ADURN-Sindicato considera reajuste proposto pelo governo Bolsonaro insuficiente e fora da realidade

ADURN-Sindicato considera reajuste proposto pelo governo Bolsonaro insuficiente e fora da realidade

Insuficiente e fora da realidade, é assim que a diretoria do ADURN-Sindicato define o reajuste linear de 5% para os servidores do Executivo, anunciado pelo governo Bolsonaro na noite desta quarta-feira (14), e previsto para ser implementado a partir de julho. Sem reajuste desde 2015, os docentes das universidades federais acumulam perdas que se aproximam dos 40%.

Apesar de não repor sequer a inflação acumulada nos 12 últimos meses – que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 11,3% – o reajuste é uma resposta, dada pelo governo, às pressões das categorias do serviço público que, desde o início do ano, se mobilizam por todo o país. A proposta, no entanto, não chegou a ser negociada com nenhuma das entidades representantes do funcionalismo.

Anunciada no momento em que Bolsonaro precisa de uma “cortina de fumaça”, após uma sequência de semanas tomadas por revelações de escândalos de corrupção em diversas pastas do Governo Federal, a medida possui também forte caráter eleitoreiro.

O ADURN-Sindicato se soma ao PROIFES-Federação para criticar de forma veemente a falta de sensibilidade deste governo em relação aos servidores públicos federais e reitera que manterá a campanha de mobilização com o objetivo de alcançar o apoio dos parlamentares para, então, termos uma justa reposição e política salarial para 2023.

Fonte: ADURN-Sindicato

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