Congresso amplia Emendas Parlamentares e prejudica Serviço Público em LOA aprovada com atraso

Nesta quinta-feira, 20 de março, o Congresso Nacional aprovou o Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2025 (PLOA), após três meses de atraso. A proposta diz respeito a um orçamento total de R$ 5,8 trilhões para o serviço público do país. Com a aprovação, o cumprimento do acordo firmado em 2024 com os servidores públicos federais está garantido. A expectativa é de que o reajuste seja implementado – com o retroativo – no mês de abril com efeitos financeiros em maio.   No ínicio da tarde de ontem o projeto, que teve como relator-geral o senador Angelo Coronel (PSD-BA), passou pela aprovação da Comissão Mista de Orçamento (CMO), em seguida foi para a votação entre os parlamentares e agora passará pela sanção presidencial. O orçamento contempla R$22 bilhões para os reajustes do funcionalismo (retroativos), já para a Educação são R$ 167 bilhões, um valor que ainda é considerado insuficiente para o ADURN-Sindicato e PROIFES-Federação.  O presidente do PROIFES-Federação Wellington Duarte, após longos dias de mobilizações realizadas em conjunto com os sindicatos federados, destacou que “finalmente, o Congresso fez o que deveria ter feito em dezembro de 2024. Que fique de lição para todos nós: nós precisamos acompanhar de perto esse legislativo e fazer com que ele cumpra sua função”. Durante as ações pela aprovação LOA 2025, a federação se manteve mobilizada também pela recomposição orçamentária das Instituições Federais de Ensino (IFEs). Wellington afirmou, portanto, que “o PROIFES vai estar atento e vai continuar a sua luta! Nossa luta não é jornada de luta, é uma luta permanente pelas IFES e pelos docentes!”.  Para o diretor de assuntos jurídicos do PROIFES e também presidente do ADURN-Sindicato, Oswaldo Negrão, que esteve nas lutas junto ao PROIFES em Brasília, “seguimos juntos para aprovação da LOA 2025 e também nos desdobramentos, porque nós precisamos discutir as políticas educacionais, bem como as estratégias de fortalecimento da Ciência, Tecnologia & Inovação e das distintas carreiras, dos técnico-administrativos, dos professores das universidades federais e dos seus institutos também”.  Negrão enfatiza ainda que “é preciso analisar a conjuntura política atual. Infelizmente, a maioria dos nossos parlamentares não estão preocupados nem com o Estado Democrático de Direito, nem com as políticas que efetivam o direito da dignidade das pessoas, principalmente a maior parcela da nossa população, que são pessoas trabalhadoras, que são pessoas assalariadas e que dependem, sim, de políticas públicas, por exemplo, o Sistema Único de Saúde, as universidades públicas e também os serviços municipais”.  A falta de preocupação dos parlamentares com o que é apontado pelo diretor de assuntos jurídicos se reflete na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) aprovada em seguida.  O texto que orienta a elaboração do Orçamento anual destina uma porcentagem inédita de 19,5% para emendas parlamentares, com isso R$ 50,4 bilhões estão nas mãos do parlamento, o que equivale a 62,5% do total de investimentos. “Esses valores comprometem a eficácia do gasto público, na medida em que as emendas não têm nenhuma relação com planejamento e, por conseguinte, reforçam os ‘feudos políticos’ utilizando uma peça que deveria ser de manuseio do Executivo, cabendo ao Congresso acompanhar e mudar, se necessário, a execução orçamentária”, frizou Wellington.  Dessa forma, Oswaldo Negrão complementou ainda que esse atraso foi “uma forma de emparedar o atual governo e tentar mecanismos para que aqueles que são ricos continuem ricos e fiquem ainda com o maior acúmulo de capital. Ao contrário dos trabalhadores e da população que depende desses serviços públicos para o transporte, para saúde, para a educação, para segurança pública, para infraestrutura das cidades e dos territórios”. Fonte: ADURN

LOA 2025: Votação do orçamento entra na pauta do dia do Congresso Nacional

Após três meses de espera, o Congresso Nacional colocou a votação da Lei Orçamentária Anual na ordem do dia. A deliberação no Plenário da Câmara dos Deputados está marcada para esta quinta-feira (20), às 15h, e será semipresencial. A LOA estima a receita e fixa as despesas da União para o exercício financeiro de 2025, devendo assegurar recursos para o cumprimento do reajuste previsto para os docentes federais no acordo assinado pelo PROIFES em maio de 2024. De acordo com a agenda, a sessão conjunta terá discussão em turno único. O acordo firmado prevê a reestruturação das carreiras do Magistério Superior e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, além de um reajuste de 9% – que deveria ter começado a ser pago em janeiro deste ano – e mais 3,5% para abril de 2026. Os inúmeros adiamentos na votação da LOA, consequentemente, geraram atraso nos pagamentos. No entanto, vale destacar que a Medida Provisória nº 1.286/24, publicada em dezembro passado, assegura os retroativos. Atuação do PROIFES Desde a assinatura do acordo, o PROIFES-Federação acompanhou atentamente todo o processo de implementação, atuando para que o governo garantisse seu cumprimento. Desde janeiro, a Federação mobilizou seus sindicatos federados para realizar uma intensa articulação com os parlamentares, a fim de pressionar o Congresso pela votação da LOA 2025. Com muito empenho, os docentes conseguiram se reunir com muitos deputados e senadores das mais diversas bancadas, além de membros do poder executivo, demonstrando a insatisfação da Federação diante de um processo que trouxe prejuízos incalculáveis para a população mais pobre, com a defasagem das políticas públicas, assim como exigiram o cumprimento, em termos financeiros, do Acordo Salarial. “A Federação demonstrou que a luta pelo cumprimento do acordo foi diária e permanente e que, passado esse lastimável episódio, continuará a defender os interesses e demandas dos docentes, continuará a lutar pela recomposição do orçamento das IFES e debaterá o futuro das universidades e institutos federais, de forma a mobilizar, permanentemente, a categoria”, afirmou o presidente do PROIFES, Wellington Duarte. Com informações da ADUFEPE

Em Brasília, PROIFES reforça mobilização pela votação da LOA

O PROIFES-Federação permanece mobilizado por mais uma semana em Brasília em prol da aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) e da recomposição orçamentária das universidades e institutos federais de ensino. Seguindo a agenda de atividades e reuniões com parlamentares, na tarde desta terça-feira (18), o deputado federal Carlos Veras (PT/PE), atual primeiro secretário da Câmara dos Deputados, recebeu o PROIFES-Federação, representado pelo vice-presidente, Flávio Silva; pelo diretor de Comunicação, Jailson Alves; pelo diretor de Ciência e Tecnologia, Ênio Pontes; e pela diretora de Assuntos Sindicais e Relações Internacionais, Regina Witt. Questionado sobre a votação da LOA, o deputado afirmou que, após a definição dos presidentes das comissões permanentes da Câmara dos Deputados, prevista para esta quarta-feira (19), a votação da LOA terá continuidade. O PROIFES está acompanhando o processo, que já elegeu presidentes de catorze comissões para mandato de um ano. A Comissão de Educação será presidida pelo deputado Maurício Carvalho (União/RO). Votação da LOA na Comissão está marcada para sexta-feira (21) Segundo a agenda divulgada pela Câmara, a votação do orçamento na Comissão Mista de Orçamento (CMO) está marcada para esta sexta-feira (21). Para entrar em vigor, o projeto ainda precisa ser aprovado em votação conjunta pelos plenários da Câmara e do Senado, além de ser sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na última quinta-feira (13), o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), revelou que o acordo com o governo prevê a conclusão do orçamento até, no máximo, o dia 28 de março, final da próxima semana. O PROIFES-Federação continuará seu trabalho de mobilização em Brasília até a aprovação da LOA. Além de acompanhar a eleição das Comissões Permanentes da Câmara dos Deputados, o PROIFES também participou da sessão solene em homenagem aos 40 anos da redemocratização, realizada no plenário da Câmara.

Votação do orçamento de 2025 em Comissão é adiada para sexta-feira

A votação do orçamento da União de 2025 na Comissão Mista de Orçamento (CMO), inicialmente prevista para esta quarta-feira (19), foi adiada para a sexta-feira (21).  Para entrar em vigor, o projeto ainda precisa passar por votação conjunta dos plenários da Câmara e do Senado, além de ser sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Já a conclusão da votação do orçamento pelos plenários do Congresso Nacional pode ficar para abril por causa de uma viagem programada ao Japão dos presidentes da Câmara, deputado Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolubre, que devem acompanhar o presidente Lula. O presidente da CMO, deputado federal Júlio Arcoverde (PP-PI), justificou que o atraso na votação se deve aos “inúmeros ofícios” enviados desde a última sexta-feira (14) pelo Ministério do Planejamento sugerindo mudanças no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA). “As alterações levam os técnicos da consultoria de Orçamento a praticamente rever todo o texto do relatório final do senador Ângelo Coronel (União-BA). Mas o importante é  que agora estamos prontos para concluir nossa missão”, afirmou em nota. Em entrevista nesta terça-feira (18), o senador Coronel, relator da PLOA 2025, explicou que ainda aguarda um ofício do Executivo.  “Ontem surgiu um novo ofício do Banco Central para atender questões do Pix. A Casa Civil do Governo também pediu para aguardar mais um pouco para enviar um novo ofício no dia de hoje. Então, estou esperando para enviar para consultoria para fechar o orçamento. Isso vai depender da demora do governo”, disse em entrevista à Rádio Senado. O novo cronograma prevê uma reunião de líderes da CMO na quarta-feira (19), seguida pela apresentação e leitura do parecer do relator Ângelo Coronel, na quinta-feira (20), quando será aberto o prazo para apresentação de destaques com pedidos de alterações no projeto pelos partidos.  Assim, a votação da PLOA na CMO ficou marcada para a sexta-feira (21).  Abril Na última quinta-feira (13), o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), revelou que o acordo com o governo é para o orçamento ser concluído até, no máximo, o dia 28 de março, final da próxima semana. A mudança das datas tende a transferir a votação nos plenários para a próxima semana, mas o relator avalia que a votação final deve mesmo ficar para a primeira semana de abril.   O senador Coronel, porém, apresentou dúvidas sobre se será possível fechar o orçamento na próxima semana, uma vez que há a expectativa da viagem ao Japão dos presidentes das Casas legislativas.  “Provavelmente, nós vamos pular a semana que vem e deixar para votar a partir do dia 30 com o retorno do presidente Hugo Motta e do presidente Davi Alcolumbre”, completou o relator. O Orçamento de 2025 deveria ter sido votado no fim do ano passado, segundo determina a Constituição Federal. Porém, por falta de acordo, a votação da peça orçamentária foi adiada para este ano. Mobilização O PROIFES-Federação segue mobilizado no Congresso Nacional pela aprovação da LOA. “Continuaremos a mobilização até que esse absurdo atraso chegue ao seu término e seguiremos participando das negociações nos grupos de trabalho para debater as questões internas tanto do Magistério Superior quanto do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico”, afirmou o presidente do PROIFES, Wellington Duarte. Fonte: Agência Brasil

Nota: PROIFES-Federação reforça luta por orçamento adequado para o CNPq e o setor científico em 2025

O PROIFES-Federação, entidade que representa professores e professoras de instituiçõesfederais de ensino superior e de ensino básico, técnico e tecnológico, com base em todo oterritório nacional, vem a público manifestar sua profunda preocupação com a propostaorçamentária para o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico(CNPq) na PLOA 2025, que entrará em votação no Congresso na próxima semana. O valor previsto representa uma redução significativa em relação aos anos anteriores,comprometendo gravemente a continuidade e a expansão da ciência e da tecnologia em nossopaís. No PLOA 2025, o orçamento previsto para o CNPq é de R$ 1,9 bilhão, valor inferiorem 5,78% à LOA do ano passado. Essa realidade impacta diretamente a renovação e o fortalecimento do sistema científiconacional, colocando em risco o avanço do conhecimento, da inovação e do desenvolvimentosocioeconômico brasileiro. Projetos fundamentais que já estão subfinanciados ficarão sobrisco de sequer ter o mínimo necessário à sua continuidade. Ademais, conforme apontado por entidades como a SBPC e a ABC, a Projeção deArrecadação do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) naPLOA 2025 subestima os valores reais de arrecadação, o que pode comprometer osinvestimentos no setor. Em 2024, a receita do FNDCT foi de R$ 16,7 bilhões, um crescimentoexpressivo em relação a anos anteriores. No entanto, a projeção orçamentária para 2025 nãoreflete essa evolução, subestimando os recursos disponíveis para o financiamento deiniciativas estratégicas. O PROIFES-Federação reitera que o financiamento adequado da ciência e da inovação trazbenefícios concretos à sociedade e à economia, fortalecendo a capacidade produtiva do paíse criando condições sustentáveis para o enfrentamento dos desafios regionais e globais quese apresentam na atualidade. A ciência e a tecnologia são pilares estratégicos para a soberania nacional e para a reduçãodas desigualdades socioeconômicas. O investimento em pesquisa não apenas fomentaavanços científicos e tecnológicos, mas também contribui para a geração de empregosqualificados, o fortalecimento da indústria nacional e a melhoria da qualidade de vida dapopulação.

Mobilização em Brasília: PROIFES discute recomposição orçamentária com o Governo

Nesta quinta-feira (13), finalizando mais uma semana de mobilização em Brasília, o PROIFES-Federação se reuniu com a Secretaria Nacional de Diálogos Sociais e Articulação de Políticas Públicas do Governo Federal. A Secretaria foi representada pela coordenadora-geral de Atendimento e Sociedade, Itanamara Cavalcante. Na ocasião, o vice-presidente do PROIFES, Flávio Silva, a diretora de Seguridade Social, Raquel Nery, e o diretor-tesoureiro, Jairo Bolter, trataram da necessidade de recomposição orçamentária das universidades e institutos federais. Flávio Silva ressaltou que o orçamento previsto está aquém do necessário, uma vez que o número de alunos dobrou, mas o orçamento é equivalente ao de 2012. Raquel Nery apresentou, na reunião, o documento elaborado pela ANDIFES, que demonstra que a manutenção da correção de 4,12% em relação ao orçamento de 2024, presente no Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2025 (PLOA 2025), em tramitação no Congresso Nacional, ampliará ainda mais o déficit orçamentário. Ou seja, grande parte da rede não terá recursos suficientes para finalizar o ano. “Nosso intuito é fazer com que nossas demandas cheguem até os líderes do governo. Na proposta da ANDIFES, endossada pelo PROIFES, seria necessário um acréscimo de R$ 2,5 bilhões para recompor o orçamento das instituições de ensino, tendo como base a dotação orçamentária de 2010”, afirmou Raquel. Itanamara Cavalcante afirmou aos representantes do PROIFES que um dos caminhos para a recomposição orçamentária é o diálogo, colocando-se à disposição para articular com os líderes do Governo uma reunião com o PROIFES. A reunião desta quinta-feira marca mais uma semana de mobilização da Federação em Brasília, não só pela recomposição orçamentária, mas também pela aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA). Na próxima semana, os representantes do PROIFES estarão novamente em Brasília para articulação política com o Parlamento e o Governo, além do acompanhamento da votação da LOA, prevista para quarta-feira (19). Além dos diretores presentes na reunião, também participaram do encontro a integrante do Conselho Deliberativo, Luciene Dias (ADUFG), e o diretor financeiro da ADUFG, Romualdo Pessoa.

Recomposição orçamentária: PROIFES reforça mobilização por mais investimentos nas universidades e institutos federais em reunião com Casa Civil

Na tarde desta quarta-feira (12), dando continuidade às atividades de mobilização do PROIFES, a Federação se reuniu com a secretária adjunta do Programa de Aceleração do Crescimento da Casa Civil da Presidência da República, Mariana Salles, para tratar da recomposição orçamentária das universidades e institutos federais. O encontro contou também com a participação de representantes do Ministério da Educação. Na ocasião, o vice-presidente do PROIFES, Flávio Silva, e a diretora de Seguridade Social, Raquel Nery, explicaram a atual situação das universidades e institutos federais, que vêm sofrendo com a falta de custeio e investimento. “Ao longo dos anos, a quantidade de alunos nas universidades aumentou e o orçamento se achatou. Atualmente, o orçamento de custeio e investimento precisaria ser mais que o dobro para que as necessidades das universidades e institutos federais fossem supridas”, afirmou Flávio Silva. Raquel Nery destacou a mobilização do PROIFES, que também tem como objetivo sensibilizar o governo para as demandas das universidades e institutos federais, que necessitam de uma urgente recomposição orçamentária. “Em um contexto de democracia em risco, entendemos que, quanto mais tivermos investimentos na educação e na ciência, com a construção de universidades fortes, melhor será para o desenvolvimento do país”, ressaltou Raquel. O diretor tesoureiro Jairo Bolter também relatou a precarização da infraestrutura das universidades, que, devido à falta de investimento, estão cada vez mais deterioradas. “Viemos de dois governos que não deram a devida atenção para a educação, e agora necessitamos reparar isso, trabalhando na ampliação do orçamento e custeio”, afirmou Jairo Bolter. A diretora de Direitos Humanos, Rosangela Oliveira, falou sobre a situação dos institutos federais, que também carecem de investimentos. A secretária Mariana Salles destacou a importância de o PROIFES se manter mobilizado pela recomposição do orçamento, especialmente dentro do Congresso Nacional. Ela afirmou que o governo, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o maior plano de investimento da história do Brasil, tem garantido recursos para a educação e, por meio de ações conjuntas com o MEC, promoverá um maior investimento na educação superior.

Aprovação da LOA: PROIFES pressiona Congresso para aprovar orçamento e garantir recursos para educação

O PROIFES-Federação continua sua mobilização em Brasília, atuando junto aos parlamentares para que o Orçamento da União seja aprovado e os efeitos financeiros do acordo assinado pelo PROIFES em 27 de maio de 2024 cheguem aos docentes. Como parte das atividades, nesta terça-feira (12), a Federação realizou um ato pela aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA)  no estacionamento do anexo II da Câmara dos Deputados. A delegação do PROIFES também participou da sessão plenária da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização para a discussão e votação de propostas legislativas, pressionando os parlamentares presentes para a rápida aprovação da LOA. A diretora de Seguridade Social do PROIFES, Raquel Nery, conduziu o ato juntamente com estudantes da União Estadual dos Estudantes da Bahia e da União Nacional dos Estudantes. “Desde a primeira semana de fevereiro, o PROIFES e seus sindicatos federados estão mobilizados na busca pela aprovação da LOA e pela recomposição orçamentária das universidades e instituições de ensino. A luta com os estudantes fica muito mais robusta. Estamos unidos em prol de melhorias e avanços para a universidade pública brasileira”, afirmou Raquel. A Federação considera inadmissível que o serviço público federal se encontre nesse impasse orçamentário, que já entrou no terceiro mês, afetando ações do Governo. “Não podemos aceitar passivamente que os atores responsáveis por essa situação não sejam devidamente nominados”, afirmou o presidente do PROIFES, Wellington Duarte. Cabe ao Congresso aprovar o Projeto de Lei Orçamentária Anual, e os servidores públicos federais não podem pagar o preço dessa irresponsabilidade parlamentar. “Continuaremos a mobilização até que esse absurdo atraso chegue ao seu término e seguiremos participando das negociações nos grupos de trabalho para debater as questões internas tanto do Magistério Superior quanto do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico”, finalizou Wellington. A agenda de mobilização se estende até quinta-feira (13), com reuniões com parlamentares, o Ministério da Educação e representantes do Executivo. Participam das atividades desta semana o vice-presidente Flávio Silva, o diretor tesoureiro Jairo Bolter, o diretor de comunicação Jailson Alves, o diretor de assuntos jurídicos Oswaldo Negrão, a diretora de Seguridade Social Raquel Nery, a diretora de Direitos Humanos Rosângela Oliveira, a segunda secretária Adnilra Sandeski e representantes dos sindicatos federados APUB e SINDEDUTEC.

PROIFES participa de seminário na Câmara dos Deputados que debate o fim do Regime Jurídico Único dos servidores públicos

Na manhã desta terça-feira (11), o PROIFES-Federação esteve presente no seminário promovido pela Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público que discutiu o possível fim do Regime Jurídico Único (RJU) dos servidores públicos, abordando os impactos da decisão sobre a constitucionalidade da Emenda Constitucional nº 19/1998 e da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 2135. O PROIFES, entidade integrante da Frente, foi representado pelo vice-presidente, Flávio Silva, pelo diretor-tesoureiro, Jairo Bolter, pela diretora de seguridade social, Raquel Nery, pelo diretor de comunicação, Jailson Alves, pelo diretor de assuntos jurídicos, Oswaldo Negrão, e por docentes que representaram os sindicatos federados ao PROIFES, SINDEDUTEC e APUB. A coordenadora da Frente, deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), deu abertura ao evento destacando a importância da luta contra o fim do RJU. “Acabar com o regime é um crime contra o Estado brasileiro, pois criará outras formas de entrada no serviço público, prejudicando a estabilidade do servidor e, consequentemente, a qualidade do serviço”, afirmou a parlamentar, que também falou sobre a importância da imediata aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LOA), para que os acordos firmados entre os servidores e o governo sejam cumpridos de fato. Os deputados Rogério Correia (PT-MG), Lídice da Mata (PSB-BA), Reimont Luiz (PT-RJ) e Luciene Cavalcante (PSOL-SP) também participaram do seminário. A programação contou com três palestras com os seguintes temas: “Contexto histórico e desafios do Regime Jurídico Único”; “A gestão do Estado brasileiro que promove transformações estruturais no desenvolvimento do país”; e “Estado, democracia e serviço público: quais os novos paradigmas?” Entenda O RJU foi instituído pela Lei nº 8.112/1990, unificando o vínculo dos servidores públicos civis da União sob um estatuto próprio, garantindo estabilidade, isonomia de direitos e deveres, além de promover maior segurança e eficiência na administração pública. Antes do RJU, coexistiam diferentes regimes, como o estatutário e o celetista, gerando desigualdades e desafios na gestão de pessoal. A validade das mudanças no texto da Constituição de 1988, promovidas pela Emenda Constitucional nº 19/1998 (reforma administrativa do governo de Fernando Henrique Cardoso), que alterou o regime jurídico dos servidores públicos ao modificar o caput do artigo 39 da Constituição Federal, é tema de questionamento na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 2135. Com o avanço das discussões sobre o tema, o futuro do serviço público brasileiro pode passar por mudanças significativas. “Estamos aqui na defesa do serviço público federal, estadual e municipal. Quando se atacam os servidores públicos, temos uma ameaça constitucional que impactará a população, tanto na saúde, quanto na educação e na segurança pública. Essa desestabilização do servidor impacta todo o Estado democrático de direito, por isso precisamos fazer uma defesa intransigente de todos os servidores”, afirmou o diretor de assuntos jurídicos do PROIFES, Oswaldo Negrão. Imagem capa: Claudio Reis

8 de Março: Celebrando a Luta e a Força das Mulheres

Neste 8 de março,  Dia Internacional da Mulher, o PROIFES-Federação celebra e reforça a importância da participação feminina em todos os espaços de representação, inclusive dentro do movimento sindical.  Historicamente, as mulheres desempenharam papéis importantes na defesa dos direitos trabalhistas, enfrentando desafios e barreiras para garantir melhores condições de trabalho, equidade salarial e direitos fundamentais. No ambiente sindical, sua atuação tem sido decisiva para ampliar o debate sobre questões de gênero, fortalecer políticas de inclusão e promover mudanças estruturais. Recentemente, o PROIFES Federação realizou uma revisão estatutária que garante a paridade de gênero na composição da sua diretoria. Essa mudança reafirma o compromisso do PROIFES com a construção de um sindicalismo mais inclusivo e plural.A  medida não apenas amplia as oportunidades de participação das mulheres, mas também fortalece a luta por direitos e políticas que beneficiem toda a categoria docente. Além de homenagear todas as mulheres que lutam diariamente por um mundo mais igualitário, a Federação reafirma o seu compromisso de continuar promovendo mudanças que garantam a equidade e o respeito. O caminho para uma sociedade mais justa passa  pelo reconhecimento e valorização do papel das mulheres em todos os espaços de decisão. O PROIFES Federação segue firme na defesa da igualdade de gênero e na construção de um sindicalismo cada vez mais representativo e democrático. A luta continua, e as mulheres seguem na linha de frente, transformando a história com coragem e determinação.