Conselho Deliberativo do PROIFES se reúne nesta sexta-feira
Conselho avalia processo de negociação e debate diretrizes para o XX Encontro Nacional da Federação Nesta sexta-feira (09) o Conselho Deliberativo do PROIFES realizou mais uma reunião em Brasília. O encontro conduzido pelo presidente, Wellington Duarte, teve como pauta quatro pontos importantes: Informes, Avaliação do processo de negociação, Encaminhamentos e Deliberações sobre o XX Encontro Nacional da Federação. Na apresentação dos informes foram destacadas as principais atividades em que a Federação esteve envolvida recentemente como a 5º Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, o 10º Congresso Mundial da Internacional da Educação e a 76º Reunião anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) que aconteceu em Belém/PA. Durante o encontro, o Conselho Deliberativo avaliou o cenário político e todo o processo de negociação com o Governo Federal que resultou nas assinaturas dos acordos no dia 27 de maio e 26 de junho. Na ocasião, foram discutidos os avanços obtidos até o momento e os pontos que necessitam de maior atenção e as estratégias a serem adotadas pelo PROIFES para garantir que as demandas dos docentes das universidades e institutos federais sejam atendidas. “Diante do cenário enfrentado pelo PROIFES durante todo o processo de negociação, a Federação se comportou como uma entidade democrática e federalista se mantendo firme e atuante. O período negocial foi pedagógico para o PROIFES que também teve que enfrentar uma enxurrada de fake news, saímos desse processo fortalecidos como uma Federação com representatividade e que respeita as decisões das suas bases. Seguiremos na defesa dos interesses dos docentes mantendo o diálogo e a luta por melhores condições de trabalho e pela valorização da educação pública” afirmou Wellington Duarte. Por fim, o Conselho Deliberativo debateu e deliberou sobre a organização do XX Encontro Nacional do PROIFES. O evento é um espaço de discussão e formulação de políticas que irão nortear as ações da Federação nos próximos anos. Durante a reunião, foram decididos os temas centrais do Encontro, bem como o formato e a metodologia a serem adotados, visando garantir a ampla participação dos delegados e apreciação efetiva das questões colocadas.
Nota de repúdio contra o genocídio dos povos Guarani Kaiowá
O PROIFES-Federação, por meio do seu GT de Direitos Humanos repudia os ataque contra os indígenas Guarani-Kaiowá que estão em retomada na Terra Indígena (TI) Panambi-Lagoa Rica, em Douradina (MS). No último final de semana, dois ataques de fazendeiros em um intervalo de pouco mais de 24 horas deixaram 11 indígenas feridos, dois deles gravemente, com tiros na cabeça e no pescoço. O conflito teve início no dia 13 de julho de 2024, quando territórios ancestrais já delimitados, porém com a demarcação estagnada e sobrepostos por fazendas, foram retomados pelo povo Guarani-Kaiowá. Em reação, fazendeiros montaram um acampamento a poucos metros de uma das ocupações indígenas e, já em 14 de julho, balearam um homem na perna. Os episódios de violência contra os Guarani-Kaiowá são inaceitáveis e ferem os direitos humanos, a dignidade e a integridade física e cultural desses povos. As ações brutais e covardes contra os indígenas, que incluem agressões físicas, ameaças e destruição de propriedades, evidenciam a histórica violação dos direitos territoriais indígenas no Brasil. Cabe destacar que a Constituição Federal reconhece o direito dos povos indígenas às suas terras tradicionais, sendo dever do Estado garantir a segurança e a preservação dos direitos desses povos. Desta forma, o GT de Direitos Humanos do PROIFES ressalta a importância do fortalecimento das políticas públicas de demarcação e proteção territorial, bem como da promoção de ações de inclusão social que respeitem e valorizem a diversidade cultural e étnica dos povos indígenas brasileiros. Por fim, o PROIFES manifesta solidariedade ao povo Guarani-Kaiowá, reafirmando seu compromisso com a defesa dos direitos humanos, do respeito à diversidade e da promoção da justiça social. Não nos calaremos diante da violência e da opressão que visam enfraquecer a luta legítima dos povos indígenas por seus direitos.