APUB – Brasil forma mestres e doutores para desemprego

[vc_row width=”full” css=”%7B%22default%22%3A%7B%22margin-top%22%3A%220%22%2C%22margin-bottom%22%3A%220%22%2C%22padding-top%22%3A%220%22%2C%22padding-bottom%22%3A%220%22%7D%7D”][vc_column css=”%7B%22default%22%3A%7B%22margin-top%22%3A%220%22%2C%22padding-top%22%3A%220%22%7D%7D”][us_text text=”Notícias PROIFES” icon=”far|newspaper” css=”%7B%22default%22%3A%7B%22color%22%3A%22%23ffffff%22%2C%22text-align%22%3A%22center%22%2C%22font-family%22%3A%22h1%22%2C%22text-transform%22%3A%22uppercase%22%2C%22font-size%22%3A%222rem%22%2C%22background-color%22%3A%22_header_middle_text_hover%22%2C%22padding-left%22%3A%2210px%22%2C%22padding-top%22%3A%2215px%22%2C%22padding-bottom%22%3A%2215px%22%2C%22padding-right%22%3A%2210px%22%7D%7D”][/vc_column][/vc_row][vc_row height=”auto”][vc_column css=”%7B%22default%22%3A%7B%22border-style%22%3A%22solid%22%2C%22border-bottom-width%22%3A%221px%22%2C%22border-color%22%3A%22_header_middle_text_hover%22%7D%7D”][us_separator size=”small”][us_post_title tag=”h1″ css=”%7B%22default%22%3A%7B%22color%22%3A%22_header_middle_text_hover%22%2C%22font-family%22%3A%22h1%22%2C%22font-weight%22%3A%22400%22%2C%22padding-top%22%3A%220px%22%7D%7D”][us_post_date format=”smart” icon=”far|calendar” css=”%7B%22default%22%3A%7B%22color%22%3A%22_header_middle_text_hover%22%2C%22text-transform%22%3A%22uppercase%22%2C%22font-size%22%3A%220.9rem%22%7D%7D”][/vc_column][/vc_row][vc_row height=”small” gap=”” css=”%7B%22default%22%3A%7B%22margin-bottom%22%3A%220%22%2C%22padding-bottom%22%3A%220%22%7D%7D”][vc_column css=”%7B%22default%22%3A%7B%22margin-bottom%22%3A%220%22%2C%22padding-bottom%22%3A%220%22%7D%7D”][us_post_image media_preview=”1″ has_ratio=”1″ ratio=”16×9″ thumbnail_size=”full” css=”%7B%22default%22%3A%7B%22margin-bottom%22%3A%221.5rem%22%7D%7D”][us_sharing providers=”facebook,twitter,whatsapp” type=”solid” align=”right” text_selection=”1″ text_selection_post=”1″ css=”%7B%22default%22%3A%5B%5D%7D”][us_separator size=”small”][vc_column_text]O problema tem saída, é preciso um outro projeto político voltado para o investimento na pesquisa e ciência
Entre 2014 e 2017, o total de brasileiros com doutorado passou de 168.677 para 229.732. Um crescimento de 36,1%. Já o número de doutores sem emprego formal em sua área de especialização passou de 41.406 para 63.603 no mesmo período. Ou seja, um aumento de 53,6%.
Esses dados são os últimos oficiais do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), órgão ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Esses números foram analisados na reportagem “Triturando Diplomas”, publicada na revista Piauí, em dezembro de 2021. No texto, fica evidente a cruel realidade de um Brasil que não valoriza seus pesquisadores e cientistas, levando grande parte ao desemprego, a desistirem da carreira científica ou a migrarem para outros países com ambiente mais favorável à ciência.
Nesta análise feita pela Revista Piauí, jovens doutores revelam a tristeza em ter que trabalhar em outra área ou mesmo “fazer bicos” devido ao desemprego. Há os que buscam carreira acadêmica, mas enfrentam mais dificuldades. “Para os doutores, uns jovens e outros nem tanto, a carreira de professor é um caminho – mas a pretensão esbarra na redução drástica de concursos para docentes efetivos,” cita o texto.
Em várias áreas, o atual governo desponta como o pior da década. É o caso do investimento na formação dos seus cientistas e pesquisadores, o menor nos últimos 10 anos.

Como viemos parar aqui?
Aqui cabe fazer uma retrospectiva histórica para entendermos como chegamos até aqui:
Um levantamento da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) mostra que a quantidade de programas de mestrado e doutorado subiu de 714, em 1995, para 2.147, em 2015.
Houve um crescimento de 401% no número de mestres e doutores, onda provocada pelo aumento de oportunidades de acesso à pós-graduação.
O que podemos chamar de boom da ciência veio acompanhado de políticas públicas e projetos de expansão das universidades. Se nos governos FHC (1995 a 2002), foram criadas 6 universidades federais, chegando a 45 em 2002, nos governos Lula (2003 a 2010), houve um salto: foram criadas 14 novas universidades federais e dezenas de institutos federais.
Porém, em 2016, o governo Temer conseguiu aprovar a chamada PEC do Teto de Gastos, que gerou a Emenda Constitucional (EC) 95 que congelou os investimentos em áreas sociais, especialmente na educação.
Na mesma toada, veio o governo de Jair Bolsonaro e seu projeto de desvalorização, perseguição e destruição da universidade e da ciência. O ano de 2019 começou com cortes no ensino superior. A situação se agravou ainda mais quando o Ministério da Economia, se aproveitando da crise da pandemia de Covid-19, cortou cerca de 90% dos recursos destinados à ciência e tecnologia, eliminando bolsas e inviabilizando projetos de pesquisa.

Fuga de cérebros
Este beco sem saída, muitas vezes, empurra pesquisadores altamente qualificados para outros países. É a chamada “fuga de cérebros”, que tem revelado um triste cenário para o Brasil – ainda mais quando se sabe que cada centavo investido em pesquisa geraria retorno para o desenvolvimento de um país.
Existe solução para o problema, já que mesmo com o descaso dos governos Temer e Bolsonaro tivemos crescimento nessa área na última década.
Há estrutura e profissionais altamente qualificados para alavancar a produção científica no Brasil, mas é preciso um projeto político diferente no poder, que invista e amplie o leque de políticas públicas voltada para a recuperação do nível de investimento em ciência, aumento do número e do valor das bolsas oferecidas a pesquisadores, contratação de mais profissionais, redução na burocracia e estímulo à inovação nos setores público e privado (que não investe quase nada em pesquisa).

Fonte: APUB[/vc_column_text][us_separator size=”small”][us_post_taxonomy taxonomy_name=”post_tag” color_link=”” text_before=”Tags:” css=”%7B%22default%22%3A%7B%22text-transform%22%3A%22uppercase%22%2C%22font-size%22%3A%220.9rem%22%2C%22border-style%22%3A%22solid%22%2C%22border-top-width%22%3A%221px%22%2C%22border-bottom-width%22%3A%221px%22%2C%22border-color%22%3A%22%23e8e8e8%22%7D%7D”][us_separator size=”small”][/vc_column][/vc_row][vc_row height=”auto” us_bg_overlay_color=”rgba(27,124,204,0.10)” content_placement=”bottom”][vc_column][vc_row_inner][vc_column_inner][us_separator size=”small”][vc_column_text css=”%7B%22default%22%3A%7B%22color%22%3A%22_header_middle_text_hover%22%2C%22font-weight%22%3A%22400%22%2C%22text-transform%22%3A%22uppercase%22%2C%22font-size%22%3A%221.5rem%22%7D%7D”]Notícias Relacionadas[/vc_column_text][us_separator size=”small”][us_carousel post_type=”related” orderby=”rand” items_quantity=”5″ items_layout=”868″ items_valign=”1″ ignore_items_size=”1″ columns=”5″ items_gap=”0.75rem” carousel_arrows=”1″ carousel_arrows_offset=”1rem” carousel_dots=”1″ carousel_slideby=”1″][/vc_column_inner][/vc_row_inner][us_separator show_line=”1″][/vc_column][/vc_row][vc_row css=”%7B%22default%22%3A%7B%22color%22%3A%22_header_middle_bg%22%2C%22background-color%22%3A%22_header_middle_text_hover%22%2C%22margin-bottom%22%3A%2250px%22%2C%22border-radius%22%3A%2250px%22%7D%7D”][vc_column][vc_row_inner content_placement=”bottom”][vc_column_inner][vc_column_text css=”%7B%22default%22%3A%7B%22font-weight%22%3A%22400%22%2C%22text-transform%22%3A%22uppercase%22%2C%22font-size%22%3A%221.5rem%22%7D%7D”]Agência Proifes[/vc_column_text][us_separator size=”small”][us_carousel taxonomy_category=”editora-proifes,tv-proifes,redes-proifes,galeria-proifes,radio-proifes” items_quantity=”3″ items_layout=”917″ columns=”5″ items_gap=”0.75rem” carousel_arrows=”1″ carousel_arrows_offset=”1rem” carousel_slideby=”1″][us_separator size=”large”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][/vc_column][/vc_row]

Gostou do conteúdo? compartilhe!

Pular para o conteúdo