Internacional de Educação da América Latina emite nota de repúdio aos discursos de ódio, à violência e às propostas de militarização das escolas no Brasil

Entre os dias 17 e 18 de abril, aconteceu, na sede da Confederación de Trabajadores de la Educación de la República Argentina (CTERA), em Buenos Aires, Argentina, o lançamento regional na campanha “Pela pública!”, promovida pela Internacional da Educação (IE), em defesa do financiamento público da educação.

No último dia do evento, representantes das organizações apresentaram breves análises de conjuntura de seus países. No caso do Brasil, a professora Fernanda Castelano Rodrigues, Diretora de Direitos Humanos do PROIFES Federação e presidenta da ADUFSCar Sindicato aproveitou a oportunidade para denunciar o investimento do último governo federal na criação de escolas militares e o aumento vertiginoso da concessão de licenças para uso de armas enquanto durou o decreto que liberava a compra de armamentos, revogado em 1º de janeiro pelo presidente Lula da Silva.

Fernanda relatou a triste realidade vivida hoje nas escolas brasileiras, com sucessivos ataques e ameaças à vida de estudantes, professoras(es) e funcionárias(os), como efeitos dos discursos de ódio e da cultura da violência, intensificados nos últimos anos pelas posições assumidas pelo ex presidente da República e seus apoiadores.

Diante da gravidade dos fatos relatados, foi aprovada uma nota de repúdio da IEAL aos discursos de ódio, à violência e às propostas de militarização das escolas no Brasil. A nota reforça que as escolas tem que ser um território de paz, onde não há espaço para discursos de ódio e que incitem a violência.

Confira o documento na íntegra:

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