Nota de repúdio do PROIFES-Federação ao atentado contra o Supremo Tribunal Federal

O PROIFES-Federação manifesta seu repúdio ao atentado contra o Supremo Tribunal Federal ocorrido na última quarta-feira (13) em Brasília, um resultado do ódio político, instalado no Brasil nos últimos anos. O ataque deixa evidente que ainda não superamos as ameaças do radicalismo e do extremismo político que culminaram na tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023. Na ocasião, vimos a articulação de grupos antidemocráticos que, inconformados com a vitória legítima do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022, buscaram atacar as instituições democráticas do Brasil. O atentado desta quarta-feira, demonstra que a semente do extremismo continua a ser uma constante ameaça à democracia brasileira e nos coloca em alerta contra um movimento golpista que ainda está vivo em setores da sociedade. O PROIFES-Federação reafirma seu posicionamento contra qualquer ato que tente intimidar e fragilizar o estado de direito e as estruturas democráticas do país. Devemos continuar vigilantes no combate a discursos que promovem a violência e a desestabilização política, principalmente por meios digitais, que são meios potentes na disseminação de discursos de ódio e fake news. Além disso, ressaltamos que o último acontecimento deve enterrar todas as possibilidades de anistia para os envolvidos no 8 de janeiro.

G20 Social vai debater importância do serviço público para a inclusão social no Brasil

PROIFES-Federação, entidade que compõe a Aliança das Três Esferas está presente no evento Entidades filiadas à Central Única dos Trabalhadores (CUT), PROIFES-Federação, Confetam, Fenasepe, Condsef/Fenadsef, CNTE, CNTSS e Sinagências , que compõem a Aliança das Três Esferas, levam para o G20 Social o debate sobre a importância do serviço público para a inclusão social no Brasil. Essa é a primeira vez na história da Cúpula de Líderes do G20 em que uma Cúpula Social será realizada ouvindo vozes de representantes da sociedade civil organizada, das economias mais potentes do mundo. O G20 Social acontece entre os dias 14 e 16 na cidade do Rio de Janeiro. O vice-presidente do PROIFES-Federação, Flavio Silva, o diretor de políticas educacionais, Carlos Alberto Marques; a diretora de direitos humanos, Rosangela Oliveira; e a segunda secretária, Adnilra Sandeski, estão presentes no evento. A oficina “A importância do serviço público para a inclusão social” está sendo realizada nesta manhã (14) no espaço Armazém Kobra, na sala K Primeiro 18, com capacidade para 117 pessoas. “Iremos apresentar a realidade brasileira para os representantes dos países que participarão do encontro. A ideia é mostrar o quanto o Brasil está aquém em investimentos no setor público, comparado a outros países, inclusive países liberais como os Estados Unidos da América, Inglaterra e França. Chamaremos a atenção para as políticas fiscais de restrição aos investimentos públicos adotadas pelos últimos governos. Uma das causas da desigualdade social no país é o baixo investimento em serviços públicos de qualidade. E as políticas fiscais vão na contramão disso para garantir a rentabilidade do sistema financeiro”, comentou o diretor da Condsef/Fenadsef e da CUT, Pedro Armengol. Modelo de Estado é tema que deve envolver a sociedade A oficina deve ganhar também novas camadas após o julgamento da ADI 2.135 onde o Supremo Tribunal Federal (STF), por 8 votos a 3, decretou essa semana o fim do Regime Jurídico Único (RJU). A decisão é considerada desastrosa e acende preocupações com relação aos debates sobre modelo de Estado, inclusive dadas as constantes pressões existentes para aprovação de uma reforma Administrativa. A Aliança das Três Esferas protagonizou, ao lado de dezenas de entidades representativas de servidores públicos, uma unidade que foi fundamental para barrar o avanço da PEC 32/20, de Bolsonaro-Guedes. “A luta vai continuar e esse é um debate que deve envolver toda a sociedade. Estaremos atentos aos desdobramentos e em luta permanente por direitos e valorização dos servidores e serviços públicos brasileiros”, reforçou Armengol. Pilares para a classe trabalhadora Durante os três dias do G20 Social serão realizadas outras atividades organizadas pelas entidades da sociedade civil como debates, encontros, workshops, plenárias e rodas de conversa. As discussões sempre terão como norte as três prioridades definidas pela presidência brasileira do G20 para discussões globais: combate à fome, à pobreza e às desigualdades; combate às mudanças climáticas e transição energética justa; e nova governança global. Durante o encontro também será realizada uma feira com 180 bancas de alimentos, publicações, serviços e artesanatos. Além disso, o Festival Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza apresentará shows de grandes artistas brasileiros, nas três noites. Ao final das discussões, acontecerá uma grande plenária para a aclamação do texto final.  Fonte: CONDSEF