Saiba como estão as negociações pela recomposição do orçamento das universidades federais
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Discussão orçamentária segue, porém separada dos debates sobre carreira docente Uma solicitação da categoria docente não contemplada pela proposta do governo federal apresentada no dia 15 de maio é a recomposição do orçamento das universidades federais. Isso acontece porque as reuniões da Mesa de Negociação são específicas para abordar a questão salarial e reajuste da carreira, envolvendo entidades representativas e o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos. Por isso, não cabe à essa mesa debater a questão orçamentaria, que está sendo negociada em outra instância. A Andifes, entidade que representa reitores e reitoras de instituições federais de ensino, lidera essa discussão, tratando a pauta diretamente com o governo. Representantes da entidade já estiveram em reuniões com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o ministro da Educação, Camilo Santana, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Após se reunir com os ministros no dia 16 de maio, a presidente da Andifes, Márcia Abrahão Moura, disse que foi discutido “o orçamento de 2024, o orçamento de 2025, o financiamento permanente das universidades federais e, também, uma recomposição dos recursos retirados das universidades federais em 2018 para pagamento de aposentados e pensionistas”. Antes disso, no dia 10 de maio, o Ministério da Educação (MEC) já havia recebido crédito suplementar no valor de R$ 347 milhões para recompor os orçamentos das universidades e dos institutos federais. A recomposição dos valores foi garantida pelas Portarias nº 134 e 137. Fonte: Imprensa Apufsc
APUB-Sindicato: Análise detalhada da proposta apresentada pelo Governo Federal na Mesa Específica e Temporária com o Ministério da Gestão e Inovação do Serviço Público de 15 de maio de 2024
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Desde meados de setembro de 2023 iniciamos um processo negocial na Mesa Específica e Temporária, onde, paralelamente à primeira mesa instituída no início do terceiro mandato do presidente Lula, isto é, a Mesa Nacional Permanente de Negociação (MNPN), passou-se a tratar das perdas salariais acumuladas desde 2018 e de um aperfeiçoamento na estrutura de nossas carreiras (Magistério Superior e Ensino Básico, Técnico e Tecnológico – EBTT), estas, uma conquista histórica protagonizada pelo PROIFES Federação e concretizada na Lei 12.772/2012. A categoria docente participou de várias rodadas. No primeiro momento, houve um reajuste de 9% para todos/as carreiras do executivo federal, além de aumento de duzentos reais no auxílio alimentação. No segundo momento, o governo apresentou aumento no auxílio alimentação (de R$342 reais), no auxílio pré-escolar (de R$163,90) e auxílio de saúde suplementar de (de R$70,62). Além disso, apresentou reajuste salarial de 4,5% em maio de 2025 e 4,5% em maio de 2026. As entidades que compõem a mesa permanente aceitaram o reajuste nos auxílios (que vão começar a ser pagos em junho de 2024, referente ao mês de maio, com mais o retroativo de R$ 342,00 referente à diferença no auxílio alimentação do mês de abril), mas não aceitaram o reajuste salarial proposto. No terceiro momento, o governo apresentou nova proposta de reajuste salarial de 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026, que foi rejeitada pela base de professores. Na última rodada da mesa específica, ocorrida em 15 de maio, o governo apresentou proposta que, embora mantendo reajuste zero em 2024, acolheu a proposta de reestruturação de carreira proposta pelo PROIFES. O governo também indicou haver chegado ao limite do espaço fiscal disponível no orçamento, portanto, ao limite mesmo do processo negocial. Os termos básicos da proposta do governo são os seguintes: Análise da proposta Se considerarmos o que o PROIFES apresentou em sua última contraproposta, apresentada ao governo em 30 de abril de 2024, constata-se que a proposta do governo está aquém de nossas expectativas, especialmente ao não apontar nenhum reajuste ainda em 2024, como o fez para as demais carreiras em mesas específicas de negociação Mas, é inegável que houve avanços na negociação. Destacamos os pontos mais importantes: *Inflação: 4,62%/23; e projeções 3,73%/24, 3,6%/25 e 3,5%/26. Total:16,36% (Focus, mai/24) Fonte: APUB Sindicato
Milhares de pessoas se manifestam em prol da pauta da classe trabalhadora no DF
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Milhares de trabalhadores e trabalhadoras, oriundos de todos os cantos do País, se reuniram nesta quarta-feira (22/05), em Brasília, para uma marcha e plenária em defesa da pauta da classe trabalhadora, que tem entre suas reivindicações a reconstrução do estado do Rio Grande do Sul, o cumprimento do piso salarial do Magistério Superior e dos técnicos-administrativos e a aprovação das Propostas de Emenda à Constituição (PECs) que preveem o fim da contribuição previdenciária para servidores públicos aposentados e pensionistas. O PROIFES-Federação esteve presente na manifestação com delegações de seus sindicatos federados, APUB, ADUFG, ADUFRGS e SINDEDUTEC. O tema abordado foi “Dignidade para quem faz o estado”. A concentração pela manhã ocorreu no estacionamento da Torre da TV e a antiga Funarte. Depois de uma plenária e de discursos de representantes do Governo Federal e entidades sindicais para o público presente, os trabalhadores saíram em marcha e se manifestaram em frente ao Congresso Nacional. O vice-presidente do PROIFES, professor Flávio Silva, que também é presidente da CUT-GO, participou da programação e destacou os compromissos do movimento sindical com a classe trabalhadora. Fonte: ADUFG Sindicato
Nota de repúdio ao ataque do reacionarismo sindical
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A ANDES ultrapassou todos os limites da decência ao enxovalhar a própria Constituição brasileira, que no inciso XVII e XX do Artigo 5º, fala explicitamente sobre a liberdade para criar ou participar de associações, desde que seus fins sejam lícitos e que não tenham caráter paramilitar; que tem respaldo no art. 37, VI e no artigo 240 da Lei 8.112-90, que respeita a decisão dos sindicatos em associar-se ao PROIFES-Federação. A ANDES, numa ação tresloucada, irresponsável e ilegal, utiliza seu arsenal midiático para promover uma campanha difamatória contra o PROIFES-Federação; e, agora, organiza uma ação massiva da sua assessoria jurídica, para impedir a atuação livre dessa entidade federativa. Nesta semana, no dia 21 de maio, em mais uma ação antissindical, a ANDES entrou com nova ação para que a Federação fique impedida de atuar no âmbito de sua legalidade. E mais do que isso, faz circular, através do seu Comando Nacional de Greve, para que seja feita uma ação orquestrada e articulada, com todas as suas seções sindicais, na tentativa canhestra de amordaçar a Federação. É uma das peças mais autoritárias e vexatórias, já produzidas por essa entidade, que tem uma visão distorcida do que é democracia. A Federação, e seus sindicatos federados, legitimamente e legalmente estabelecidos, conforme a legislação brasileira, não vão tolerar essa perseguição desmedida dessa entidade e vai tomar todas as providência para que sejam respeitadas as leis vigentes nesse país. A democracia é um valor universal que precisa e vai ser defendido pelo PROIFES-Federação