PROIFES intensifica mobilização no Congresso para aprovação da LOA 2025 e recomposição orçamentária

Na tarde desta quinta-feira (06), o PROIFES deu continuidade às atividades de mobilização pela recomposição do orçamento das Instituições Federais de Ensino e pela aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025. Como parte dessa articulação, a Federação se reuniu com Carlos Abacalil, chefe de gabinete da senadora Teresa Leitão. Durante a reunião, o vice-presidente do PROIFES, Flávio Silva, destacou a urgência da aprovação da LOA para garantir a incorporação do reajuste assegurado pela Medida Provisória nº 1.286 aos contracheques dos docentes. Em resposta, Carlos Abacalil explicou as dificuldades na negociação entre o Parlamento e o Governo, ressaltando que o Congresso tem utilizado a votação da LOA como instrumento de pressão sobre o Executivo para a liberação de emendas. Segundo ele, a votação do orçamento só deverá ocorrer em março. No que se refere à recomposição orçamentária das Instituições Federais de Ensino, Abacalil afirmou que o tema será tratado como prioridade pela senadora Teresa Leitão, dentro da discussão do Plano Nacional de Educação. Flávio Silva reforçou que o PROIFES seguirá mobilizado para garantir a aprovação da LOA. “Reconhecemos as dificuldades e a delicadeza do momento, mas continuaremos pressionando e atuando politicamente no Senado e na Câmara, semanalmente, pela implementação do acordo e concessão do reajuste”, afirmou o vice-presidente. Além de Flávio Silva, participaram das atividades o diretor de comunicação Jailson Santos (APUB), o 2º tesoureiro da ADUFRGS, Paulo Artur Konzen, o diretor de assuntos financeiros da ADUFG, Romualdo Pessoa, e o vice-presidente da ADUFEPE, Márcio Vilela.
PROIFES-Federação participa de debate de temas complexos que impactam servidores públicos

Na próxima quinta, 13, às 9h, representantes da Aliança das Três Esferas realizam debate sobre reforma de Estado, fim do RJU, confisco dos aposentados, PEC 66 e Negociação Coletiva, temas que desafiam servidores federais, estaduais e municipais Aliança das Três Esferas O cenário político e econômico, desafiador para toda a população brasileira, traz elementos adicionais que impõem aos servidores públicos federais, estaduais e municipais enormes desafios. Se na luta contra a PEC 32/20, da reforma Administrativa de Bolsonaro-Guedes, a unidade da categoria foi fundamental, o momento segue exigindo o reforço dessa unidade. Para debater temas tão desafiadores quanto complexos, as entidades que compõem a Aliança das Três Esferas (PROIFES/Condsef/Fenadsef, Confetam, Fenasepe, CNTE, CNTSS, Sinagências), filiadas à CUT, convocam uma plenária virtual ampla que acontece no próximo dia 13 de fevereiro, a partir das 9h, horário de Brasília. A atividade será realizada via Zoom e o link será encaminhado pelas entidades. No debate estará a reforma do Estado, a luta pela regulamentação da Convenção 151, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que estabelece o direito à negociação coletiva no setor público, o fim do Regime Jurídico Único (RJU), decretado por maioria no Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, a PEC 66/23, que ficou conhecida como a “PEC da morte” e propõe aplicar de forma automática as regras da reforma da Previdência de Bolsonaro-Guedes (EC 103/19) para estados e municípios que ainda não estão adequados a ela, e a luta para que ministros do STF votem pela inconstitucionalidade do confisco dos aposentados e pensionistas também vão estar em pauta. Especialistas e calendário de luta Para cada um dos temas haverá participação de convidados especializados nos assuntos que farão a exposição e o resumo dos principais pontos e como isso afeta a categoria. Um calendário de ações e luta envolvendo todos os pontos em debate também será discutido. Participe. O fortalecimento da unidade e da mobilização dos servidores da Aliança das Três Esferas é ingrediente essencial na busca de encontrar soluções para os diversos desafios que estão sendo impostos à categoria. Vamos lutar por valorização, reconhecimento e discutir saídas que possam garantir, de fato, serviços públicos de qualidade para o Brasil e os brasileiros. Fonte: CONDSEF
PROIFES inicia mobilização pela recomposição dos orçamentos das IFES em agenda com parlamentares

Nesta quarta-feira (05), o PROIFES-Federação iniciou uma série de audiências com parlamentares no Congresso Nacional para tratar de duas pautas principais: a recomposição do orçamento das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) e a aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA 2025), garantindo que o reajuste assegurado pela Medida Provisória nº 1.286 seja finalmente incorporado aos contracheques dos docentes. A primeira reunião do dia foi com o deputado Joseildo Ramos (PT-BA). Durante o encontro, o vice-presidente do PROIFES, Flávio Silva, expôs a situação crítica das universidades e institutos federais, que há anos recebem recursos insuficientes para investimentos na formação, impactando diretamente o ensino, a pesquisa e a extensão. O diretor de comunicação do PROIFES, Jailson Santos, destacou também a falta de orçamento para investimento e custeio das universidades. Joseildo Ramos lamentou que as universidades e institutos federais sejam prejudicados pelo Legislativo, que muitas vezes coloca o Governo Federal em uma posição vulnerável. “Vamos trabalhar para que a academia brasileira não fique na situação de quase pedinte. Essa é uma realidade dramática que nos incomoda, pois um país que não tem educação forte não pode ser levado a sério”, afirmou o deputado, que se colocou à disposição para apoiar a mobilização do PROIFES. O deputado Alencar Santana (PT-SP) também recebeu as demandas do PROIFES e ressaltou a importância da mobilização para garantir mais investimentos na educação, manifestando apoio às pautas apresentadas pela Federação. A agenda de mobilizações prossegue na tarde desta quarta-feira e ao longo de toda a quinta-feira (06). Durante o mês de fevereiro e até a votação da Lei Orçamentária Anual, o PROIFES e seus sindicatos federados permanecerão mobilizados em Brasília. Nesta semana, participam das atividades, além do vice-presidente Flávio Silva, o diretor de comunicação Jailson Santos (APUB), o diretor de assuntos jurídicos Oswaldo Negrão (ADURN), o 2º tesoureiro da ADUFRGS Paulo Artur Konzen, o diretor de assuntos financeiros da ADUFG Romualdo Pessoa e o vice-presidente da ADUFEPE Márcio Vilela.
Moção de apoio ao movimento de ocupação indígena da Secretaria de Estado de Educação do Pará – Seduc-PA

O PROIFES-Federação em reunião de Diretoria Executiva na data de 31 de janeiro do corrente ano decidiu apoiar incondicionalmente o Movimento de ocupação indígena da Secretaria de Estado de Educação do Pará – SEDUC-PA. Tal decisão baseia-se no fato de que a ocupação se dá por motivo legítimo, reconhecido legalmente pelo Ministério Público Federal através da Procuradoria da República no Pará, sendo a ocupação de forma pacífica da sede da Secretaria de Estado de Educação do Pará (SEDUC), na avenida Augusto Montenegro, em Belém, por professores e lideranças indígenas de diferentes etnias e regiões do Pará, iniciada na manhã da terça-feira (14/01), que reivindicam a permanência do Sistema de Organização Modular de Ensino (SOME) e do Sistema de Organização Modular de Ensino Indígena (SOMEI), programas que garantem Ensino Médio presencial em comunidades distantes, onde há dificuldade de acesso e pouca infraestrutura, por meio de uma parceria entre o município e o governo estadual. Os grupos étnicos que ora ocupam o citado órgão (SEDUC-PA) se posicionam contrários à extinção ou precarização desse modelo de ensino modular presencial pela conversão de aulas presenciais em modo on-line (por meio de Sistema Educacional Interativo, o SEI), no contexto da recente aprovação da Lei Estadual nº 10.820/2024. Vale ressaltar que, diversos grupos sociais apoiam as reivindicações por entenderem que são legítimas, especialmente os docentes, dentre eles os docentes da rede estadual que deflagraram greve por tempo indeterminado em apoio ao movimento de ocupação. O PROIFES-Federação defende veementemente a educação inclusiva socialmente referenciada que atenda aos interesses das populações das maiorias minorizadas, especialmente populações originárias, como é o caso dos grupos étnicos que ora ocupam a SEDUC-PA. Assim, exigimos que, em concordância com as orientações tornadas públicas pelo Ministério Público Federal e Procuradoria da República no Pará, sejam cumpridas e resguardadas a integridade física, psíquica e moral dos ocupantes e que sejam garantidas as condições para uma efetiva negociação exitosa para ambas as partes. Baixe a moção em PDF aqui
MEC anuncia reajuste de 6,27% do piso salarial do magistério da educação básica

Foto: Fábio Nakakura/MEC Com aumento de 6,27%, o valor mínimo que professores da rede pública da educação básica devem ganhar no Brasil passa a ser de R$ 4.867,77. Como os salários são pagos pelas redes de ensino, cada estado e município precisa oficializar seu valor O Piso Salarial Profissional Nacional do magistério público da educação básica foi reajustado em 6,27%. O valor mínimo definido pelo Ministério da Educação (MEC) para o exercício de 2025 é de R$ 4.867,77 para a rede pública de todo o país, com jornada de 40 horas semanais. A Portaria nº 77/2025, que define o novo piso salarial dos professores da educação básica, foi publicada nesta sexta-feira, 31 de janeiro, no Diário Oficial da União (DOU). Como os salários dos professores são pagos pelas redes de ensino, cada estado e município precisa oficializar o valor por meio de norma própria. As remunerações dos profissionais da educação básica são pagas por prefeituras e estados a partir de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), bem como de complementações da União. Reajuste – O aumento está acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Ele é usado para reajuste salarial de diversas categorias de trabalhadores e foi de 4,77% no acumulado de 2024. O reajuste também está acima da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que fechou o ano passado em 4,83%. O piso salarial é o valor mínimo que professores devem ganhar no Brasil inteiro. O reajuste anual do piso para os profissionais do magistério público da educação básica foi definido pela Lei nº 11.738/2008. De acordo com a norma, o piso é a base estabelecida para professores com formação em nível médio. Todos os anos, cabe ao MEC realizar os cálculos do índice de reajuste e publicar a portaria com os novos valores, conforme a lei prevê. Por determinação legal, o MEC calcula o reajuste do piso utilizando o mesmo percentual de crescimento do Valor Anual Mínimo por Aluno (VAF mínimo), publicado na terceira atualização do Fundeb. Para chegar a 6,27%, o MEC calculou a variação percentual entre o VAF mínimo publicado na terceira atualização do Fundeb de 2024 e de 2023. “O piso foi criado em 2008. Foi uma forma de assegurar que o magistério tivesse uma referência mínima de remuneração equivalente a 40h. Em geral, ele tem assegurado, desde então, ganho real ao professor. Essa trajetória de valorização da carreira foi possível nos últimos 15 anos em função da lei do piso”, destaca o secretário substituto da Secretaria de Articulação Intersetorial e com os Sistemas de Ensino (Sase), Armando Simões. Como os salários dos professores são pagos pelas redes de ensino, cada estado e município precisa oficializar o valor por meio de norma própria. As remunerações dos profissionais da educação básica são pagas por prefeituras e estados a partir de recursos do Fundeb e de complementações da União. Atuação do PROIFES-Federação Durante as negociações de carreira com o Governo Federal em 2024, o PROIFES-Federação defendeu que o Piso Salarial Profissional Nacional fosse respeitado para todos os docentes da carreira do EBTT e, por isonomia, também para os docentes da carreira do Magistério Superior, propondo assim que seja institucionalizado, em Lei, de que o menor padrão salarial dos professores com Regime de Trabalho de 40h, seja balizado pelo Piso Profissional do Magistério, valendo para todos os professores das carreiras do MS e do EBTT integrantes do Plano de Cargos e Carreiras do Magistério Federal, definido pela Lei 12.772/2012, mantendo-se rigorosamente as proporções constantes do Anexo III-A da Lei 12.772/2012. Fonte: Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Sase
PROIFES-Federação propõe ajustes à MP 1.286/2024 e acompanha tramitação da LOA 2025

No início de 2025, o PROIFES-Federação manteve sua atuação em defesa dos interesses da categoria docente. O Grupo de Trabalho (GT) Carreira, um dos braços da entidade, reuniu-se para analisar a Medida Provisória (MP) nº 1.286, de 31 de dezembro de 2024. Após avaliação, o grupo concluiu que, embora a MP atenda em grande parte ao Acordo de 27 de maio de 2024, firmado pelo PROIFES-Federação, são necessárias pequenas, porém relevantes, alterações no texto para garantir maior alinhamento com as demandas dos docentes. A iniciativa demonstra o compromisso da Federação em aprimorar políticas públicas que impactam diretamente a categoria, sempre priorizando os interesses dos docentes e buscando soluções que beneficiem a todos. O PROIFES-Federação destacou que as propostas de ajustes visam garantir que a MP reflita de forma mais precisa as necessidades e conquistas da classe docente. O PROIFES-Federação segue atento aos desdobramentos no Congresso Nacional, especialmente no que diz respeito à tramitação da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025. O objetivo é assegurar que a aprovação ocorra com a celeridade necessária, preservando os direitos e avanços conquistados pelos docentes. O PROIFES-Federação reafirma seu compromisso de manter-se vigilante e atuante em todas as frentes que impactam a categoria. Acesse o ofício aqui
CPLP-SE: Dia Internacional da Educação

Hoje, dia 24 de janeiro, Dia Internacional da Educação e segundo aniversário da campanha #GOPUBLIC#FUNDEDUCATION a Internacional da Educação lançará seu mais recente relatório sobre a situação do pessoal docente no mundo. Este relatório, baseado num inquérito a 204 sindicatos de professores em 121 países, oferece uma visão crítica sobre o estado da força de trabalho docente a nível mundial, abordando desafios como a escassez de professores, a ausência de financiamento adequado e condições de trabalho cada vez mais precárias. Além disso, inclui recomendações baseadas em evidências para revalorizar a profissão docente em todo o mundo. O relatório alerta para a grave escassez de pessoal docente em todos os níveis de ensino, especialmente nas áreas do ensino especial, das áreas STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) e do ensino secundário em vários países. Segundo os sindicatos, o principal factor que contribui para esta situação é a insuficiência de salários e compensações. Outros factores incluem a falta de oportunidades de desenvolvimento profissional, práticas de gestão ineficazes, cargas de trabalho excessivas e baixo estatuto profissional. O relatório apela a uma acção global para resolver estes problemas sistémicos, instando os governos a afectar um maior investimento público para melhorar as condições de trabalho e revalorizar a profissão docente, a fim de garantir uma educação pública de qualidade para todos. Este relatório foi preparado pelo Dr. Ben Arnold e Dr. Mark Rahimi, da Universidade Deakin, na Austrália. O evento de lançamento contará com a presença de líderes da IE, juntamente com os autores do relatório e representantes sindicais de todo o mundo para discutir estratégias concretas para melhorar a situação do corpo docente. Participe deste importante webinar, que contará com duas sessões para facilitar a participação em diferentes fusos horários: Para participar deste seminário virtual, clique aqui para se inscrever . Esta é uma excelente oportunidade para aprender com colegas de todo o mundo e ser inspirado pelas suas experiências e ativismo. Junte-se ao movimento global Pelo Público! revalorizar a profissão docente e conseguir um financiamento estatal adequado da educação pública em todo o mundo. Saudações solidárias, David Edwards Secretário Geral Internacionalde Educação Fonte: CPLP-SE
Consciente dos desafios futuros, nova diretoria da Adufepe toma posse para o biênio 2025-2027

Por Suara Macedo Com o compromisso de consolidar um sindicato democrático e plural, os membros da nova diretoria da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe) tomaram posse nesta quarta-feira, 22 de janeiro, em solenidade no auditório da entidade. Sob a presidência de Ricardo Oliveira, o grupo eleito em dezembro de 2024 conduzirá a Adufepe no biênio 2025-2026. Em discurso de transição, a ex-presidenta Teresa Lopes relembrou os principais feitos da Diretoria 2023 – 2024, agradeceu o apoio da categoria e destacou a atuação da entidade em favor da qualidade de vida dos docentes. “A cada um de vocês meu muito obrigada por acreditarem no projeto, em nossos propósitos e na nossa capacidade de fazer uma gestão que honrasse a história dessa instituição”, retomou Teresa. “Foram dois anos intensos, repletos de desafios, mas também de conquistas que nos enchem de orgulho. Ao longo desse período realizamos ações que reforçaram o papel da Adufepe como entidade combativa, inovadora e sempre a serviço da nossa categoria”. Ao encerrar seu pronunciamento, ela deixou uma mensagem de esperança e confiança a nova diretoria. “Que vocês continuem construindo uma entidade cada vez mais forte, plural e comprometida com a defesa da democracia, da Educação pública e dos direitos dos professores”, estimou a sindicalista. No pronunciamento inaugural da gestão, o novo presidente elencou os desafios a serem enfrentados, em especial, a reposição salarial conquistada na greve de 2024, prevista para janeiro deste ano, pela qual a categoria aguarda execução nos contracheques. “Nós iniciamos o ano e o mandato com um problema que atinge o que o trabalhador tem de mais sensível que é seu salário. O Congresso Nacional não cumpriu com suas obrigações constitucionais e não votou a Lei Orçamentária Anual até o dia 31 de dezembro, prejudicando a implementação do acordo de greve, agora em janeiro. Prejudicando o serviço público federal como um todo. Precisamos pressionar os deputados e senadores pela aprovação imediata da LOA”, conclamou Ricardo Oliveira. Ele também enfatizou outros enfrentamentos do ponto de vista interno, como a necessidade de discussão sobre o regramento dos processos de progressão e promoção docente do Magistério Superior e da carreira EBTT. “É uma discussão importante não apenas porque atinge os rendimentos dos professores e professoras, mas também porque sinaliza para a sociedade o que a UFPE valoriza e entrega para a população. Precisamos valorizar o esforço docente, os diferentes eixos de atuação da universidade – Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação, considerando as especificidades de cada centro acadêmico”, ressaltou Oliveira. Por fim, os novos integrantes da diretoria da Adufepe assinaram um termo formalizando o compromisso de executar as propostas apresentadas durante a campanha eleitoral. Mesa solene Além do presidente empossado, a mesa solene foi composta pelas seguintes representações: o reitor da UFPE, professor Alfredo Gomes; a ex-presidenta da Adufepe, professora Teresa Lopes; o representante da comissão eleitoral, professor Daniel Queiroz; o vice-presidente da nova gestão, professor Márcio Vilela; a vereadora do Recife Liana Cirne; o presidente do Proifes-Federação, Wellington Duarte e o representante do Diretório Central dos Estudantes e da União Nacional dos Estudantes ( DCE/UNE), João Mamed. Em seu pronunciamento, o reitor da UFPE saudou a nova diretoria e a anterior, agradecendo o trabalho em defesa da universidade pública. Ele mostrou preocupação com a conjuntura política e desejou força ao grupo recém empossado. “A aproximação do pleito eleitoral de 2026 pode colocar mais gasolina a partir da extrema-direita nas temáticas relativas à universidade. Se coloca então um grande desafio de organização, não apenas dos professores e professoras, mas com outros sindicatos e com a sociedade de maneira geral. A Adufepe tem que liderar aqui no estado e nacionalmente para que as pautas relevantes das universidades possam avançar nessa conjuntura”, enfatizou Alfredo Gomes. O evento contou com a presença de autoridades e apoiadores que manifestaram apreço e votos de confiança diante do novo biênio. O presidente da Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (Proifes-federação), Wellington Duarte, reforçou a expectativa num futuro cada vez mais enfático do sindicato no cenário nacional. “Estamos aqui na posse da Adufepe mais uma vez, firmando e confirmando nossa parceria, que já dura mais de uma década. E nós esperamos que a seção sindical vá para um futuro pensando em se tornar independente, soberana como um sindicato e que passe a participar com mais ênfase nas questões dos debates nacionais de respeito aos docentes” disse Duarte. A importância da articulação da luta organizada foi destaque na fala do presidente do Sindicato dos Docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Adurn Sindicato), Oswaldo Negrão. “Nesse dia de confraternização e de celebração, depois de uma vitória contundente na campanha. O Adurn Sindicato tem estreitas relações com a Adufepe, considerando que somos sindicatos do Nordeste, somos sindicatos que representam instituições federais de muito compromisso com a sociedade e nas disputas políticas, sociais e econômicas do Brasil. Então, são momentos de articulação, de parcerias, e a gente deseja muito sucesso para a nova gestão que inicia a partir de hoje”, declarou Negrão. Agradecimentos Citando os colegas da gestão passada, a qual integrou como segundo vice-presidente, Ricardo Oliveira agradeceu à diretoria anterior, liderada pela professora Teresa Lopes. Ele também expressou gratidão aos professores da diretoria que agora inicia seu mandato. “Agradecer pelo aceite e contribuição para a formatação de um projeto muito sólido para nosso sindicato e que foi abraçado pelo coletivo de professores e professoras da UFPE. Cada um trazendo a sua expertise e força de trabalho para os desafios que temos pela frente (e são muitos desafios!). Assim, quero citar os professores Márcio Vilela, Kátia Araújo, Gardênia Militão, Audísio Costa, Jaime Mendonça, Lucinda Macedo, Flaviana Lima, Regina Oliveira e Policarpo Júnior”, listou. Homenagens A solenidade de posse também proporcionou um momento para prestigiar aqueles que fizeram história no movimento docente. Recebeu homenagem a médica pediatra Alice Dourado. Mesmo não sendo do quadro da UFPE, ela entendeu a importância da autogestão Adufepe Saúde para os docentes e aceitou ser
ADURN-Sindicato: Em assembleia, beneficiários/as da ação dos precatórios aceitam nova proposta de acordo

Reunidos em assembleia na manhã desta segunda-feira (20), os beneficiários e beneficiárias da “ação dos precatórios” aprovaram por ampla maioria que sejam dados os devidos encaminhamentos às novas tratativas de possível acordo no processo. A assembleia ocorreu no Auditório da Reitoria da UFRN, localizado no Campus Central. Durante a reunião os/as interessados/as tiveram a oportunidade de conhecer a proposta e esclarecer suas dúvidas. “Tivemos uma excelente assembleia, com a participação de mais de 200 pessoas, entre professores substituídos e herdeiros”, ressaltou o presidente do ADURN-Sindicato, Oswaldo Negrão. A assessora jurídica do ADURN-Sindicato, Andreia Munemassa, explicou como será o andamento das tratativas do possível acordo. “O próximo passo será aguardar parecer da Procuradoria da UFRN que deverá se manifestar se é favorável ou contrária ao acordo nos termos do que dispõe a portaria 498 da AGU/PGF. Em sendo favorável ao parecer, haverá a apresentação dos cálculos de cada um dos substituídos na ação para posterior assinatura de termo individual de acordo para aqueles que aceitarem a proposta”, explicou Munemassa. Andreia ainda esclareceu que para os que não quiserem realizar composição o processo continuará em tramitação. Aqueles e aquelas que desejarem obter mais esclarecimentos acerca da proposta de acordo podem buscar o atendimento jurídico do ADURN-Sindicato, de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h, na sede da entidade. Fonte: ADURN-Sindicato
O Programa Mais Professores e a valorização do Magistério no Brasil

Por Geovana Reis, membro do Conselho Deliberativo do PROIFES e Diretora de Relações Interinstitucionais do ADUFG-Sindicato O governo federal anunciou, nesta quarta-feira (15), o Programa Mais Professores pelo Brasil. A iniciativa engloba duas importantes medidas de valorização da docência no país. Uma delas é a criação da Prova Nacional Docente (PND), que será realizada anualmente para a seleção de professores. A outra é o Pé-de-Meia Licenciaturas, cujo objetivo é oferecer um auxílio mensal para que estudantes permaneçam nos cursos de formação de docentes. O anúncio do programa vem em boa hora. Desvalorizada e sobrecarregada, a categoria enfrenta obstáculos cada vez maiores, da formação ao exercício da profissão. Essa condição leva muitos professores ao adoecimento físico e mental, o que acarreta o abandono da profissão em muitos casos. Uma pesquisa publicada pela FTD Educação no início de 2024 entrevistou professores e coordenadores escolares em todo o país. Os resultados mostraram a principal preocupação dos professores (cerca de 58%), é com a saúde mental e socioemocional. A histórica negligência com os docentes por parte do poder público já pode ser observada na formação dos professores. De acordo com o Censo da Educação publicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), entre os anos de 2022 e 2023 houve uma queda de 9,7% no número de alunos formados nos cursos de licenciatura. Quando se observa o índice de evasão escolar, o cenário é ainda mais alarmante, chegando a 40%. Entre 2021 e 2022 a evasão chegou a quase 60%. O lançamento do programa vem para corrigir esse cenário. Ele tem impacto positivo no cumprimento de diversas metas estabelecidas pelo Plano Nacional de Educação (PNE) que não foram cumpridas. Questões como a universalização da educação, a formação continuada para professores e a valorização do magistério não serão resolvidas sem o investimento massivo na educação. A iniciativa contribui também para outra meta importante do PNE: a redução das desigualdades educacionais nas diversas regiões do país. Cidades e estados distantes dos grandes centros urbanos, notadamente das regiões norte e nordeste, enfrentam graves problemas de financiamento e de infraestrutura. Um programa nacional como esse certamente ajudará os professores que estão na ponta. Entretanto, muito ainda precisa ser feito. Ampliar os investimentos e valorizar os(as) trabalhadores(as) da educação é condição fundamental para qualquer nação que deseja ser soberana e que almeje a qualidade de vida para o seu povo. Mais do que um instrumento de ascensão social, a educação cumpre um papel insubstituível na construção de um futuro melhor, mais justo e que supere as desigualdades e as misérias que vivemos em nosso tempo. Cuidar da educação é, em certa medida, cuidar do futuro da humanidade. E não é possível cuidar da educação sem cuidar de quem a constrói todos os dias. Fonte: ADUFG-Sindicato