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O que há de novo?

Decisão foi publicada no último domingo, dia 12 A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) divulgou nesta

Entidades se manifestam contra editorial da Folha que critica encaminhamentos da Conae 2024

Jornal avaliou que proposta de meta para o financiamento de um novo Plano Nacional de Educação de 10% do PIB é “farsesca”. Documento em repúdio é assinado pelo PROIFES-Federação

A Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação (Fineduca) elaborou uma manifestação contrária ao editorial publicado pela Folha de S. Paulo no dia 1° de fevereiro, intitulado “Educação a sério”, que avaliou que a proposta de meta para o financiamento do novo Plano Nacional de Educação, apresentada pela Conferência Nacional de Educação (Conae 2024), de se atingir valores equivalentes a 10% do PIB, é “farsesca”, e afirmou que o dispêndio atual “é compatível com o padrão global, seja entre países desenvolvidos, seja entre emergentes”. O texto ainda considera que a conferência “desperdiça tempo com bandeiras demagógicas”.

A manifestação da Fineduca é assinada por várias entidades ligadas à educação, entre elas o PROIFES-Federação, que teve participação ativa na Conae 2024, com a presença do diretor de políticas educacionais Carlos Alberto Marques, que coordenou o Eixo 7 e um dos colóquios da conferência. Além disso, a Federação teve participação nos eixos e colóquios com delegações de seus sindicatos federados.

Segundo a manifestação da Fineduca, “os(as) editorialistas, para fazerem essas afirmações esqueceram, entretanto, de examinar que valores os ‘países desenvolvidos’ aplicam por estudante, para compará-los com aqueles aplicados pelo Brasil”. Na sequência, o documento cita dados relacionados ao investimento em educação em outros países.

O manifesto termina questionando: “Há que se perguntar: até quando o Brasil terá que esperar para iniciar, seriamente, a priorização da educação de sua população? Se nada for feito nas próximas décadas, diversas gerações poderão ser consideradas perdidas educacionalmente, reproduzindo a histórica exclusão social e educacional. Por isso, a hora de virar a chave é agora, com o respaldo do PNE (2024-2034). A geração atual será cobrada pelas gerações futuras por não ter aproveitado a Riqueza Natural brasileira, por não iniciar, já, esse processo, fundamental para o Desenvolvimento Social e Econômico brasileiro”.

Leia a manifestação na íntegra:

https://proifes.org.br/wp-content/uploads/2024/02/MANIFESTACAO-DA-FINEDUCA-EDITORIAL-DA-FOLHA-DE-S-PAULO-02-02-2024-Final.pdf

Fonte: APUFSC

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