Doutores enfrentam penalidades salariais e alta taxa de sobre-educação, mostra Ipea
Prêmio salarial para doutores no setor educacional é de apenas 1,1% sobre o salário-hora, enquanto nos setores não educacionais, esse prêmio atinge 8,7% O prêmio salarial para doutores, que é a associação da remuneração dos profissionais com a titulação de doutorado, é de apenas 1,1% sobre o salário-hora no setor educacional. O dado faz parte de um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado nesta segunda-feira (26). No caso dos setores não-educacionais, segundo a pesquisa, o prêmio atinge 8,7% do salário-hora. Além disso, quase metade dos doutores no setor educacional e 84% dos de setores não-educacionais estão empregados com sobre-educação. Ainda nos setores não-educacionais, outro resultado ressalta a subutilização e valorização defasada de doutores no mercado de trabalho: existe uma redução de 6,4% nos rendimentos por hora dessa parcela de profissionais. O percentual corresponde à comparação com os profissionais com ocupações em alinhamento à formação. No caso do setor educacional, não há evidências de penalidade salarial. Os dados levam à conclusão de que o prêmio salarial reduzido da titulação pode diminuir a atratividade dos cursos de doutorado para novos estudantes. A análise é do autor do estudo, Daniel Gama. Ele, que também é especialista em políticas públicas e gestão governamental no Ipea, destaca que os dados evidenciam “a dificuldade de inserção e aproveitamento dos doutores no mercado privado brasileiro, o que pode prejudicar o desenvolvimento tecnológico das firmas e o desempenho econômico”. A pesquisa foi feita com base em dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2010 e 2021. Fonte: CNN
PROIFES-Federação parabeniza a CUT pelos seus 41 anos de luta e resistência em prol dos trabalhadores brasileiros
É com satisfação que o PROIFES-Federação parabeniza a Central Única dos Trabalhadores (CUT) pelos seus 41 anos de luta em defesa dos direitos da classe trabalhadora do Brasil. Desde sua fundação, a CUT tem se consolidado como um pilar na defesa dos direitos dos trabalhadores urbanos e rurais. Sua trajetória se entrelaça com a história das conquistas sociais e econômicas do país, sempre com uma postura firme e combativa contra qualquer retrocesso. A parceria e colaboração entre o PROIFES e a CUT têm sido fundamentais para a consolidação das conquistas da carreira docente e valorização da educação pública brasileira, sempre buscando a proteção dos direitos trabalhistas e a promoção de um ambiente de trabalho mais justo e igualitário. O PROIFES-Federação saúda a CUT por mais um ano de existência, com a convicção de que sua atuação continuará contribuindo para que o Brasil se torne um país mais justo e democrático, onde os direitos dos trabalhadores sejam respeitados e ampliados.
CUT celebra seus 41 anos reafirmando seu papel na história do país
Central Única dos Trabalhadores teve papel fundamental na história recente do país e continua atuante em defesa da classe trabalhadora A Central Única dos Trabalhadores (CUT), foi fundada em 28 de agosto de 1983, em São Bernardo do Campo (SP), e é, hoje, a maior central sindical da América Latina e a quinta maior do mundo. A entidade sempre defendeu os interesses da classe trabalhadora, tanto no Brasil quanto no exterior e está no seu DNA a busca por melhores condições de vida e trabalho do brasileiro, da autonomia sindical e da independência em relação ao estado, partidos políticos e outras instituições. Além da defesa incessante das liberdades democráticas no país. Nesses 41 anos de existência, a entidade foi marcada por inúmeras mobilizações e lutas em defesa dos trabalhadores: foram greves em todo Brasil exigindo reajustes salariais, garantias no emprego e contra demissões e trabalhos precarizados; campanhas por trabalho, terra, moradia, salário, previdência pública e caravanas em defesa da democracia, entre tantas outras. Visando lutar para garantir o estado democrático de direito, a CUT esteve, por exemplo, no movimento “Diretas Já” que começou a tirar o Brasil das garras da ditadura militar. Esteve, também, junto à população brasileira, nos atos que pediram o impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello, protestou contra as medidas econômicas neoliberais de FHC, contra a reforma trabalhista do presidente Michel Temer e contra as destruições sociais macabras do último governo de extrema direita. Esses só são alguns dos exemplos das infinidades de ações em que a entidade marcou presença durante essas mais de quatro décadas de existência. Este ano, a CUT está em campanha contra os juros altos, que estão atrapalhando o progresso e desenvolvimento do país. “Não dá para falar das lutas e conquistas no mundo do trabalho e na história do país sem falar da importância do envolvimento da CUT nesses assuntos. Foram 41 anos de muita luta e desafios. Por isso, dia 28 de agosto é dia de celebrar com muito orgulho o aniversário da CUT”, afirma Maria Aparecida Faria, Secretária de Comunicação da CUT Nacional. Fonte: CUT Nacional