias 30 e 31 de julho e 1º de agosto serão discutidos o futuro da ciência, da política e inovação no Brasil para os próximos 10 anos. “Hoje aqui estamos vivendo um marco importante para a ciência brasileira que é o coroamento da retomada do diálogo e da participação dos cientistas e popular”, disse a ministra Luciana Santos. PROIFES-Federação na CNCTI O PROIFES-Federação, representado pelo seu GT de ciência e tecnologia, estará presente durante todo o evento, participando das plenárias e contribuindo propositalmente para os debates da Conferência.  Na tarde desta terça-feira, o coordenador do GT Ênio Pontes coordenou a atividade do eixo 3 que teve como tema “Transição energética: as energias renováveis e as vantagens brasileiras”. Ênio é diretor de Ciência e Tecnologia do PROIFES e também participa como membro do Conselho consultivo da Conferência. “Essa é uma discussão valiosa do GT de ciência e tecnologia do PROIFES, juntos estamos debatendo a questão da transição energética que é um dos eixos estratégicos do governo brasileiro. O PROIFES-Federação continuará atuando e contribuindo para o crescimento e fortalecimento da ciência e tecnologia brasileira”, afirmou o diretor Ênio Pontes. Estão presentes na  5° CNCTI o diretor de comunicação Jailson Santos e os membros do GT Bárbara Coelho, Adnilra Sandeski, Ana Marochi, Reinaldo Donizete, Darlio Teixeira, Geovana Reis e Romualdo Filho. Imagem capa: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

PROIFES-Federação participa do 10º Congresso Mundial da Internacional da Educação

Desde a última segunda-feira (29) até o dia 02 de agosto, o PROIFES-Federação participa em Buenos Aires do 10º Congresso Mundial da Internacional da Educação, entidade que o PROIFES faz parte como único representante dos docentes das universidades e institutos federais do Brasil. O Congresso que tem como tema “Capacitar nossos sindicatos, elevar nossas profissões, defender a democracia” conta com a participação de mais 1,2 mil sindicalistas da educação de mais de 150 países. a Federação será representada por uma delegação composta pelo vice-presidente, Flávio Silva, pela diretora de relações internacionais Ana Boff de Godoy, pelo diretor de assuntos jurídicos Oswaldo Negrão, pela diretora de direitos humanos, Rosângela Oliveira, pelo diretor de políticas educacionais Carlos Alberto Marques e pelo integrante do Conselho Deliberativo, Lúcio Olímpio. Durante a abertura, que contou com a participação do governador da província de Buenos Aires, Axel Kicillof, as discussões foram em torno das problemáticas e desafios mundiais da educação. Os debates e decisões do congresso orientarão o trabalho da IE nos próximos anos e moldarão o setor educacional em todo o mundo. Além disso, os delegados do congresso elegerão o próximo presidente e o próximo Conselho Executivo da IE. Dentre os temas que serão tratados no Congresso estão a necessidade de fortalecimento da educação a favor do desenvolvimento e do bem estar das nações e a promoção de ações que tenham prerrogativas comprometidas com educação pública universal e de qualidade para todas as pessoas. Um outro ponto de debate é o desafio da escassez de docentes no mundo, que tem relação com a precarização e flexibilização das relações de trabalho, bem como a flexibilização dos currículos de forma desregulada. A necessidade de ações concretas que garantam um real investimento na educação pública também será discutida durante o evento. Um outro desafio é a relação com a inteligência artificial que, com sua chegada de forma desregulada, tem ameaçado a gestão de dados e informações. Além disso, o Congresso irá traçar estratégias que visam aumentar a diversidade nos sindicatos e realizar ações sindicais significativas para alcançar a igualdade de gênero. Internacional da Educação A IE é a federação sindical internacional que reúne organizações de docentes e outros trabalhadores da educação de todo o mundo. Por meio das suas 383 organizações membros, entre elas o PROIFES, representa mais de 32 milhões de docentes e demais profissionais da educação em 178 países e territórios. O PROIFES é o único filiado do Brasil à IE que representa docentes do ensino superior. ::: Clique aqui para conferir a programação completa do evento

Fórum da Lusofonia debate os desafios para a educação em países de língua portuguesa

Delegação do PROIFES-Federação esteve presente no Fórum que antecedeu o 10º Congresso Mundial da Internacional da Educação No último sábado (27) os trabalhadores(as) da educação de diversos países cujo idioma é o Português se reuniram no Foro da Lusofonia em Buenos Aires.  O encontro foi organizado pela Confederação Sindical da Educação dos Países de Língua Portuguesa (CPLP-SE), entidade que o PROIFES faz parte, e antecedeu o 10º Congresso Mundial da Internacional da Educação (IE), que teve início nesta segunda-feira (29).  Durante o evento, os(as) participantes trocaram experiências dos movimentos em defesa da educação de países como Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, entre outros. O PROIFES-Federação participou do Fórum representado por uma delegação composta pelo vice-presidente, Flávio Silva, pela diretora de relações internacionais Ana Boff de Godoy, pelo diretor de assuntos jurídicos Oswaldo Negrão, pela diretora de direitos humanos, Rosângela Oliveira e pelo integrante do Conselho Deliberativo, Lúcio Olímpio. Na abertura dos trabalhos, o Secretário Geral da CPLP,Heleno Araújo destacou a importância da realização do Fórum para o fortalecimento da atuação da Confederação. Durante a atividade, o diretor de assuntos jurídicos, Oswaldo Negrão falou da importância da apresentação da Carta de Amarante, construída no evento que aconteceu em outubro do ano passado, em Portugal; e o relato do movimento sindical dos professores e professoras de Angola. “Os colegas angolanos trouxeram a situação difícil dos professores universitários deste país, que ganham em média 500 dólares por mês, além de problemas complexos da sociedade angolana, como o desvio de recursos da merenda escolar, a dificuldade de investimentos, e a insuficiência de investimentos públicos para a educação”, explicou Oswaldo. Para ele, os relatos revelaram a necessidade de uma maior solidariedade entre os países lusófonos. Os debates apresentaram ainda a preocupação que há no Brasil com as Escolas Cívico militares, com o crescimento da extrema direita em escala global e com as questões relativas à precarização das relações de trabalho. Durante a reunião, também foi relatada a importância de se estabelecer estratégias para valorizar a diversidade cultural, questões políticas e econômicas específicas de cada país, e de buscar entendimentos em todas as temáticas que os trabalhadores e trabalhadoras da educação de países de língua portuguesa têm em comum para transformar os desafios em ações de fortalecimento interinstitucionais. As propostas de resolução produzidas pelo CPLP-SE ao 10º congresso da IE foram acatadas e serão apresentadas na sessão plenária no evento. Essas propostas indicam à IE e as entidades sindicais a ela ligadas que elaborem diversas ações, dentre elas a obtenção de  um diagnóstico da situação a nível internacional; promoção de ações e propostas que façam avançar a agenda sindical e que promovam os valores da liberdade e da construção educativa em bases democráticas, evitando assim a promoção do ódio, do negacionismo científico e das fake news. Além disso, houve a indicação também para que as entidades sindicais avancem com propostas que possam ser inovadoras de modo a conseguir fortalecer a estrutura sindical, nas suas diferentes dimensões, tornando-a apelativa e agregadora para a maioria dos trabalhadores, particularmente para os mais jovens que ingressam no mundo do trabalho;  Fonte: ADURN Sindicato

PROIFES-Federação estará presente na 5ª Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia

A partir da próxima terça-feira (30) até o dia 01 de agosto acontecerá em Brasília a 5º Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia com o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação para um Brasil Justo, Sustentável e Desenvolvido”.  A conferência tem o objetivo de discutir com a sociedade as necessidades na área de CT&I e propor recomendações para a elaboração de uma nova Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI). O evento é um importante espaço de diálogo entre diferentes atores da sociedade para refletir sobre o papel da CT&I no país e seu rumo nos próximos anos. O PROIFES-Federação estará presente na Conferência assim como participou das etapas preparatórias para o evento. O diretor de ciência e tecnologia Ênio Pontes, o diretor de comunicação, Jailson Santos e os integrantes do GT de ciência e tecnologia da Federação, Bárbara Coelho, Adnilra Sandeski, Ana Marochi, Reinaldo Donizete, Darlio Teixeira, Geovana Reis e Romualdo Filho participarão da Conferência representando o PROIFES. “Neste momento crucial é fundamental que estejamos unidos em torno de um objetivo comum: construir uma estratégia nacional sólida para os próximos 10 anos. Acreditamos que os próximos anos devem ser marcados por um planejamento estratégico robusto, com prioridades claras, programas bem definidos e recursos adequados para impulsionar a pesquisa e o desenvolvimento em nosso país. É com otimismo que nos preparamos para participar ativamente dessas discussões, contribuindo com propostas inovadoras e soluções que possam fortalecer o cenário da ciência e tecnologia no Brasil” afirmou o diretor de Ciência e Tecnologia, Ênio Pontes. “Como PROIFES-Federação, temos o compromisso de representar e defender os interesses dos profissionais da educação e da ciência, trabalhando em prol de um ambiente propício ao avanço do conhecimento e da inovação”, finalizou Ênio. Eixos de debate As mais de 200 etapas preparatórias da 5º CNCTI foram estruturadas em quatro eixos temáticos, que também orientarão as discussões na etapa nacional. Essa mobilização resultará na nova Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.  Os eixos temáticos são: Recuperação, expansão e consolidação do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação; Reindustrialização em novas bases e apoio à inovação nas empresas; Ciência, Tecnologia e Inovação para programas e projetos estratégicos nacionais; e por fim, Ciência, Tecnologia e Inovação para o desenvolvimento social.  Ênio Pontes, diretor de ciência e tecnologia do PROIFES, estará na coordenação do eixo 3 que terá como tema: Transição Energética – As Energias Renováveis e as Vantagens Brasileiras e também participará como membro do Conselho Consultivo da FINEP.  Confira a programação completa:

Representante do PROIFES-Federação está entre os nomes considerados para compor o Conselho Nacional de Educação

O diretor de políticas educacionais do PROIFES e também representante da Federação no Fórum Nacional de Educação (FNE), Carlos Alberto Marques faz parte da listagem de nomes a serem considerados pelo ministro da Educação, Camilo Santana, para compor o Conselho Nacional de Educação (CNE). Bebeto foi indicado pelo Proifes para compor a Câmara de Ensino Superior do CNE. A relação nos nomes foi publicada na portaria 641, de 11 de julho. É a partir dela que o ministro fará a escolha dos membros do CNE. Ao indicar Bebeto Marques para a Câmara de Ensino Superior, o Proifes “deixa claro que sua atuação vai muito além do segmento que representa. Respeitará e irá colaborar com os demais setores nele representado, atuando sempre em respeito às decisões democráticas, valorizará os conhecimentos técnicos-científicos e fortalecerá a colaboração harmoniosa de e com todos os outros membros do Conselho”. Confira a relação de nomes e a portaria na íntegra: https://proifes.org.br/wp-content/uploads/2024/07/portaria-641-MEC-indicacoes-ao-CNE.pdf Fonte: APUFSC

A educação brasileira exige disputa, diz Bebeto Marques em seminário na UFSC sobre desafios do setor

Diretor de políticas educacionais do PROIFES-Federação e membro do FNE participou de mesa sobre “Novos Caminhos da Educação no Brasil”, que debateu o PNE e Novo Ensino Médio Na manhã desta segunda-feira, (22), a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebeu o seminário “Desafios Contemporâneos da Educação no Brasil”. O diretor de políticas educacionais do PROIFES, membro do Fórum Nacional de Educação (FNE), Carlos Alberto Marques, participou da mesa “Novos Caminhos da Educação no Brasil”, que debateu os projetos do Plano Nacional de Educação (PNE) e do Novo Ensino Médio. “Nós precisamos disputar o que queremos para a educação brasileira, ainda que se perca”, comentou Marques. A mesa contou com a participação de duas representantes da Diretoria de Estudos Educacionais do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Ana Elizabeth Albuquerque e Fabiana Assis Alves. Além disso, o professor Sergio Stoco, membro titular do FNE, palestrou de forma online. A abertura do evento contou com a vice-reitora da UFSC, Joana Passos, além de Maurício Gariba, reitor do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), e de Eduardo Gutierres, secretário de Educação de Florianópolis. Compareceram ainda a deputada federal Carla Ayres (PT-SC), o secretário de Formação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte), Aldoir Kraemer, e o vereador Carlos Eduardo de Souza, o Cadu (PT-SC). “A UFSC não pode se furtar de estar presente nesses momentos, porque nós temos uma missão em relação à educação em todo o estado”, comentou a vice-reitora da universidade. Já Gariba enfatizou que o governo Lula anunciou novos campus para a rede federal de educação profissional e tecnológica. Ele também destacou a necessidade de defender a autonomia e a democracia nas instituições de ensino. PNE: Apenas quatro das 20 metas estabelecidas foram cumpridas parcialmente Durante a apresentação de dados do Inep sobre as metas do PNE, Ana Elizabeth Albuquerque destacou que um aprendizado necessário para a construção do próximo plano é “olhar para as desigualdades”. A fala da pesquisadora se refere a uma realidade altamente discrepante: a cobertura percentual da população de 16 anos com pelo menos o ensino fundamental concluído. Entre os 25% mais ricos dessa amostra, a abrangência é de 95,5%. Entretanto, entre os 25% mais pobres, a cobertura cai para 74,5%. Apenas quatro das 20 metas estabelecidas foram parcialmente cumpridas pelo Brasil ao longo dos dez anos previstos para a execução do plano. Sergio Stoco comentou que esse é um dado preocupante. “Não considerar que os planos decenais teriam responsabilidade em dez anos significa desorganizar os sistemas de ensino”. Ainda nesse contexto, o debate seguiu com diversos questionamentos sobre as metas não atingidas. Bebeto Marques destacou que, dos dois PNE já aprovados no Brasil (2001-2010 e 2014-2024), nenhum foi totalmente cumprido. Segundo o professor, a falta de uma lei de responsabilidade educacional permite que nada aconteça caso as ações não sejam executadas no prazo. “Há muito o que se fazer, mas o campo de resistência da educação pública está presente”, disse. O seminário “Desafios Contemporâneos da Educação no Brasil” faz parte de um circuito previsto para realização nas cidades de Lages, Florianópolis e Criciúma, respectivamente. Ao fim do último encontro, no dia 30 de julho, as gravações dos eventos serão disponibilizadas pela organização. O evento desta segunda foi realizado pela Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e Frente Parlamentar Mista da Educação, com apoio da UFSC. Fonte: Imprensa APUFSC

PROIFES lança seu podcast, o PROIFESCast!

Nesta quarta-feira (10) às 10h será lançado o primeiro episódio do PROIFESCast, um podcast apresentado pelo professor Sérgio Dela Savia do Departamento de Filosofia da UFRN. Na estreia, o professor entrevista o presidente do PROIFES, Wellington Duarte, que explica o processo de formação e funcionamento do PROIFES bem como a atuação da entidade nas Mesas de Negociação e na luta por reposição salarial e reestruturação da carreira docente. O episódio estará disponível no canal oficial do PROIFES-Federação no YouTube. O espaço será mais um canal de diálogo entre a Federação e os docentes das universidades e institutos federais que diariamente vêm sendo bombardeados com uma enxurrada de fake news sobre o PROIFES.

Acompanhe a cronologia das negociações com o governo federal até agora

O PROIFES-Federação tem exercido o importante papel de protagonista nas negociações com o governo federal desde a reabertura da Mesa Nacional de Negociação Permanente em fevereiro de 2023. E até antes, com o envio de ofícios aos Ministérios envolvidos com as nossas pautas e reivindicações. Por meio do diálogo, a Federação tem atuado com a apresentação de propostas que buscam a reestruturação de carreira, recomposição da perda salarial e valorização dos docentes. Confira abaixo a cronologia da participação do PROIFES nas negociações com o Governo Federal até a assinatura do Acordo em 27 de maio deste ano: https://proifes.org.br/wp-content/uploads/2024/06/CRONOLOGIA-ASSINATURA-ACORDO-compactado-compactado.pdf